O espaço que nos separa é ficção
Na realidade, só nós existimos
Aquilo que nos parece atracção
É a diferença entre os nossos destinos
Somos o reflexo da nossa imaginação
Imagens reais de um sonho
Projectadas pela visão
Num andamento enfadonho
Dá-me uma razão para existir
Para que me consiga encontrar
Para que não continue a fugir
Dos medos que não sei enfrentar
Olha nos meus olhos, vê o meu coração
Lê-me a vida num abraço
Eu salvo-te dando-te a mão
Tu! Salva-me em teu regaço.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
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13 comentários:
bonito e intenso
beijinhos e bom fim de semana
Olho nos teus olhos e vejo no teu coração: um poeta!
Podia ser Salvação, que é o que se sente quando um amor é correspondido "salva-me no teu regaço". Bonito poema, sobretudo as duas últimas quadras...
Beijinhos Nadir e cumprimentos pelo teu belo blog.
:)))
Podes olhar nos meus olhos Maria Eduarda, se me permitires que olhe nos teus.
Ora então, sai meio-poema para a mesa da D. Moura Encantada.
:)))))
Pois é Mourinha linda, temos esta fraqueza... esperamos sempre ser salvos por alguem, sem nunca pensarmos que tudo depende de nós, da nossa vontade.
Olá,
Agradeço o teu comentário no Diário no post "Pássaro Azul", e devo confessar-te algo...
Por motivos de doença de um familiar, tenho "frequentado", centros médicos estatais e hospitais, e tenho encontrada um pouco de tudo... Excelentes médicos e péssimos médicos, excelentes enfermeiros e péssimos enfermeiros, e pelo meio ainda á aqueles que são medianos...
é como tudo... sempre há o bom e o mau...
Felizmente e apesar de tudo as coisas com o meu familiar tem corrido mais ou menos bem...
Mas era bom, que todos fossem fiéis ao juramento... era bom...
beijinhos
O título nao importa... a poesia está no conteúdo ;-)
Ai a minha atenção!!!!
Sou completamente distraído...
E agora?, como é que vou sair desta embrulhada?
:))))
Óh caro Moura, como já percebeu, a minha desatenção ao responder ao seu comentário, fez-me confundí-lo com a minha amiga Moura Encantada.
Não devia, mas aconteceu, peço-lhe
que aceite um pedido de desculpa por isso.
Assim sendo, compete-me reformular o comentário:... Pois é, caro Moura, nós os humanos, sofremos desta fraqueza, esperamos sempre ser salvos por alguém, sem nunca pensarmos que tudo depende de nós, da nossa vontade.
Agora sim... Moura Encantada...
Aquele poema (poema?... ok, seja) podia ter mil títulos, mas nenhum lhe seria justo, porque o sentir é indefinível.
Mas fico contente porque te transmiti o sentimento que fez com que sentisses a poesia que ha em ti.
1- Verdade, verdadinha: «Aquilo que nos parece atracção
É a diferença entre os nossos destinos»
2- O que a gente queria: «Eu salvo-te dando-te a mão
Tu! Salva-me em teu regaço.» (colinho)
Talvez vá proferir uma barbaridade Leozinha, mas... estou em crer que o colo é o local mais aconchegante e em simultâneo mais sedutor.
Colinho... Hmmm... sim, aprecio, mas sou sempre eu que ofereço.
:)))
Oferecer ou dar, é a forma mais recompensante de ser egoísta; ser egoísta é ser feliz. Devias deixar os outros oferecerem-te também o seu colo. Ganhavam todos, tu e eles.
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