Ao fundo deste caminho está o mar
Já o oiço daqui, forte a ribombar
Noto-lhe o cheiro, solto pelo ar
Vejo nele, os reflexos de sol a faíscar
Ao fundo desse mar, vejo o horizonte
Atrás de mim ergue-se alto, esse monte
Onde nasce o fio cristalino d'esta fonte
De onde vim? dessa casa ali defronte
E...
Quedo-me, imóvel, apático num desespero
Aguardo em silêncio, torno-me áspero
Condenando o eu que vitupero
Enquanto do infinito te espero
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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12 comentários:
Pois. Também eu.
Eu disse "também eu" porque enquanto tu dizes "infinito" eu digo "terra". Mas é a mesma coisa.
:)*
;)))
Tens razão Leozinha... o infinito é tri-dimensional.
;)))
Podes aguardar em silêncio mas não te tornes áspero! :-))
Abraço
poesia em rima... há que tempos que não via/lia, faz-me lembrar os tempos de escola.
parabéns
Já comprei um "body lotion" Rozinha, hidrata e amacia a pele.
;))))
Pois é Paula... às vezes dá-me para isto, rimo que me farto.
;)
Desde os tempos de escola?
A avaliar pela foto, foi ainda ha muito pouco tempo.
Agradeço a visita.
;)
há pouco tempo??? se considerarmos que passamos a vida a aprender e que a vida é uma escola... ainda nem passou.
olhe que nem tudo o que parece é. não lhe ensinaram?
Talvez sim, talvez me tenham ensinado e... eu tenha feito por esquecer.
;)))
Vim visitar-te e agora resolvi deixar pegadas:)))
Asperezas, não...só doçuras e subtilezas:)
Gostei do cantinho.
Voltarei se o moço o permitir...
:)))
Beijinhos.
Permite e agradece que uma andorinha lhe poise no beirado.
;)
Bem-vinda!
;)
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