Pergunto aos senhores que discursam
No ecrã do meu receptor,
Se a eles também afectam,
Os males que nos causam dor.
Pergunto-lhes se os filhinhos,
Ao sair da universidade,
Também pedem pel'os cantinhos,
Em busca da felicidade.
Se esses pais tão conscientes,
E de medidas tão austeras,
Os tratam como negligentes,
Como àqueles que ficam à espera.
Ou se correm a metê-los
Na empresa de um amigo.
Dos que são todos desvêlos,
E só olham pr'o umbigo.
Pergunto àqueles trapaceiros
Eleitos para governar,
Se os seus fofos travesseiros
Lhes permitem repousar.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A permanência de um sonho
Quando ela vai...
Leva no olhar o Sol;
Deixa no meu peito um ai
E ao meu lado, o frio do lençol.
Quando ela vem...
Traz de novo o respirar,
Naquele corpo de ninguém,
Tão urgente de se dar.
E se o meu corpo acorda
Com o seu beijo faminto,
E se um vai-e-vem infinito
Nos projecta numa roda...
Entrelaçam-se os sentidos,
Perdemos do tempo a noção.
Trocam os corpos os fluídos.
Explode-nos a paixão!
Leva no olhar o Sol;
Deixa no meu peito um ai
E ao meu lado, o frio do lençol.
Quando ela vem...
Traz de novo o respirar,
Naquele corpo de ninguém,
Tão urgente de se dar.
E se o meu corpo acorda
Com o seu beijo faminto,
E se um vai-e-vem infinito
Nos projecta numa roda...
Entrelaçam-se os sentidos,
Perdemos do tempo a noção.
Trocam os corpos os fluídos.
Explode-nos a paixão!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Poema do Crava
Cravo-te os olhos nos olhos
Nesses teus olhos tão belos
E esqueço todos os escolhos
Que ultrapassei para vê-los
Cravo os olhos nesses cabelos
Que te emolduram o rosto
Tão sedosos e tão belos
Tão inteiramente a meu gosto
Cravo os olhos no teu peito
Nessas duas rolas aninhadas
Que me atraem de um jeito
Que só penso em beija-las
Cravo os dedos na cintura
Que te dá esse requebro
Que me provoca a tontura;
Já nem do mundo me lembro
Cravo-te molhos debeijos
Nesses teus lábios carnudos
Porque me sabem a queijos
De outros mundos, oriundos.
Nesses teus olhos tão belos
E esqueço todos os escolhos
Que ultrapassei para vê-los
Cravo os olhos nesses cabelos
Que te emolduram o rosto
Tão sedosos e tão belos
Tão inteiramente a meu gosto
Cravo os olhos no teu peito
Nessas duas rolas aninhadas
Que me atraem de um jeito
Que só penso em beija-las
Cravo os dedos na cintura
Que te dá esse requebro
Que me provoca a tontura;
Já nem do mundo me lembro
Cravo-te molhos debeijos
Nesses teus lábios carnudos
Porque me sabem a queijos
De outros mundos, oriundos.
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