Sinto fome de partir...
não de fugir, mas de buscar.
Sinto necessidade de ir...
de ver, entender, encontrar.
Como caçador que sai...
antes do romper da alva.
E pelas quebradas se vai...
buscando a lebre que salta.
Sinto que me chamam o Vento,
a Terra, o Sol e o Mar.
O passar do tempo, lento.
E o desejo de não voltar.
Sinto sede de universo,
de lonjura e mansidão.Do aconchego, no regresso,
que me oferece o meu chão.
Sinto sede de voltar,
sem nunca chegar a partir.De te ver, de te abraçar,
de te beijar, e sentir.
Sinto medo de te inventar,
na lonjura da razão.
De te querer, de te amar,
e depois, soltares-me a mão.
De te querer, de te amar,
e depois, soltares-me a mão.
2 comentários:
Gostamos de partir, mas também de regressar. E, quem não parte, também não regressa.
É verdade Cristina.
E a viagem, faz-se caminhando.
;)
Postar um comentário