Eu... sonho sonhos
Já, por outros sonhados.
E... cuido que invento
Os, sonhos que sonho!
Eu... sonho sonhos
E... cuido que invento
Os, sonhos que sonho
Já, por outros sonhados.
Eu... sonho que invento
Os sonhos sonhados
Por outros, que eu cuido
Já terem sonhado
E sonho... e invento
Sonhos e mais sonhos
E, num sonhar lento
Ponho outros nos sonhos
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
A coisa da coisa...
Inspirado no post "Que coisa!", publicado no http://www.quartarepublica.blogspot.com/
O mundo é feito de coisas.
Coisas que antes de ser,
As coisas que cremos que são,
Nos parecem ser as coisas,
Que por vezes queremos ver,
Sem cuidar de serem, aquilo que de veras são.
Vemos coisas bem bonitas.
Vemos coisas d'encantar.
Vemos as coisas mais belas.
Vemos coisas infinitas,
Que nos chegam, sem esperar,
Sem que suspeitemos delas.
Vemos coisas de saudade.
E coisas de gratidão.
Vemos coisa de verdade.
Vemos coisas de paixão.
Vemos coisas completas.
Vemos coisas em criação.
Vemos almas abertas.
Querendo dar-nos a mão!
Vemos coisas incessantes,
Que fazem o mundo girar!
Vemos coisas gritantes,
Que nos fazem irritar!
Mas vemos sinais de amor,
Neste mundo a palpitar.
São coisas que dão calor.
São coisas para valorizar.
Mas é das coisas do mundo
Que este mundo é feito
E sabemos... lá no fundo
Que é pr'á coisa que temos jeito!
O mundo é feito de coisas.
Coisas que antes de ser,
As coisas que cremos que são,
Nos parecem ser as coisas,
Que por vezes queremos ver,
Sem cuidar de serem, aquilo que de veras são.
Vemos coisas bem bonitas.
Vemos coisas d'encantar.
Vemos as coisas mais belas.
Vemos coisas infinitas,
Que nos chegam, sem esperar,
Sem que suspeitemos delas.
Vemos coisas de saudade.
E coisas de gratidão.
Vemos coisa de verdade.
Vemos coisas de paixão.
Vemos coisas completas.
Vemos coisas em criação.
Vemos almas abertas.
Querendo dar-nos a mão!
Vemos coisas incessantes,
Que fazem o mundo girar!
Vemos coisas gritantes,
Que nos fazem irritar!
Mas vemos sinais de amor,
Neste mundo a palpitar.
São coisas que dão calor.
São coisas para valorizar.
Mas é das coisas do mundo
Que este mundo é feito
E sabemos... lá no fundo
Que é pr'á coisa que temos jeito!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Suor...
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Eternamente...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Sou Uma Ilha (Ai Éme An Ailande... Énd a Roque Quén Fil Nau Péin... Énd Anailande Névar Crai)
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
O Ser eo Tempo
sábado, 13 de novembro de 2010
Quark
Eu, sou um átomo...
Para todos e cada um que olho,
Vejo um átomo, vejo átomos.
Vejo grupos de átomos,
Famílias de átomos, classes de átomos.
É certo que cada uma destas famílias,
Classes...
Formam no seu conjunto,
Partículas elementares,
As quais... constituem, outros átomos.
Resumindo;
Eu, não sou um átomo...
Todos os que me rodeiam, não são átomos!
Somos partículas fundamentais...
Construímos todas as outras partículas
E não somos compostas de partículas menores!
Mas...
Para o universo, somos quarks.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Eu da Alma
Sentado na poltrona da sala,
Observo o mundo lá fora.
Ao fundo, os três moinhos.
Em volta, o vento não se cala,
E leva-me na mesma hora,
Pelo mundo e seus caminhos.
Serpenteia o rio, lá ao fundo,
Verdejam os montes em redor.
A gente, lá vai na sua lida,
Espalhada, ocupando o mundo,
Cultivando a terra com amor.
Cada um, cumprindo a sua vida.
O sol, já aquece a terra húmida,
Rega do orvalho da madrugada.
Exalta os sentidos, as vontades.
Solta dos seres, a energia contida.
Faz trinar os cantos da passarada.
Anima os corpos, lava-os de maldades.
Aqui, da poltrona da minha sala,
Olho as nuvens que correm pelo céu.
Olho o espaço infinito, o horizonte.
Escuto o vento à volta, que não se cala.
Aqui, no alto deste monte…
Penso, se a minha alma tem um Eu.
Observo o mundo lá fora.
Ao fundo, os três moinhos.
Em volta, o vento não se cala,
E leva-me na mesma hora,
Pelo mundo e seus caminhos.
Serpenteia o rio, lá ao fundo,
Verdejam os montes em redor.
A gente, lá vai na sua lida,
Espalhada, ocupando o mundo,
Cultivando a terra com amor.
Cada um, cumprindo a sua vida.
O sol, já aquece a terra húmida,
Rega do orvalho da madrugada.
Exalta os sentidos, as vontades.
Solta dos seres, a energia contida.
Faz trinar os cantos da passarada.
Anima os corpos, lava-os de maldades.
Aqui, da poltrona da minha sala,
Olho as nuvens que correm pelo céu.
Olho o espaço infinito, o horizonte.
Escuto o vento à volta, que não se cala.
Aqui, no alto deste monte…
Penso, se a minha alma tem um Eu.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Dizem que a vida é feita de choro e de riso...
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Silêncio...!
Ouve-se, o silêncio?
Sim! E a distância também.
A ausência dos ruídos comuns, aqueles que nos habituámos no dia-a-dia a escutar, é uma sensação estranha. Quando sucede encontrar-nos num local e, subitamente percebermos que não existe qualquer ruído em nosso redor, somos instintivamente compelidos a prestar maior atenção ás formas físicas que a nossa visão alcança.
O local onde a foto deste post foi obtida, situa-se na Serra do Açor. Um local elevado, de onde se avistam em toda a volta, pequenas povoações e serras... serras após outras serras, dando-nos a ilusão que o mundo é uma sequência infindável de serras, montes que se perdem, horizonte fora, até ao fim do mundo.
Passei neste local, cerca de 45 minutos, sem que passasse um único automóvel, se passasse 45 horas, 45 dias, 45 anos, 45 séculos, talvez o tempo não fosse outro que aquele que demorou 45 minutos.
A ausência de ruído, após os primeiros instantes de surpreza e de "ajuste" do nosso sensorial ao silêncio, conduz-nos ao relaxe, ao esvaziamento e abre a porta que nos transporta até ao auto-conhecimento, ao entendimento do que somos, de que somos e do que desejamos ser.
domingo, 5 de setembro de 2010
Uma Porta para o Paraíso
«Só o Amor, dá Sentido à Vida»
Esta, é uma frase de Dalai Lama.
O Senhor Presidente da nossa República, apelou este ano aos seus concidadãos, que fizessem férias dentro do país.
Tenho a opinião de que Aníbal Cavaco Silva, fala de menos acerca daquilo que diz respeito aos assuntos importantes da política e da sociedade, ou que fala menos do que esperaríamos. Relativamente a este apelo, considero que disse o essencial. E o essencial é reconhecer a beleza aprazível de imensos locais do nosso país, desfrutando deles. E... só é possível reconhecer a beleza, se o amor habitar os nossos sentimentos.
As fotos foram obtidas na praia fluvial de Fragas de São Simão um lugar mágico, onde é impossível não descobrirmos o amor que dá sentido à vida!
sábado, 4 de setembro de 2010
Porque parámos de querer?
Mahatma Gandhi, teve o seguinte pensamento: «Esquecermo-nos de como cavar a terra e de como cuidar do solo é esquecermo-nos de nós próprios»
Casal de São Simão, é o nome da aldeia que se vê na imagem. Pertence ao concelho de Figueiró dos Vinhos e estende-se pela crista de uma elevação, de um lado e de outro da única rua existente.
As casas, são construídas em Xisto e encontram-se na quase totalidade, restauradas, adaptadas interirormente às "necessidades" modernas e exteriormente, respeitando ao máximo a arquitectura tradicional, empregando materiais naturais.
A origem desta povoação, perde-se nas brumas dos tempos, contudo, sabe-se que os seus habitantes, aqueles que a construiram, trabalhavam árduamente a terra, retirando dela o seu sustento.
Casal de S. Simão, encontra-se entre duas ribeiras, do Fato e de Alge. Do lado da Ribeira do Fato, existe o Vale da Abundância, onde diáriamente, com a ajuda de bois e de burros, homens e mulheres, semeavam e colhiam o seu sustento. Ao longo da Ribeira de Alge, existem ainda, ruínas e velhos moínhos, onde era moído o cerreal, que depois de transformado em farinha, dava origem ao pão que era cozido nos fornos de lenha do Casal. A par com a criação de animais domésticos, a pesca de que as duas ribeiras eram fartas, proporcionávam aos habitantes do Casal de São Simão, duas fontes excelentes de provimento alimentar.
Contudo, chegou a era em que estes habitantes, cansados do trabalho árduo do cultivo da terra, começaram a deslocar-se para as cidades, em busca de "melhor vida".
Hoje, a autarquia, requalificou toda esta área, concorrendo a fundos comunitários para restaurar as habitações e construíndo praias fluviais, acessos e infra-estruturas de apoio às mesmas, visando o retorno e a fixação de populações.
Por enquanto, existe um núcleo de habitantes que ocupa as casas em épocas de férias, não residindo efectivamente nelas, mas mantendo-as, dando alguma vida à aldeia que se encontrava "morta".
Será que um dia irão redescobrir o prazer de cavar a terra, tratar o solo e retirar dele o seu sustento?
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O Esvaziamento
O interior do nosso país, sofre de esvaziamento!
Cheguei a esta triste constatação, durante os breves dias que passei em Figueiró dos Vinhos. Na verdade, não me limitei a permanecer naquela Vila pertencente ao concelho de Leiria. Visitei também Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Lousã. Percorri estradas e serras de maravilhosa beleza natural, encontrei excelentes praias fluviais, percorri ruas e becos de características aldeias de xisto. Encantei-me com a paisagem e as gentes, entristeceu-me a falta de querer e de esperança que habita os corações das gentes.
Quando não se possui nada; credo, terra, saber, vontade, sonhos, é natural que se tente alcança-los, mas, quando se possuiu tudo isso e se perdeu, a angústia toma posse da vontade e a apatia conquista o terreno dos sentidos.
Durante estes dias que passei em Figueiró, conversei com as pessoas, indaguei, o porquê de tantos e tão grandes sinais evidentes de esvaziamento.
Não há trabalho... não há dinheiro, responderam-me em todos os locais onde parei, todos com quem conversei.
Os habitantes, directa ou indirectamente, mantêm as suas vidas, com os parcos dinheiros das reformas, ou dos subsídios. Meia-dúzia, mantém uma pequena horta, de onde tira o complemento do seu sustento.
O distrito é forte em madeira, pinheiro e eucalipto, a maioria das serrações e empresas de extracção de madeiras, cessaram a actividade.
Empresas que directa ou indirectamente dependiam da actividade agrícola e florestal, terminaram a actividade.
Nota-se o esforço (inglório) dos municípios de criar condições para atrair turistas e fixar população. Encontrei rodovias de muito boa qualidade, mesmo aquelas de categoria secundária, encontrei infra-estruturas de apoio e uso social e lúdico, mesmo em localidades de menor dimensão populacional.
Á primeira vista, parece que só está a faltar trabalho, ao interior do nosso país.
Mas não. Está a faltar mais, muito mais. Está a faltar um olhar correcto dos nossos governantes. Falta criar uma politica de regulação e de incentivo à produção. Uma política que não permita a importação de bens que se produzam no nosso país, uma política em que, através do apoio técnico, seja possível obter excelência na qualidade daquilo que for produzido e, uma política séria e equilibrada de preços e distribuição desses produtos.
É necessário criar de novo nas pessoas, o desejo de fazer, sabendo que o seu trabalho será justamente pago e que, com ele, estarão a contribuir para a recuperação económica do país.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
à Conquista da Verdade
Soltam-se estrelas de teus cabelos
Quando tu passas por mim
E dos teus olhos tão belos
Soltam-se brilhos sem fim
Soltam-se aromas silvestres
Desses teus ombros sedosos
Adoçam-se os ventos agrestes
Que empinam teus seios airosos
Pousam teus olhos nos meus
Meigos, como o firmamento
Brilhantes como infinitos céus
Exaltadores de um momento
E tudo em ti é volúpia
Todo o teu ser é paixão
Minha mente rodopia
Cresce-me no ventre o tesão
Abraço teu corpo quente
Sem segurar a urgência
Fervilha na minha mente
Um desejo, uma demência
Ofereces-me, lânguida, audaz
Essa tua língua frutada
Entregas-te, quase mordaz
Sabendo-te tão desejada
Cúmplices de um desejo
De uma profunda vontade
Inebriados por um beijo
Conquistámos a verdade!
Quando tu passas por mim
E dos teus olhos tão belos
Soltam-se brilhos sem fim
Soltam-se aromas silvestres
Desses teus ombros sedosos
Adoçam-se os ventos agrestes
Que empinam teus seios airosos
Pousam teus olhos nos meus
Meigos, como o firmamento
Brilhantes como infinitos céus
Exaltadores de um momento
E tudo em ti é volúpia
Todo o teu ser é paixão
Minha mente rodopia
Cresce-me no ventre o tesão
Abraço teu corpo quente
Sem segurar a urgência
Fervilha na minha mente
Um desejo, uma demência
Ofereces-me, lânguida, audaz
Essa tua língua frutada
Entregas-te, quase mordaz
Sabendo-te tão desejada
Cúmplices de um desejo
De uma profunda vontade
Inebriados por um beijo
Conquistámos a verdade!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Simbiose...
Ficámos lá atrás... em simbiose. Esta palavra encerra em si mesma uma magia especial, foi ela que deu origem ao universo e, é ela que o mantem em equilíbrio, que mantem a sua teia ligada e interferente.
Simbiose, define uma relação de benefício sem perdas entre as espécies, mesmo as mais diferentes.
Por exemplo: entre a abelha e a flor, entre ar e água, entre pedra e fogo, criando sinergias diversas, condutoras ao benefício e à conclusão da função.
Sem pensar, estabelecemos diversas relações de benefício sem perdas, com espécies diferentes de nós, mas estabelecemos também, voluntáriamente ou não, relações de prejuizo. Prejuízo para nós e, ou, para as espécies com que nos relacionamos. Por exemplo, a flora, a fauna e, elementos da mesma espécie... seres iguais a nós.
Tanto as plantas como as árvores geram uma imensa quantidade de energia, uma energia natural, biológica, que pode ser benéfica ao ser humano. Os animais, geram tambem uma energia própria, criada pela acção da simbiose entre eles e o meio ambiente, o eco-sistema onde se inserem.
A terra, cria também ela uma energia, conhecida como telúrica, fruto de diferentes e diversas simbioses.
É esta energia gerada na terra que alimenta os seres vivos que nela habitam, mas, esta energia não é igual em todos os pontos da terra.
Como podemos observar a olho nú, em certos locais, a vegetação apresenta-se luxuriosa, os animais em maior número e mais saudáveis, as águas mais límpidas, etc.
São estes locais aqueles onde mais energia telúrica se concentra e por isso, mais propícios ao desenvolvimento da vida na sua máxima potência.
Simbiose, define uma relação de benefício sem perdas entre as espécies, mesmo as mais diferentes.
Por exemplo: entre a abelha e a flor, entre ar e água, entre pedra e fogo, criando sinergias diversas, condutoras ao benefício e à conclusão da função.
Sem pensar, estabelecemos diversas relações de benefício sem perdas, com espécies diferentes de nós, mas estabelecemos também, voluntáriamente ou não, relações de prejuizo. Prejuízo para nós e, ou, para as espécies com que nos relacionamos. Por exemplo, a flora, a fauna e, elementos da mesma espécie... seres iguais a nós.
Tanto as plantas como as árvores geram uma imensa quantidade de energia, uma energia natural, biológica, que pode ser benéfica ao ser humano. Os animais, geram tambem uma energia própria, criada pela acção da simbiose entre eles e o meio ambiente, o eco-sistema onde se inserem.
A terra, cria também ela uma energia, conhecida como telúrica, fruto de diferentes e diversas simbioses.
É esta energia gerada na terra que alimenta os seres vivos que nela habitam, mas, esta energia não é igual em todos os pontos da terra.
Como podemos observar a olho nú, em certos locais, a vegetação apresenta-se luxuriosa, os animais em maior número e mais saudáveis, as águas mais límpidas, etc.
São estes locais aqueles onde mais energia telúrica se concentra e por isso, mais propícios ao desenvolvimento da vida na sua máxima potência.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
A Natureza
Quando vejo a copa dos pinhais
Recortada no céu amedrontado
Lembra-me sempre ao entardecer,
A dolorosa verdade daqueles ais
Soltos, do teu corpo alquebrado
Gasto, de tanto mundo percorrer
É que não penso na Natureza
Ou na música. Ou n'outro tema
Só noto nos teus olhos a crueza
De um filme antigo de cinema
Que passou célere pelo ecrã
Sem te dar tempo a decorar a deixa
A saborear o café da manhã
legando-te no cabelo a madeixa
Alva como a neve que te gela
O interiror desse corpo que foi fogo
A pele enrugada, que foi bela.
O tabuleiro, onde se joga este jogo.
Recortada no céu amedrontado
Lembra-me sempre ao entardecer,
A dolorosa verdade daqueles ais
Soltos, do teu corpo alquebrado
Gasto, de tanto mundo percorrer
É que não penso na Natureza
Ou na música. Ou n'outro tema
Só noto nos teus olhos a crueza
De um filme antigo de cinema
Que passou célere pelo ecrã
Sem te dar tempo a decorar a deixa
A saborear o café da manhã
legando-te no cabelo a madeixa
Alva como a neve que te gela
O interiror desse corpo que foi fogo
A pele enrugada, que foi bela.
O tabuleiro, onde se joga este jogo.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Não sei quem quero ser
Não sei quem sou
Dizem-me que sou
Mas... na verdade
Não conheço de mim a qualidade
Não sei se sou
Dizem-me que sou
Mas... aquilo que julgo ser
Pouco, ou nada tem a ver
Não, não sou isso que me dizem
Sou algo mais que ainda não sei
Algo que busco dia-a-dia mais além
Algo que desconhece toda a lei
Nem sei se quero ver
A forma como me dizem ser
Sei que sou uma sucessão
Incompleto... mas não,
Não quero ser a negação
Nem ser, dos outros, afirmação!
Eu não sei quem quero ser...
Mas sei que serei, completo
Na incompletude ao nascer
Deste já velho arquétipo
Dizem-me que sou
Mas... na verdade
Não conheço de mim a qualidade
Não sei se sou
Dizem-me que sou
Mas... aquilo que julgo ser
Pouco, ou nada tem a ver
Não, não sou isso que me dizem
Sou algo mais que ainda não sei
Algo que busco dia-a-dia mais além
Algo que desconhece toda a lei
Nem sei se quero ver
A forma como me dizem ser
Sei que sou uma sucessão
Incompleto... mas não,
Não quero ser a negação
Nem ser, dos outros, afirmação!
Eu não sei quem quero ser...
Mas sei que serei, completo
Na incompletude ao nascer
Deste já velho arquétipo
Boa Vida!
Salvador Massano Cardoso, Professor Doutor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, um Amigo que muito estimo e considero,sobretudo pela sua qualidade humana, ofereceu-me um livro que editou, cujo título é «Medicina Theológica, ou Suplica Humilde».
Trata-se do fac-simile de uma edição datada de 1794 da autoria do médico Francisco de Mello Franco.
O autor do livro escreveu várias obras pioneiras da medicina portuguesa, entre elas, esta que aqui cito e que aborda o aconselhamento aos confessores e directores sobre o modo de proceder com os seus penitentes na emenda dos pecados da lascívia, cólera e bebedice.
O livro foi escrito no início do século XVIII, á luz de um entendimento e conhecimentos que apesar de avançados para a época, se achavam condicionados e sujeitos pela lei religiosa.
No entanto, Francisco de Mello Franco, que chegou a estar preso nos calabouços da Inquisição, devido ao seu comportamento liberal, elaborou um conjunto de procedimentos e formulas condutoras ao melhor conhecimento da gene humana e da influência de factores externos no comportamento e na degradação física e psicológica.
Tenho notado ultimamente, o aparecimento com maior frequência de publicações que apontam e aconselham formas eficazes de resolver problemas de saúde que vão sendo cada vez mais comuns. Formas essas, alheias à ciência, umas mais fantásticas que outras, umas mais possíveis de compreender que outras, muitas delas, voltadas para a obtenção do equilíbrio físico e espiritual.
Os meios e métodos de tratamento de doenças, conhecidos e utilizados na actualidade, tendem a aumentar de eficiência, mas são sintomáticos e isolados, não contemplando na sua maioria, outras vertentes, reduzem-se à avaliação do físico.
Contudo, outros factores são importantes e determinantes na obtenção e na manutenção do nosso equilíbrio geral.
«O nosso corpo é uma máquina sensível e muito precisa» ouvimos referir com frequência.
Basta que um pequeno desequilíbrio no nosso complicado sistema físico aconteça, para que de imediato, outras partes do nosso organismo se ressintam.
Mas, assistem-nos métodos naturais de manter com eficiência, esse equilíbrio.
Em grande parte, esses métodos têm a ver directamente com práticas usuais de higiene, alimentação, exercício e actividade intelectual, etc.
Outras porém, ultrapassam um pouco aquilo que poderá ser com relativa facilidade adoptado, e têm a ver com simbiose.
Segue no próximo capítulo...
;)))
Trata-se do fac-simile de uma edição datada de 1794 da autoria do médico Francisco de Mello Franco.
O autor do livro escreveu várias obras pioneiras da medicina portuguesa, entre elas, esta que aqui cito e que aborda o aconselhamento aos confessores e directores sobre o modo de proceder com os seus penitentes na emenda dos pecados da lascívia, cólera e bebedice.
O livro foi escrito no início do século XVIII, á luz de um entendimento e conhecimentos que apesar de avançados para a época, se achavam condicionados e sujeitos pela lei religiosa.
No entanto, Francisco de Mello Franco, que chegou a estar preso nos calabouços da Inquisição, devido ao seu comportamento liberal, elaborou um conjunto de procedimentos e formulas condutoras ao melhor conhecimento da gene humana e da influência de factores externos no comportamento e na degradação física e psicológica.
Tenho notado ultimamente, o aparecimento com maior frequência de publicações que apontam e aconselham formas eficazes de resolver problemas de saúde que vão sendo cada vez mais comuns. Formas essas, alheias à ciência, umas mais fantásticas que outras, umas mais possíveis de compreender que outras, muitas delas, voltadas para a obtenção do equilíbrio físico e espiritual.
Os meios e métodos de tratamento de doenças, conhecidos e utilizados na actualidade, tendem a aumentar de eficiência, mas são sintomáticos e isolados, não contemplando na sua maioria, outras vertentes, reduzem-se à avaliação do físico.
Contudo, outros factores são importantes e determinantes na obtenção e na manutenção do nosso equilíbrio geral.
«O nosso corpo é uma máquina sensível e muito precisa» ouvimos referir com frequência.
Basta que um pequeno desequilíbrio no nosso complicado sistema físico aconteça, para que de imediato, outras partes do nosso organismo se ressintam.
Mas, assistem-nos métodos naturais de manter com eficiência, esse equilíbrio.
Em grande parte, esses métodos têm a ver directamente com práticas usuais de higiene, alimentação, exercício e actividade intelectual, etc.
Outras porém, ultrapassam um pouco aquilo que poderá ser com relativa facilidade adoptado, e têm a ver com simbiose.
Segue no próximo capítulo...
;)))
quinta-feira, 11 de março de 2010
Primeiro, último e... único
Escrevo hoje pela primeira vez, sobre o tema, política.
Isto, porque vi e ouvi ontem à noite, na RTP, Judite de Sousa Entrevistar o Senhor Aníbal Cavaco Silva, representante físico do Presidente da República Portuguesa, personagem que a maioria dos portugueses, desconhece quem seja.
A entrevista foi interminável e resultou em desnecessária.
Se aqueles que se sentaram em frente ao ecrã, tinham como propósito, conhecer as opiniões do Senhor Aníbal, ou do Presidente, sobre as questões políticas que enchem as páginas dos jornais... ficaram-se só pelo propósito.
A todas as questões colocadas pela jornalista, o Senhor Aníbal respondeu vaga e invariavelmente: O Presidente não disse, O Presidente não diz, O Presidente não dirá, não faz parte das competências do Presidente, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República. Disse ainda: O Presidente não fez, O Presidente não faz, O Presidente não fará, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República.
Ao fim de meia-hora, aqueles que se sentaram em frente ao ecrã na expectativa de conhecer o que pensa o Presidente da República, acerca da crise política económica e social que os órgãos de comunicação social teimam em afirmar que existe... sentiram na alma o travo amargo e triste da ausência... O Presidente da República não existe, é um simples produto da nossa hilariante imaginação.
Mas não desmoralizemos por isso.
Existe um Senhor no Palácio de Belém, Aníbal Cavaco Silva, de seu nome, que todos os dias se preocupa com o problema do desemprego e visita as empresas com a intenção de as incentivar e tornar mais competitivas.
Crise?
Governo?
Bah...
Importante é que a Assembleia da República não se demita... isso sim!!!
Isto, porque vi e ouvi ontem à noite, na RTP, Judite de Sousa Entrevistar o Senhor Aníbal Cavaco Silva, representante físico do Presidente da República Portuguesa, personagem que a maioria dos portugueses, desconhece quem seja.
A entrevista foi interminável e resultou em desnecessária.
Se aqueles que se sentaram em frente ao ecrã, tinham como propósito, conhecer as opiniões do Senhor Aníbal, ou do Presidente, sobre as questões políticas que enchem as páginas dos jornais... ficaram-se só pelo propósito.
A todas as questões colocadas pela jornalista, o Senhor Aníbal respondeu vaga e invariavelmente: O Presidente não disse, O Presidente não diz, O Presidente não dirá, não faz parte das competências do Presidente, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República. Disse ainda: O Presidente não fez, O Presidente não faz, O Presidente não fará, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República.
Ao fim de meia-hora, aqueles que se sentaram em frente ao ecrã na expectativa de conhecer o que pensa o Presidente da República, acerca da crise política económica e social que os órgãos de comunicação social teimam em afirmar que existe... sentiram na alma o travo amargo e triste da ausência... O Presidente da República não existe, é um simples produto da nossa hilariante imaginação.
Mas não desmoralizemos por isso.
Existe um Senhor no Palácio de Belém, Aníbal Cavaco Silva, de seu nome, que todos os dias se preocupa com o problema do desemprego e visita as empresas com a intenção de as incentivar e tornar mais competitivas.
Crise?
Governo?
Bah...
Importante é que a Assembleia da República não se demita... isso sim!!!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Ser, ou não ser...
Tal como sacerdote de uma religião de outrora, tento ler nos crepúsculos de hoje, como serão as madrugadas futuras...
Nada diferente daquilo que já foi, me parece que possa vir a ser...
O mundo sucede-se numa interminável ebulição, consequência das atractivas forças cósmicas...
Não deixarei de ser o produto da invenção Divina...
Nada diferente daquilo que já foi, me parece que possa vir a ser...
O mundo sucede-se numa interminável ebulição, consequência das atractivas forças cósmicas...
Não deixarei de ser o produto da invenção Divina...
segunda-feira, 8 de março de 2010
Para as mulheres...
Porque hoje é dia de homenagear o ser mais bonito que povoa o nosso mundo, honremo-la com este tema de John Lennon, não muito conhecido:
http://www.youtube.com/watch?v=6P91_H690z4&feature=PlayList&p=1577C162F3DF2BC6&index=0
Claro que pensaram que iria colocar o outro... o mais conhecido, aquele em que o John começava por dizer: "For the other half of the sky"
Hmmm...?
Ok, então lá vai...
http://www.youtube.com/watch?v=OTAU2M9V8Js
Apesar de que, considero o anterior mais demonstrativo do amor e da importância que devem ser atribuídos à mulher.
Um grande beijo para todas as mulheres!!!
http://www.youtube.com/watch?v=6P91_H690z4&feature=PlayList&p=1577C162F3DF2BC6&index=0
Claro que pensaram que iria colocar o outro... o mais conhecido, aquele em que o John começava por dizer: "For the other half of the sky"
Hmmm...?
Ok, então lá vai...
http://www.youtube.com/watch?v=OTAU2M9V8Js
Apesar de que, considero o anterior mais demonstrativo do amor e da importância que devem ser atribuídos à mulher.
Um grande beijo para todas as mulheres!!!
quinta-feira, 4 de março de 2010
Para a ave que renasce das cinzas...
Caminho pelo mundo
com relativa lentidão
É meu desejo profundo
Conquistar a imensidão
Perscruto, escuto e vejo
O que do mundo faz parte
Respiro. Sinto... desejo
Conhecer do mundo, a arte
Reconheço a mudança, a evolução
Inebria-me o saber
Assisto à transformação
Que o mundo está a sofrer
E isso faz com que ame
Cada dia sempre mais
Que não me canse e clame
Que somos todos iguais!
Reconheço nas montanhas
A força que nos anima
Contam-me as altas penhas
Sempre que subo lá acima,
Que no mundo só ha manhas
Se o homem perder a Sina
com relativa lentidão
É meu desejo profundo
Conquistar a imensidão
Perscruto, escuto e vejo
O que do mundo faz parte
Respiro. Sinto... desejo
Conhecer do mundo, a arte
Reconheço a mudança, a evolução
Inebria-me o saber
Assisto à transformação
Que o mundo está a sofrer
E isso faz com que ame
Cada dia sempre mais
Que não me canse e clame
Que somos todos iguais!
Reconheço nas montanhas
A força que nos anima
Contam-me as altas penhas
Sempre que subo lá acima,
Que no mundo só ha manhas
Se o homem perder a Sina
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Olá!
Hoje vou, onde o vento me levar
Vou deixar que ele me pegue
E que me leve... leve... leve
Que me leve, muito leve, pelo ar
E se o vento me quiser perder
Numa qualquer curva de monte
Que me perca, se quiser
Ou então que me deixe junto à fonte
Essa fonte cristalina que é teu olhar
Onde vou cada dia refrescar
Os meus lábios, os sentidos
Onde vou cada dia escutar os teus gemidos
E se tu te quiseres deixar levar
Peço ao vento para te juntar
A mim. E leves, leves, pelo ar
Partiremos abraçados a sonhar
Vou deixar que ele me pegue
E que me leve... leve... leve
Que me leve, muito leve, pelo ar
E se o vento me quiser perder
Numa qualquer curva de monte
Que me perca, se quiser
Ou então que me deixe junto à fonte
Essa fonte cristalina que é teu olhar
Onde vou cada dia refrescar
Os meus lábios, os sentidos
Onde vou cada dia escutar os teus gemidos
E se tu te quiseres deixar levar
Peço ao vento para te juntar
A mim. E leves, leves, pelo ar
Partiremos abraçados a sonhar
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Tu...
Soaste-me nua na curva de um grito
Rouca, forte, expressão intemporal
Deusa poderosa em altar bendito
Arrastando o leito bravo do temporal
E... assim ficaste meia louca
Passando por mim sem me conhecer
Rasgando o peito, cerrando a boca
Perdendo a noite, no amanhecer
Amantes vagos visitam-te o corpo
Bailam-te vazios de nada e de ser
Pedem-te caprichos e sonhos vãos
Estendes-lhes as mãos... um copo
Lês-lhes nos olhos o desejo a arder
Seguras o tempo, buscando a razão
E dás-te a eles, sem te conhecer
Rouca, forte, expressão intemporal
Deusa poderosa em altar bendito
Arrastando o leito bravo do temporal
E... assim ficaste meia louca
Passando por mim sem me conhecer
Rasgando o peito, cerrando a boca
Perdendo a noite, no amanhecer
Amantes vagos visitam-te o corpo
Bailam-te vazios de nada e de ser
Pedem-te caprichos e sonhos vãos
Estendes-lhes as mãos... um copo
Lês-lhes nos olhos o desejo a arder
Seguras o tempo, buscando a razão
E dás-te a eles, sem te conhecer
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Escrevo com aparo...
Alguem que me conhece e sabe que gosto muito de canetas de tinta permanente, ofereceu-me este fim-de-semana, quatro.
São reedições de modelos clássicos dos anos cinquenta. Réplicas quase perfeitas, no corpo, no "clip", na decoração, nos pormenores do aparo. Diferem na forma do enchimento. Todas elas, adoptam o sistema descartável das recargas de encaixe rápido.
Escrever com aparo, é um exercício que exige alguma destreza, arte e... tempo.
Apesar de manter guardadas algumas canetas de tinta permanente que fui adquirindo, não as usava com frequência. Lembro-me que após o exame da quarta classe, entrei abruptamente na era das "bic", amarelas, tampa azul que, como tantos outros, tinha o habito de mordiscar. Não nego que estas velhinhas esferográficas, possibilitávam uma escrita rápida... descomprometida com os preceitos caligráficos, bastante diferente da ritual escrita a caneta de aparo.
Essa, era linda, mais calma, cuidada, com o seu quê, um razoável quê de introspectiva, criativa, até.
Hoje, reaprendo a escrever com caneta de aparo e decidi... vou abandonar definitivamente a esferográfica.
Contudo, não vou abandoná-la assim do pé para a mão, sem antes lhe dedicar algumas palavras de apreço, de carinho... pronto... de agradecimento, apesar de, já não ser actualmente a velhinha "bic" que preenchia o espaço entre o meu polegar e indicador direitos, apoiada no "pai-de-todos".
Não!
Últimamente, utilizava uma ergonómica "uni-ball" Blue Cristal 0.7, que me proporcionáva uma forma suave e confortável de escrita, não me queixo.
Mas hoje decidi: vou voltar à tradicional escrita com aparo, vou ter de voltar a exercitar a agilidade do punho.
Exactamente, do punho... ah não sabiam?!
Mas é assim mesmo... quando se escreve com aparo, não se apoia a mão!
Pois... aí é que reside a dificuldade e a "arte"... é tudo feito a pulso!
;))))
São reedições de modelos clássicos dos anos cinquenta. Réplicas quase perfeitas, no corpo, no "clip", na decoração, nos pormenores do aparo. Diferem na forma do enchimento. Todas elas, adoptam o sistema descartável das recargas de encaixe rápido.
Escrever com aparo, é um exercício que exige alguma destreza, arte e... tempo.
Apesar de manter guardadas algumas canetas de tinta permanente que fui adquirindo, não as usava com frequência. Lembro-me que após o exame da quarta classe, entrei abruptamente na era das "bic", amarelas, tampa azul que, como tantos outros, tinha o habito de mordiscar. Não nego que estas velhinhas esferográficas, possibilitávam uma escrita rápida... descomprometida com os preceitos caligráficos, bastante diferente da ritual escrita a caneta de aparo.
Essa, era linda, mais calma, cuidada, com o seu quê, um razoável quê de introspectiva, criativa, até.
Hoje, reaprendo a escrever com caneta de aparo e decidi... vou abandonar definitivamente a esferográfica.
Contudo, não vou abandoná-la assim do pé para a mão, sem antes lhe dedicar algumas palavras de apreço, de carinho... pronto... de agradecimento, apesar de, já não ser actualmente a velhinha "bic" que preenchia o espaço entre o meu polegar e indicador direitos, apoiada no "pai-de-todos".
Não!
Últimamente, utilizava uma ergonómica "uni-ball" Blue Cristal 0.7, que me proporcionáva uma forma suave e confortável de escrita, não me queixo.
Mas hoje decidi: vou voltar à tradicional escrita com aparo, vou ter de voltar a exercitar a agilidade do punho.
Exactamente, do punho... ah não sabiam?!
Mas é assim mesmo... quando se escreve com aparo, não se apoia a mão!
Pois... aí é que reside a dificuldade e a "arte"... é tudo feito a pulso!
;))))
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Sei, logo... busco o saber
Compreendo mal porque procuro conhecer, sempre para além daquilo que já conheço, considerando já conhecer tudo.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quando te conheci
Já beijei muitas faces, ao longo da vida. Já fui profeta, marinheiro, ladrão. Guardei gado, lá para uma serra perdida. E... certo dia, segurei na tua mão.
Já cantei, trovei e corri mundo. Contei estórias bem reais e inventadas.
Foi nos teus olhos, bem lá no fundo. Que conheci certas paragens, encantadas.
Foi no teu corpo que conheci toda a magia. Que tem a terra, o mundo, e o universo.
Por isso, descobri que da vida nada sabia. Foi para aprender, que concebí este meu verso.
Já cantei, trovei e corri mundo. Contei estórias bem reais e inventadas.
Foi nos teus olhos, bem lá no fundo. Que conheci certas paragens, encantadas.
Foi no teu corpo que conheci toda a magia. Que tem a terra, o mundo, e o universo.
Por isso, descobri que da vida nada sabia. Foi para aprender, que concebí este meu verso.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Cinderela
Mulheres são exímias…
desenhadoras de almas.
Fadas agitadas, lascívias
Mães, dulcíssimas… quando calmas
Astrais fulgentes, Arrebatadas
Calorosas, ausentes, apaixonadas
Efémeras…urgentes, transitórias
Guerreiras, cobertas de glórias
Mulheres são frágeis, são felinas
Instinto puro, graciosas, femininas
Delicadas, sensíveis em meninas
Mulheres, algumas vezes saturninas
Arquitectas da outra metade do mundo
Olhar, sentido, arguto, profundo
Amá-las não é fácil mas, contudo
É d'esse amor que se mantém o mundo… fecundo
desenhadoras de almas.
Fadas agitadas, lascívias
Mães, dulcíssimas… quando calmas
Astrais fulgentes, Arrebatadas
Calorosas, ausentes, apaixonadas
Efémeras…urgentes, transitórias
Guerreiras, cobertas de glórias
Mulheres são frágeis, são felinas
Instinto puro, graciosas, femininas
Delicadas, sensíveis em meninas
Mulheres, algumas vezes saturninas
Arquitectas da outra metade do mundo
Olhar, sentido, arguto, profundo
Amá-las não é fácil mas, contudo
É d'esse amor que se mantém o mundo… fecundo
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