domingo, 15 de fevereiro de 2009

Garota de Ipanema

Recordam-se da letra da canção de Tom Jobin e Vinícius de Morais!?
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
...
Pois é! Voltando à minha visita a Alcácer, aquela que vos dei ontem notícia, regresso hoje ao tema para vos confidenciar um amor.
Isso! O vosso amigo Bartolomeu apaixonou-se em Alcácer!
Não, não... quer dizer... sim, também me apaixonei por Alcácer, aliás, já estive muitíssimas vezes ali, mas em todas as visitas, encontro uma nova Alcácer, sempre igual, mas sempre diferente, desta vez, para além de Alcácer, apaixonei-me por uma jovem.
Uma jovem linda, dona do olhar mais sedutor que conheci até hoje, dona da expressão mais cativante que alguma vez conheci, dona de um corpo esbelto e gracioso, dona do meu olhar e do meu amor.
Conheci-a depois do almoço, quande me dispus a dar uma última caminhada ao longo da marginal à beira do rio, daquele rio sereno, simpático, ancestral, daquele rio que já conheceu riqueza, guerra, fartura e fome extremas, daquele rio que já conheceu (todas as) civilizações desde a pré-história aos nossos tempos. Conheci-a quando pausadamente, pensando em nada, o meu olhar, como que por magia encontrou o seu e por uma magia maior, o tempo parou, durante muito tempo.
Em seguida mostro-vos as fotos da minha amada... e da família. Espero que ela me perdoe a indiscrição.





Hmmmm... estão curiosos por saber o nome da minha amada, não é verdade?!
Pois seja.
Chama-se Laridae Sadina!
;)))

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ah Pois É, Bébé

Ah pois é, dia de S. Valentim, hoje, e portanto... dia dos namorados... ou será dos enamorados?
«Lá vem este palerma do Bartolomeu, com as filosofias-baratas do costume»
Não meus amados(as) amigos(as), nem são filosofias, nem sequer as aprecei, são simplesmente reflexões. Vejamos: namorado(a), é aquele(a) que galanteia, que faz a corte, ou seja, que executa o "ritual" da sedução, ao passo que o ou a enamorado(a)é aquele(a)que se enleva, que se encanta, que se apaixona. Agora uma coisa é realíssima, compete a cada um optar pela situação com que melhor se identificar.
Hmmm? Como?
Ah sim, claro, pode começar por namorar e depois enamorar-se, o contrário é que no meu ponto de vista não tem grande lógica, de qualquer modo, penso que o mais razoável é optar por uma das duas, apesar de uma não ser incompatível com a outra.
Bom, adiante, eu a bem dizer, nem sequer vim aqui hoje para lhes falar de namorados, vim sim para lhes mostrar uma reportagem fotográfica, ilustrativa de diferentes amores que culminam num único. As fotos que irão ver de seguida, obtíve-as hoje, aproveitando a luminosidade do meio dia, em Alcácer do Sal. O rio estava sereníssimo, o casario também, assim como os campos, até as cegonhas alcândoradas das torres e as gaivotas nos rios, transbordavam de placidez.
Vejam e... deliciem-se tanto quanto eu. Ah e esparralhei-me numa magnífica açorda de marisco, regada por excelente borba branco geladinho, rematados por um delicioso pudim, e etc.
Ora vejam...

Estará o castelo a namorar a cidade, ou será que o rio se enamorou pela cidade?
Será que a cidade se encanta com o desfile mágico do rio, tendo por trás de si a presença protectora do castelo?

Temos aqui um caso de infidelidade, ou de uma trilogia amorosa? Se repararem com atenção, o barco da esquerda, representa um casal, é o «Pinto-Lusa» a "barca" da direita, é a «Amendoeira» ???

As pontes apaixonaram-se ambas pelo mesmo rio, aqui não se trata de namoro, ou de enamoro, é mesmo paixão assolapada... não conseguem ver mais nada ...

Será que a cegonha namora a torre da igreja de Santa Maria do Castelo, ou a torre, enamorou-se da cegonha?
;))))

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Só Sunshine

Vamos lá então dar as mãozinhas, fazer uma roda e executar a dança do sol... bora?!
;))


Só... a imensidão transforma o meu olhar limitado
Só... a amplidão do espaço possui a largueza que necessito para reinventar o mais profundo de mim mesmo
Só... a lonjura, a distância por alcançar, alimentam o sonho que me enche o peito e me faz desejar
Só... o calor do sol me aquece verdadeiramente a alma e me anima a dançar incessantemente a valsa da vida
Só a corrente cristalina de um rio hipnotiza os meus sentidos e me impele a descobrir onde toda a razão vai desaguar
São... tudo isto, os teus olhos... a tua boca... o teu corpo... os caminhos que não me canso de percorrer

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mente Enveneada... ;)))


(Este gajo é uma moka do karáças... acho K se ele fosse gaja, mandava-lhe um bitaite... ou dois... não me perguntem porkê, mas kurto ouvi-lo... bués!!!)
;)))
Contava-me um amigo recentemente que ao entrar numa rotunda, chovia que se fartava, o carro, derrepente, ganhou vontade própria e andou para ali ás piruetas, e só parou quando lhe apeteceu(o carro).
Fiz um ar de surpreza e perguntei-lhe: Óh pá isso foi uma experiência transcendental, e sentis-te a sair do próprio corpo e a observar a cena de uma outra dimensão, ou ouvista a voz do carro afirmar imperiosa «tira as mãos do volante que agora quem conduz sou eu» ?
Olhou para mim irritado e mandou-me para o apêndice por onde ejacula o líquido que dá origem à vida.
Encolhi os ombros e esperei que ele escolhesse outro assunto de conversa. Entretanto fiquei a "ruminar" no gostinho especial que a maioria de nós evidencia para, quando as "coisas" descambam para alem do nosso controle, atribuirmos a culpa aos inertes.
Por exemplo: Se um gajo está na cozinha a descascar batatas e se descuida com a faca, corta um dedo, um golpezinho da treta, o que é que diz imediatamente?
Filha da puta da faca, cortou-me!
Se um tipo sobe a um escadote e se a meio se desiquilibra e malha cá em baixo, o que é que diz?
Cabrão do escadote está cos copos!
Se entra numa rotunda a chover, com velocidade desadequada para as condições do piso e o carro entra em desiquilíbrio, perde a aderência e desata a fazer peões... claro que aí o carro adquire vontade própria.
Terminadas estas ruminações, peguei no telefone e liguei para o meu amigo Roger... olha lá oh Roger, qual é a tua opinião acerca desta cena?
Diz-me ele: «Somos filhos do visionísmo, temos o corpo e a mente impregnados de veneno, um veneno que nos foi oferecido e que nós acabámos por ir bebendo voluntáriamente, acreditando que seria essa a forma de nos tornarmos herois»
Herois !? Perguntei, eu.
Sim, herois, mais não seja de nós mesmos...
Oh cum camando, este Roger lixa-me a caixa-cornea por completo... pera lá Bartolomeu, mas então um gajo nasce puro, total e completamente clean, quer de corpo, quer de espírito e depois começa a "enfrascar-se" em venenos pensando adquirir aquilo com que já nasceu?
Mas que engrenagem mais estranha!!!
Mais estranho ainda, é funcionar!!!!
;)))))))

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Bélicas e... Lésbica


A palavra é a arma que possui maior poder. Tal como uma espada de dois gumes, esse poder, tanto pode ser destrutivo, como construtivo, dependendo para isso da mão que a empunhe, se for guiada pela razão, pelo instinto, ou... pelo sonho.
As palavras do título parecem totalmente desaparentadas, sobretudo se prestarmos atenção unicamente à semântica, contudo, se as "debulharmos" convenientemente, iremos concluir que não é tanto o parecer, como o ser.
Vejamos:
-Ambas as palavras são constituídas por 7 letras iguais.
-Ambas as palavras são trissilábicas
-Ambas as palavras são esdrúxulas
-Ambas as palavras são plural
Ah malandro - dizem as vossas vozes em uníssono, só bélicas é plural, lésbica é singular.
Engano vosso contraponho, é a ordem que vos está a pregar uma rasteira, pois a segunda palavra é tambem plural, somente encontra-se travestida, ou melhor alienada das regras gramaticais, por isso, em lésbica, o "s" que determina a pluralidade, saltou para o final da primeira sílaba.
Esclarecidos estes cinco pontos, voltemos a nossa atenção para a etimologia. Neste aspecto, afirmo tambem que, para além da mesma constituição, bélicas e lésbicas, possuem a mesma origem, mais, possuem ambas o mesmo significado, ou seja, pretendem ambas atingir o mesmo fim... a conquista pela submissão.
Parvo não! Ao menos deixem-me concluir, por favor. Ora!
Convido-vos então a observar o lado prático aquele onde as duas palavras se descobrem, onde se mostram tal como na realidade são.
Atendendo ao significado de bélicas, damos de nariz com guerra, nesse panorama, encontramos armas, confronto, luta. Este podemos considerar o lado oculto do significado da palavra, ou seja, as armas só se revelam só se utilizam na sua máxima expressão, só se faz uso do seu poder, em cenário de luta, de confronto. Fora isso, as armas são exibidas como argumento de poder, de força, de domínio, em paradas militares.
Olhando para lésbicas, do mesmo ponto de análise, encontramos precisamente confluência nos mesmíssimos aspectos.
A lésbica faz uso de todo o seu poder "bélico" no local oculto onde a batalha se desenrola, aí ela seduz, conquista, domina, inflige a derrota ao adversário, exibindo a máxima expressão dos seus atributos. Fora isso, exibem-se em parada quando desejam lutar pelos seus direitos à igualdade social.
Todo este arrazoado, para quê? Perguntam vocês meio-desconfiados.
Para vos pervenir, para vos aconselhar cautelas.
Soube o caso de dois fulanos, que me levaram a escrever este post.
Um deles foi assaltado por um fulano que lhe apontou uma arma na qual por sorte, se tinha esquecido de colocar balas. Resultou este assalto em que o assaltado tivesse ganho algumas escoriações, mas não tivesse perdido o carro.
O outro fulano, foi seduzido por uma belíssima mulher, que, ao entrar própriamente na parte do encontro corpo-a-corpo, o surpreendeu por uma "arma" que até ali se encontrara "guardada". A este, tambem lhe valeu o encontro algumas escoriações, mas... salvou-se a virgindade anal... segundo reza a estória oficial!?.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Aquilo Que O Meu Olhar Vê



Ha pouco, ha poucochinho, saí para o alpendre de minha casa e, voltando o olhar para oriente, para o lugar de onde o sol nasce e onde se reflectia naquele momento, fui presenteado pela natureza, que exibindo a sua natural beleza, tal e qual mulher garbosa, consciente do seu encanto me convidou a capta-la através da objectiva. Mas, como captá-la seria ínfimo, perante tão grandioso quadro, tornou-se imperativo mostrá-la, sem contudo deixar de a guardar.
Quem apreciar, delicie-se tal como eu, com este momento de magia.
Agora, enquanto escrevo estas linhas, olho através da vidraça. Aquilo que lá estava continua, mas, entre o sol e a terra, intrepuzeram-se nuvens, que impedem as plantas de brilhar e que à terra roubam o calor.
Daqui a pouco, a poucochinho, voltará a brilhar o sol e estender-se por estes campos encharcados, voltará esta bela mulher a que chamam natureza a readquirir o seu brilho o seu glamour e a sua esbelta e sensual silhueta voltarão a seduzir-me.
Não vou gastar já o rolo todo, vou guardar algumas fotografias para mais tarde.
;)))