Não se recordam?
Foi um pensador, entre outras coisas. Utilizador da palavra e da expressão em toda a sua plenitude, homem intrínsecamente ligado à terra e à gente do povo, com quem aprendeu a crescer e a entender o mundo. Nasceu no Porto, faleceu em Lisboa, depois de ter percorrido os quatro cantos do mundo e de, em todos ter deixado a sua marca pessoal e de português.
De Portugal e da sua funcção futura no mundo, Agostinho, deixou escrito este bilhete.
Leiam-no atentamente, por favor.
Portugal, vindo do além do mundo, revela-se ao mundo até ao século XIV, formulando a sua cultura própria, a do Espírito Santo, e na plenitude de suas características fundamentais, no que incluo o que se chame de qualidades ou defeitos, de seu inteiro povo, ou do conjunto de seus povos regionais, dos grupos vários que se formem e de colaborantes classes.
Do século XV ao século XX revela Portugal o mundo ao mundo, na força máxima de sua variedade, e com bastante compreensão de sua unidade humana e de sua aspiração ao mais elevado e mais íntimo.
Do século XXI por diante revelará Portugal ao mundo, sobretudo pelo ser de cada um, o que se vai atingir para além do mundo, com toda a física uma metafísica; todas as coisas várias e a mesma; todos os povos um só e diferentes; todas as características uma e diferentes; todos os ideais diferentes, e um só.
sábado, 21 de abril de 2007
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7 comentários:
Os pequenos países têm grandes... Tudo! Mas o nosso país exagera.
Deixo um beijo, porque ainda agora a semana começa
Dê-se então relevo aos Tudo do nosso país, façamos campanha, para que se tornem grandes...
hihihi
beijo Le
Eis um motivo excelente para que esse beijo fique deixado.
:)))
Boa semana Moura... encantada.
É impossível não recordar Agostinho da Silva e as suas ideias!
Beijo grande
É verdade claudia, aqele homem teve um percurso de vida riquíssimo e a natureza dotou-o com a sublime capacidade de ver e entender o que via, e sobre esse ver, fundamentar os seus pensamentos.
Obrigado pelo teu comentário.
:)
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