-A culpa é tua...!
-Não. A ulpa é tua!
-Desculpa, a culpa é tua!
-Pediste-me desculpa, porque admites ser o culpado?
-Não, pedi desculpa pela insistência da minha afirmação.
-Mas admites que a culpa é tua?
-Não. Já disse que a culpa é tua!
-Irra! Com mil demónios. A culpa é tua!
-Volto a afirmar. A culpa é exclusiva e inteiramente tua!
-Estou a perder a paciência. Disse e repito; a... culpa... é... tua!
-Mas como é que podes afirmar que a culpa é minha?
-Obviamente, porque é lógico que assim seja. A culpa é tua!
-Vamos raciocinar; afinal, de que se culpado?
-Daquilo que estás a pretender culpar-me.
-Que é concretamente o quê?
-É...
terça-feira, 1 de maio de 2007
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8 comentários:
A culpa de estarem baralhados?
Tive um professor de filosofia no 7º ano do liceu (D. João de Castro) que se chamava Bartolomeu. Não é este que anda por aqui filosofando pois não?
Digo infelizmente não, porque noto algum desejo na sua voz, que fosse.
Não possuo as habilitações académicas para tanto, mas possuo a vontade constante de me manter aprendiz.
Mesmo correndo o risco de a desapontar, não considero estes pensamentos, actos filosóficos, não passam de meras e inconsequentes considerações.
Gostei do seu blog e daquilo que ele tem escrito.
deixa-me adivinhar, tens dupla personalidade e isto era uma conversa do teu ego com o teu ego! ;)
hehehehehe
Bingo Fábula!
Eu com a minha dupla... dupla quÊ?
Bem, não interessa...
e tu com a tua vidência.
hehehehehe
Realmente era giro se fosse verdade. Gosto de filosofia a ainda não descartei a possibilidade de fazer uma licenciatura, já que é um curso que não serve para coisa nenhuma como a maioria em Portugal. Mas a verdade é que este Bartolomeu é mais que um filósofo: é um psicólogo: leu-me e apanhou-me na primeira curva. Parabéns. Abraço.
Quando se lê com atenção aquilo que alguem escreve com a alma, é inevitável sentir-se aquilo que o (a) escritor (a) depositou perante nós.
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