Ha um rio que me percorre
Ora calmo, ora alteroso
Fingindo que me socorre
No seu correr caprichoso
Por vezes venço a corrente
Que teima em me levar
Por vezes ela é potente
Impedindo-me de lutar
Neste rio que me invade
E que me faz sentir mar
Ainda encontro acuidade
E o desejo de clamar
De soltar um grito rouco
Que se evada do peito
Que acalme este rio louco
Que lhe imponha respeito
segunda-feira, 28 de maio de 2007
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10 comentários:
lindo poema!
também eu sinto que por vezes tenho um rio louco.
O teu rio também se revela capricgoso Winkle?
E tu? Também sentes a vontade "indomável" de soltar aquele grito?
Vamos gritar em conjunto Winkle?
1... 2... 3...
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Então Winkle, só eu é que gritei.
:))))))
um beijo amiga
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
desculpa foi desfasamento temporal!!!!!
sabes que teve de chegar à Irlanda...
:))))))
A luta contra a fascinante força das águas, onde gostamos de mergulhar mas que pode ser fatal.
Cachopinho... não sabe nadar hyooo
Mad Neger... não sabe nadar hyooo
:)))
É Isso Leozinha... o fascínio e a atracção pelo desafio.
Ou, outra coisa que não se sabe identificar.
lol, sais-te com cada uma :)
So para te dizer que me encontro em Londres ate ao proximo domingo e que quando regressar lerei com cuidados os teus poemas, e nao so. Nao me da geito escrever fora de casa... manias! Ate domingo.
Até domingo Maria Eduarda, have a good smog.
:))
Louco e bravo é o teu rio!
Mas todos nós temos correntes que umas vezes nos arrastam, outras nos deixam boiar...
E a barlavento nada de novo :)))
É isso amiga Rosa... o que nos dá a ilusão de que a vida decorre em função da indomável vontade do rio.
D'esse rio interior, que afinal é o que nos caracteriza.
:)))
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