![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Jsm02EsWTw00MzAIgXo7BphYnTAxZCVPglx5cT-JM72iSzjnurdgUIfXEGS_Ok0EVTBXFbr_224NaiEBz5vkY6nehvM1mD_J40ifZU9K4AtlnzH8Banlsph8h8wN43I4zHo7a1vUMPGL/s320/div.+121.jpg)
(ampliem a imágem até à exaustão)
Hoje, ao saír de casa ainda cedo, notei a sua presença.
Pairava la no alto, magnífica, brilhante, guardiã de segredos e feitiços, senhora plena de destinos, reguladora constante de marés.
Saí sem vontade de sair, sem vontade de abandonar a largueza do espaço e vir mergulhar no campo dos que arrastam a vontade, dos que contrariam o desejo, dos que amarrotam o sonho e se entregam contrariados à função de esgravatar, arranhando com os dedos descarnados o lixo social acumulado e guardado ao longo de gerações que fazem desse lixo a sua fantasiosa subsistência.
Se sou teu prisioneiro, disse-lhe. Serás minha também.
E... click!
Aqui está ela... é minha!