sábado, 28 de abril de 2007

Ajo sem vergonha

Ajo, ponto por ponto, como um tonto
convencido que agindo deste modo,
com certeza, saberei com o que conto.
E eganar-me, não sucederá, de todo

Rio-me de mim próprio, sem pudor,
desta forma de certeza confirmada.
Convencido firmemente do valor,
daquilo que afinal, não vale nada.

Aos demais, brado com maior firmeza,
a tontice que me faz julgar maior,
Dando mostras, com toda a certeza,
que escutam, não um tolo, mas um doutor.

E todos me creem fácilmente,
seguindo a doutrina da mentira
Não sei se sou eu, ou esta gente,
que me dá este agir, ou que mo tira.


heheehe, hoje deu-me prá parvoeira

9 comentários:

lenor disse...

Está lindoooo!!!

lenor disse...

Só uma pessoa que consegue o equilíbrio óptimo entre as incertezas e as convicções, poderia escrever isto, desta maneira bonita e alegre.

Bartolomeu disse...

heehehe
Achas Leozinha que o teu amigo é assim tão bom gestor de sentimentos?

lenor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diolindinha disse...

Parvoeira? Chama a isso parvoeira?! Gostei muito. Obrigada por ter vindo até ao meu humilde bairro. Volte mais. A casa da sua vizinha está sempre aberta para os amigos.

Fábula disse...

eu também não sei quem faz o quê a quem, mas acho que tudo pode continuar assim... =)

Bartolomeu disse...

Grato pelo franqueamento de portas, vizinha. :)
Irei com o maior gosto, mais não seja, para saber notícias da mana.

Bartolomeu disse...

Claro que pode Fabulosa amiga, como já alguem disse, "está muitíssimo bem assim, nem podia estar melhor"
hehehehe

lenor disse...

Sim, acho-te um bom gestor de sentimentos. Gosto do que dizes, que reflecte o que pensas, que por sua vez retrata o que és e como és e acho excelente!