Por vezes, quando olho fundo nos teus olhos,
consigo ver a tua alma.
Por vezes, quando falas dos teus sonhos,
Consigo sentir tanta calma.
Nem sempre, quando me falas de amor,
consigo sentir a paixão.
Por vezes, quando toco no teu peito,
Posso sentir-te o coração.
Às vezes, quando o teu corpo é demência,
consigo sentir o calor.
Por vezes é tão grande a tua ausência,
que não se desvanece o pavor.
Há dias, em que não consigo encontrar o sentido.
Por vezes só a fuga é a solução.
Há dias em que olhando para o infinito,
Consigo vislumbrar a razão.
Quando acordo em sobressalto
e sinto na cama quente
neste lugar ao meu lado,
o frio do teu corpo ausente.
quinta-feira, 15 de março de 2007
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8 comentários:
Às vezes quando me chamas
Ainda penso que me amas
Sinto forte o coração bater
E as minhas pernas a tremer.
Foge-me o chão, fico sem ver
Tudo deixo para ti correr
Mas em vez do teu abraço
Nada encontro, nem o espaço
Só querias que te viesse ler.
escreves muito bem.. emocionei-me a ler-te.
Bonito espaço...
Leonor, querida leitora... (a leitora de que todos gostamos, é aquela que entra dentro de nós, através do sentido do que escrevemos)o edílio da paixão, transporta-nos a dimensões impensáveis e impensadas.
Olá psique... crês que escrevo bem, humm.
Fui espreitar o teu blog (o cheio) e verifico que, se escrevo bem, tu escreves excelentemente, mas como somos ambos apreciadores de Florbela Espanca e da sempre bela, enigmática e misteriosa Sintra, faço contigo um pacto de equivalência literária, aceitas?
estás a sofrer por amor... ou é o amor que sofre com a tua ausência?!
Fábula, fábula... o sofrimento é um sentimento, como tal único na realidade de cada um.
Mas não Fábula, o meu amor não padece pela minha ausência.
um pacto como assim?
aceito o pacto...
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