Pergunto aos senhores que discursam
No ecrã do meu receptor,
Se a eles também afectam,
Os males que nos causam dor.
Pergunto-lhes se os filhinhos,
Ao sair da universidade,
Também pedem pel'os cantinhos,
Em busca da felicidade.
Se esses pais tão conscientes,
E de medidas tão austeras,
Os tratam como negligentes,
Como àqueles que ficam à espera.
Ou se correm a metê-los
Na empresa de um amigo.
Dos que são todos desvêlos,
E só olham pr'o umbigo.
Pergunto àqueles trapaceiros
Eleitos para governar,
Se os seus fofos travesseiros
Lhes permitem repousar.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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6 comentários:
Podes perguntar à vontade porque eles não respondem!
São uns cretinos que não sabem o que andam a fazer...ou então sabem muito bem e ainda é pior!
Abraço
Rosinha, minha amiga,
Imaginando que têm dois olhos, parece-me que só vêm com um deles... aquele que vê os seus interesses, o outro... está cego.
Chapeau, meu caro Bartolomeu. Na melhor tradição da poesia feita flecha...
Os tempos vão de feição, meu caro Dr. José Mário, e as paciências esgotam-se.
Embora muitas vezes a eloquência me reduza a um silêncio de quem inveja o que lê e leio de novo em ritmo sôfrego, dado ao silêncio continuo a visitar, a sujar os tapetes desta tua casa,
cumprimentos,
JD
P.S.: Atribuí-lhe a simbologia de um prémio lá no meu pequeno canto.
Olá James.
Tenho descurado a caixa dos comentários e a visita aos blogs que me dão gosto ler - enquanto escrevo estas linhas bato com a mão fechada no peito e repito três vezes o acto de contrição, mea culpa - acredito estar a converter-me ao eremitismo ou ao masoquismo... decisão que se mantem por tomar.
Agradeço a atribuição do símbolo - desemerecida, segundo a minha opinião - saber que alguem lê o que transcreve os nossos pensamentos e que ainda por cima aprecia, é o melhor "prémio" esperado.
;)
;)
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