Cravo-te os olhos nos olhos
Nesses teus olhos tão belos
E esqueço todos os escolhos
Que ultrapassei para vê-los
Cravo os olhos nesses cabelos
Que te emolduram o rosto
Tão sedosos e tão belos
Tão inteiramente a meu gosto
Cravo os olhos no teu peito
Nessas duas rolas aninhadas
Que me atraem de um jeito
Que só penso em beija-las
Cravo os dedos na cintura
Que te dá esse requebro
Que me provoca a tontura;
Já nem do mundo me lembro
Cravo-te molhos debeijos
Nesses teus lábios carnudos
Porque me sabem a queijos
De outros mundos, oriundos.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
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12 comentários:
És um "crava" muito romântico, Bartô!:-))
Continua a cravar os teus olhos no que encontrares de belo e depois conta-nos!
Abraço
a queijos???
O romantismo cresce do sentimento, concordas Rozinha?!
Será mais ou menos como os chineses, em relação ao arroz. É uma relação romântica!
;))))
Jarra de rosas... queijo, sim senhora!
E como viste, não se trata de um queijo qualquer, daqueles de supermercado, mas sim, de um queijo intergaláctico!
;))))
Obrigado pelo comentário!
queijos galácticos... Falta de rima é o que é. E muita Gabriela...
Efectivamente... é disso que se trata, vaso de rosas. Muita telenovela.
Mas, como diz o filósofo... o sonho também alimenta a vida.
Qués ce que on peu feire...?
Mas a sério! Queijos não. A gente vai por ali a percorrer a anatomia da moça e a imaginar o que vai sentindo o poeta, nos olhos, nos cabelos, na cintura, enfim. E chega aos lábios, e sabem a queijo! E esperemos que seja só o sabor, porque se também é o aroma... Que balde gelado, não? Eu pelo menos acho, Bartolomeu. Mas se calhar é falta de prática de versejar, que é como quem diz, falta de água no vaso...
Gosto desta analogia com o queijo, desde que seja de bola, com aroma a leite, perfumado de sal, e de uma moleza firme, ou vive-versa :)
A sério, claro, vaso de rosas.
Convirás que várias espécies de queijos são bastante apelativas, quanto ao aroma e quanto ao paladar.
Outras nem tanto, é verdade. Talvez então se deva fazer uma prova quanto mais extensa melhor, para podermos concluir qual ou quais os sabores e aromas que coincidem com o nosso gosto pessoal.
;)
Lenor!!!!!!!!!!!
Paixão da minha vida!!!!!
Ha tanto tempo que não tinha o gosto de te ver aparecer.
Porque fugiste de mim e da blogosfera?
Tens todos os motivos para gostar de queijos, na tua terra tens várias qualidades à escolha e qual delas a melhor. Eu, prefiro o de S. Jorge, acompanhado do belo vinho de cheiro, degostados num terraço voltado para o mar, esse mar infinito que nos separa.
;)))
De facto, Bartolomeu. Lá dizia o outro poeta "Melhor é experimentá-lo que julgá-lo". Mas continuo na minha :).
A sentença do poeta, demonstra-se incontestável e incontornável, vaso de rosas.
Em matéria de sabores... e de aromas, seria tolice ficarmo-nos pela teoria, desvalorizando o empirismo.
;))
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