Hoje... percebi que sou uma merda!
É!
Uma merda, no sentido em que, dentro de pouco tempo (e lá vem o cabrão do tempo à baila) me transformarei em MERDA!
Estou a falar a sério meus amigos.
Um dia destes bato a cassoleta, abafo, dou o badagaio, morro, CARALHO!
E deve ser tão bom morrer, ver-me livre de toda esta estupidez que me cerca, de todos estes cabrões, tão mortais quanto eu, que passam a vida a foder-me o pouco que ganho, porque se convenceram que com aquilo que me roubam, vão poder pagar a imortalidade.
Que errados que estão...
Bem podem sacar-me, a mim que pouco tenho, mas que sempre me preocupei em ter sem tirar aos outros.
Nunca serão imortais!
NUNCA!!!
Esses grandes filhos de uma puta, salvo as mãezinhas deles que provávelmente nunca deixaram que caralhos alheios lhes explorassem as entranhas... talvez por uma questão de religião... porque o pároco lá da aldeia passava a homilia a ameaçar com o filho da puta do pecado... e... oh quantas vezes elas, as mãezinhas deles, apertaram entre as pernas, a ideia de um vergalho ardente, palpitante, muito diferente do outro... meio teso, meio mole com que o pai da criança a penetrava, enquanto ela, triste, perdida nos seus sonhos de adolescente, ansiosa porque um dia, o destino lhe colocasse em frente um homem, um ser completo, erecto, vertical, determinado, capaz de a defender de a amar com todos os poderes dos sentidos... a viesse resgatar das garras daquela monotona civilidade.
Ide!
Ide todos, cabrões, filhos de uma puta, roubar, mas... já que para roubar tendes tanta arte... apurai-a e... tentai roubar-vos uns aos outros, caralho! Parem com essa fixação de roubar aqueles que já nada têem... foda-se!
É!
Já que a vossa doutrina se distingue da Outra... roubai-vos a vós próprios... como se só vocês existissem neste mundo.
Cabrões!
É!
Uma merda, no sentido em que, dentro de pouco tempo (e lá vem o cabrão do tempo à baila) me transformarei em MERDA!
Estou a falar a sério meus amigos.
Um dia destes bato a cassoleta, abafo, dou o badagaio, morro, CARALHO!
E deve ser tão bom morrer, ver-me livre de toda esta estupidez que me cerca, de todos estes cabrões, tão mortais quanto eu, que passam a vida a foder-me o pouco que ganho, porque se convenceram que com aquilo que me roubam, vão poder pagar a imortalidade.
Que errados que estão...
Bem podem sacar-me, a mim que pouco tenho, mas que sempre me preocupei em ter sem tirar aos outros.
Nunca serão imortais!
NUNCA!!!
Esses grandes filhos de uma puta, salvo as mãezinhas deles que provávelmente nunca deixaram que caralhos alheios lhes explorassem as entranhas... talvez por uma questão de religião... porque o pároco lá da aldeia passava a homilia a ameaçar com o filho da puta do pecado... e... oh quantas vezes elas, as mãezinhas deles, apertaram entre as pernas, a ideia de um vergalho ardente, palpitante, muito diferente do outro... meio teso, meio mole com que o pai da criança a penetrava, enquanto ela, triste, perdida nos seus sonhos de adolescente, ansiosa porque um dia, o destino lhe colocasse em frente um homem, um ser completo, erecto, vertical, determinado, capaz de a defender de a amar com todos os poderes dos sentidos... a viesse resgatar das garras daquela monotona civilidade.
Ide!
Ide todos, cabrões, filhos de uma puta, roubar, mas... já que para roubar tendes tanta arte... apurai-a e... tentai roubar-vos uns aos outros, caralho! Parem com essa fixação de roubar aqueles que já nada têem... foda-se!
É!
Já que a vossa doutrina se distingue da Outra... roubai-vos a vós próprios... como se só vocês existissem neste mundo.
Cabrões!
15 comentários:
Ficaste mais aliviado?
Yahhp!
...não fiquei.
Teria ficado, minha Amiga, se a minha manifestação de raiva, de desalento, de incompreensão, de... de reconhecimento do absurdo, tivesse resultado, mesmo que mínimamente para colocar um principiozinho de ordem no caos.
Mas eu sei que isso não irá acontecer. A desordem instalou-se e conseguiu contagiar uma boa parte daqueles que por objecção de consciência, conseguiam manter algum bom senso.
Mas não minha Amiga... a solução já não está ao alcance da mão do homem...
Bem, espero que o recado tenha chegado a quem era dirigido, o que duvido...
Por vezes sentimos necessidade de esbaratar em todos os sentidos, e se não mudamos nada na nossa vida pelo menso aliviamos a fúria (ou não...)
É verdade, Miguel Afonso!
Vivemos cada dia mais, sob o efeito da asfixia. Uma asfixia estranha, na medida em que, é até certo ponto, consentida.
Houve um mestre ilusionista que ninguém sabe dizer quem foi, ou quem é, que num curto espaço de tempo, conseguiu com que os espectadores passassem a fazer parte integrante do número, sem suspeitarem de que não vêem realmente, aquilo que julgam ver.
E aquilo que é a realidade deixou de existir, dando lugar a uma fantasia que se auto-alimenta.
Tudo passou a ser indefinível, num espaço de tempo tão curto, que nem o conseguimos medir.
Realmente, é como dizes... não está já nas nossas mãos, na nossa vontade, no nosso querer, poder alterar a sequência deste número. Inverter o sentido do truque, retirar do coelho a cartola, retirar do Aníbal o cavaco, retirar os 3 à troika, já não produz qualquer efeito, não resolve seja o que for. Talvez o tempo... ou então... a consciência que acredito se encontra em embrião, desponte e cresça, dando lugar a uma nova ordem de pensar e entender e estructurar a sociedade.
Vamos ver...
"Mas não minha Amiga... a solução já não está ao alcance da mão do homem...", é resposta à Catarina.
Então agora entramos numa de espiritualidade?
Há de estar na mão de quem? Mas não desta forma, que demonstra uma mente desconcertada.
Com tanto desalinho não se põe ordem no caos. Até porque ele próprio é um estado confuso.
Quanto ao português vernáculo, Freud explicaria melhor que eu, o sentido destes caralhos no seio de tanta merda. Mas eu desconfio..... :)
;)))))
Olha Interessada; já não sei o que te responder... às tantas, no meio de toda esta confusão, talvez acabe por perder por completo a razão e enverede por esse caminho...
Mas olha... vendo bem as coisas... não seria o primeiro e, pelo que se vê, aqueles que fizeram a troca, não regressaram.
Às tantas... é uma opção a ter em conta...
;))))
Pronto! Agora já desabafaste!
E que foi que achaste?
Pois...estou do mesmo jeito
não à alivio que leve isto a preceito!!!
Logo...espiritualidade...
será que é a alternativa da nossa verdade?
huuummm...é suspeito?
enfim...nestas condições andamos todos no mesmo barco (eu disse todos? credo, enganei-me!!)e o melhor é mesmo espiritualmente falando, tentar encontrar bom porto
quiçá...utopia e fantasia por desporto?! :))) e uns desabafos de vês em quando, e agora daqui me mando, até outro dia em que te encontre mais bem disposto :)))
ou outro que eu possa regressar ao "meu estimado posto" (já que o caos é geral e o meu tempo se conta muito mal!);)
Se tal pensamento me tivesse ocorrido, muito provavelmente não ousaria dizê-lo.:)
Mas bem poderia ser uma metáfora para outras coisas de que gostes.
Nem sempre soltar um grito mesmo que vindo do fundo da alma, resulta em alívio, minha amiga Bailarina, se bem que aquilo que se pretende não seja alívio, mas sim soluções capazes de repôr ordem no caos...
;)))
A propósito de pensamentos e metáforas, Interessada... sege nos capítulos próximos... a seguir... ao que se segue... em seguimento do que vinha antes, daquele que vinha a seguir o que o antecedia, depois do que o precedia...
;)))
Vernaculismo à parte, gostei das respostas aos comentários, que esclarecem em muito o teu estado de espírito.
Abraço
Olinda
Desabafar faz bem :)
É a conversar que a gente se entende, minha Amiga Olinda, e... é também dessa forma que se retira ao vernáculo, aquilo que de degradante ele contem.
Penso eu de que...
;)))
Faz Cristina, faz algum bém, concordo.
Mas o maior bem, é quando se empunha a espada e se decapitam os malandros, ou pelo menos, lhes pregamos um susto de tal ordem que se borram pelas pernas abaixo, tal e qual aquele prelado que veio de Roma para excomungar o nosso primeiro Rei e o seu reino.
Ha um aspecto que se mantém obscuro para mim, na nossa História; o facto de ainda se esperar que o Rei D. Sebastião surja numa manhã de nevoeiro, montado nun cavalo branco, para salvar o reino. Porquê D. Sebastião? Se em toda a nossa História outros vultos maiores fazia falta que resurgissem?
Olha, por exemplo o Marquês de Pombal, para ver se limpava o reino de uns quantos Távora que andam a vender isto tudo, sem se lembrarem que quanto mais venderem, menos possuiremos no futuro e, mais dependeremos das regras que estrangeiros queiram impor-nos.
Oh que fase negra vive este nosso reino...
Tirado a papel químico do que penso e sinto, algures no tempo já fui gente agora sou merda, sem perspectivas de mudar, porque tudo o que tento cai por terra não vale a pena continuar
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