Sabe-me a fogo e a brumas
Ao amargo profundo de ruturas
Que se elevam p'las fendas
Que se espalham nas planuras
Sabe-me a desejo de grandura
A sede, a fome, e a ternura
Quando dela se nota a brandura
Quando ela é toda, completa formusura
Sabe-me a terra a suor
Ou a vento e descampado
Mas sabe-me muito melhor
Se a saboreio ao teu lado
Sabe-me a terra a magia
Quando a seguir à chuvada
Quando o verde se anima
Quando a noto fecundada
Sabe-me a terra a orgulho
com laivos de admiração
Quando nela as mãos mergulho
Quando dela extraio o pão
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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4 comentários:
sem dúvida um poema de amor...
Ernesto, o avô
E de paixão, Ernesto, por aquilo de onde vimos e... onde iremos tornar...
Vor ever and ever...
;)))
Pois, pois, e depois lá para a Páscoa, dizes que os coelhos andam a comer as ervilhas.
Nem é preciso esperar tanto tempo
Oscoelhos ha que tempo
me comem a ervilha temporã
Quando já não chego a tempo... de manhã
hehehehehehehehehehehehehe
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