segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Orgasmo...

E... quando tudo acabou
Num instante, num orgasmo infinito
O mundo parou... A vida parou
Ao som do teu grito!

E então... as minhas mãos
Despiram o teu corpo, nu
Os teus espaços vãos
Numa sensação déja-vu

Cruzou-se-nos o olhar
Lento, calmo, distante
Buscando em nós o lugar
Do sono repousante

E voltámos, desse longe que somos
Desse peregrino andar
Provando aos gomos
Este novo manjar

E num beijo supremo
Num esforço Terreno
Descobri porque tremo
Ao teu leve aceno