segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Da Lua... À Lua!


(ampliem a imágem até à exaustão)
Hoje, ao saír de casa ainda cedo, notei a sua presença.
Pairava la no alto, magnífica, brilhante, guardiã de segredos e feitiços, senhora plena de destinos, reguladora constante de marés.
Saí sem vontade de sair, sem vontade de abandonar a largueza do espaço e vir mergulhar no campo dos que arrastam a vontade, dos que contrariam o desejo, dos que amarrotam o sonho e se entregam contrariados à função de esgravatar, arranhando com os dedos descarnados o lixo social acumulado e guardado ao longo de gerações que fazem desse lixo a sua fantasiosa subsistência.
Se sou teu prisioneiro, disse-lhe. Serás minha também.
E... click!
Aqui está ela... é minha!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Grande Selvagem



Selvagem, como o teu corpo sedento do meu que, feito mar se encapela e depois... mansamente te envolve, conciliado, adoçado pelos raios do sol que nos fazem brilhar feitos deuses, numa imensidão de saberes esquecidos e de desejos eternamente secretos.