Ora bem... como a minha amiga Minucha me pede mais e a minha amiga Fausta me pede que arrebite, vou tentar satisfazer-lhes as vontades!?
Construí um castelo com claras
Claras, não. Brancas, eram brancas
Brancas pedras que arranquei
Com estas mãos da terra escavada
Ergui-o pedra-a-pedra com amor
Todo o trabalho foi feito com amor
Coloquei-lhe varandas e janelas de sacada
Voltei este castelo para sul, para o mar
Para ver chegar as aves na primavera
Nascia o sol com que despertáva à minha esquerda
Poisava no horizonte ao fim do dia, na direita
E perdia-se-me o olhar nesse horizonte
Renovava-se uma esperança a nascente
Adiava-se um futuro a poente
O presente indefinível permanecia nesse castelo
Todo construído de claras... claras não! Brancas!
terça-feira, 24 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
E S'Eu Fosse Um Pássaro?
Ah se eu fosse aquele pássaro além
Dono dos céus, senhor das brisas
Se o meu canto, encantasse alguem
Atravessando mágico, essas brumas lisas
Ah se o meu canto fosse ouvido
Se te tocasse o coração solitário
E se, como asa, batendo sem sentido
Encontrando-te, me acalmasse o desvario
Ah se eu fosse aquele pássaro além
Aquele que esvoaça de ramo em ramo
Buscando uns braços que o embalem
Como eu busco os lábios de quem amo
Ah se a brisa me levasse para longe
Se vendavais arrancassem estas penas
Se me transformasse numa ave-monge
Deixaria de dormir pelas empenas
Dono dos céus, senhor das brisas
Se o meu canto, encantasse alguem
Atravessando mágico, essas brumas lisas
Ah se o meu canto fosse ouvido
Se te tocasse o coração solitário
E se, como asa, batendo sem sentido
Encontrando-te, me acalmasse o desvario
Ah se eu fosse aquele pássaro além
Aquele que esvoaça de ramo em ramo
Buscando uns braços que o embalem
Como eu busco os lábios de quem amo
Ah se a brisa me levasse para longe
Se vendavais arrancassem estas penas
Se me transformasse numa ave-monge
Deixaria de dormir pelas empenas
terça-feira, 3 de junho de 2008
Adeus meu amor!!
Rasgo a pele, querendo arrancar as marcas profundas que em mim deixaste.
Mas persiste em mim o teu perfume, não me sai dos lábios o doce dos teus beijos.
Não morre no meu peito, no meu ventre, no meu sexo, o desejo de ti.
Não se apaga a memória do som dos teus gemidos.
Ecoam ainda vibrantes nesta casa as palavras com que te despediste.
Adeus meu amor!!
Mas persiste em mim o teu perfume, não me sai dos lábios o doce dos teus beijos.
Não morre no meu peito, no meu ventre, no meu sexo, o desejo de ti.
Não se apaga a memória do som dos teus gemidos.
Ecoam ainda vibrantes nesta casa as palavras com que te despediste.
Adeus meu amor!!
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