sábado, 16 de abril de 2011
Sinto que sinto, o que sinto.
Como caçador que sai... Antes do romper da alva. E pelas quebradas vai... Correndo a lebre que salta. Sinto que me chamam o Vento, A Terra, o Sol e o Mar. E o passar do tempo, lento, E o desejo de não voltar. Sinto sede de universo, De lonjora e mansidão. Do aconchego no regresso, Que me oferece o meu chão. Sinto sede de voltar, Sem nunca chegar a partir. De te ver, de te abraçar, De te beijar, e sentir. Sinto medo de te inventar, Na lonjura da razão. De te ter, de te encontrar, De segurar tua mão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
11 comentários:
Os quatro elementos a vibrar
Com a sede de um pulsar
Qual sentido de um tempo lento
Num desejo pleno de chegar
A um ponto de partida
Em que o fim dá guarida...
Enfim...apenas sede da razão (coração)
do sentir da outra mão...
(desculpa-me Bartô...a minha vidinha agora anda tãããão cheiinha de tempo de criancinha, que me fica sede de aqui vir por estas bandas encher de poesia a minha barriguinha, mas vou passando, como vês!!...liiiindo o teu sentir, deixou-me um sorriso que sempre preciso!) :)
Bom domingo
beijinho
Boa noite.
Belo poema.
Um abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Estou lhe seguindo.
Olá minha Amiga Bailrina!
Se quem te rouba de mim, é uma criancinha... então sinto-me recompensado nesse roubo!
;)))
Agradeço as tuas visitas, como a planta agradece o sol e a chuva.
;)
Olá Amapola!
;)
Apreciei a trilogia; filho mais velho, filho caçula e mãe, traduzido em Terra, Melodia e Espírito Santo.
Muito bonito. Espero que sejas muito feliz no seio dessa família maravilhosa que ajudaste a construir.
Obrigado pela visita, Maria.
;)
Muito bonito, este poema, a dicotomia entre o chamamento do universo, o desejo de aventura e, por outro lado, a segurança e o aconchego do lar, do chão que é nosso, onde acabamos sempre por regressar (talvez, como diz, nunca cheguemos a partir).
não, não foi só por uma não
foi por um grande batalhão!!!;)
monitora de ATL e ´assistente`de EB12
um louvor com que a vida me presenteou
e a barra da minha saia
com mãozitas enfeitou :D
Leste-me nas entrelinhas, Cristina!
;)
Com efeito, por muito que andemos, as nossas raízes, ficam sempre presas ao nosso chão.
;)
Que coração imenso, cresceu dentro do teu peito, minha amiga Bailarina!
Como já alguem afirmou, sem se enganar; As crianças, são o que de melhor a vida nos pode oferecer.
Enjoy tham!!!
;))))
Já estou confortavelmente sentada e pronta para começar a minha leitura. Até já.
Uma alma sedenta de aventura, de carinho, de comunhão de sentimentos. Uma alma insatisfeita? Receosa ou carente?
Catarina,
Uma alma que busca conhecer o sentido das coisas, porque sabe de certeza que ele existe.
;)
Postar um comentário