«Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive»
Para ser grande, sê iconoclasta: nada
Que não seja a vida, te basta.
Sê em cada coisa símbolo de ti . Porque
Em cada coisa eu te vi.
Assim, serás eternamente tu, em ti.
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8 comentários:
Olá, Bartolomeu
Gostaria de ter engenho e arte para tomar parte nesta conversa. Mas, não, três é demais e vais a par e passo com ele. Já leste 'O ano da morte de Ricardo Reis'? Romance muito engenhoso e é interessantíssimo acompanhar Ricardo Reis, pela pena de Saramago, pelas ruas de Lisboa.E 'ver' F.Pessoa, já fantasma, a visitá-lo...
Abraço
Olinda
Li práticamente tudo de Saramago, Olinda. O Ano da Morte de Ricardo Reis, não é um livros fácil de ler, mas bastante interessante.
Também troquei alguma correspondência com Saramago, sempre a propósito dos temas dos livros. Gostava da prespectiva de onde Saramago via a vida.
;)
Olá!
Espero que não considere um abuso… nem uma intromissão… aquilo que lhe vou dizer.
“Conheci-o”… ou melhor… ouvi-o (entenda-se “li-o”) pela primeira vez no blogue Murcon. E desde logo “simpatizei” imenso consigo, pela forma como escreve, pela maneira “brincalhona” com que aborda os assuntos, pelo seu sentido de humor!!!...
Sou uma pessoa que gosta muito de rir e brincar (sem ser “palhaça”, naturalmente…), mesmo quando os assuntos são sérios! Entendo que um sorriso ou uma gargalhada ajudam a desanuviar as “nuvens negras” que tantas vezes pairam sobre nós (individualmente ou em colectivo!). Pelo que me identifiquei desde logo com a sua “escrita”!!!
Sempre achei que ter um “elevado” sentido de humor (saber brincar sem cair na brejeirice gratuita ou na quase má educação) é sinal de cultura e inteligência!
E a “descoberta” deste seu blogue vem confirmar que, mais uma vez, estou certa neste meu pensamento!!!
Este poema é talvez um dos poemas que mais me toca de Fernando Pessoa (Ricardo Reis)…
Principalmente quando diz:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.”
Pelo (ainda) pouco que (já) vou conhecendo de si, parece-me que o Bartolomeu também é assim: põe quanto é no mínimo que faz… pelo que é inteiro… genuíno!…
E há tão poucas pessoas assim… infelizmente!!!!
Beijinhos. Fique bem!...
Nota: senti falta de o “ler” no Murcon… mas passarei a fazê-lo por aqui!!! :-)
Ólá Marial!
É um gosto receber-te, e contar com a tua intervenção, os teus pontos de vista, as tuas opiniões.
A análise que fazes do meu prefil, corresponde à minha prespectiva de vida e do mundo.
E, posso garantir-te que a vida me tem ensinado mais, sorrindo e abraçando quem comigo se cruza, que esgrimindo razões, e marcando posições irredutíveis.
;)
Quanto ao "Murcon", lá irei comentar, sempre que haja oportunidade.
;)
Obrigada por estes momentos :)
O obrigado é recíproco, Cristina, pelo gosto que me dão os comentários de quem visita o blog.
;)
Tou de férias Bartô!!!!
aqui na minha terra e não na do meu avô!:)
huummm, o entusiasmo é relativo
pois como os filhotes em lugar cativo
veraneando por terras distantes
ficam algo tristonhos os meus instantes...
mas sempre dá para vir aqui de fugida
visitar amigos entre vinda e ida
e fico sorrindo no teu dizer...
vejamos, pois:
"à conversa com Ricardo Reis"
será mais aquilo que me parece
o ser grande, que tu em ti, sois!!
que é como quem diz:
eternamente como ele, tu és tu, Bartolomeu!
E tudo é nada, dentro do eu
onde nada é tudo, branco ou breu
e na Lua `tásse bem, ó meu!:)
porque aqui na terra
tudo tinha a dar, o que já deu!:))
e não te esqueças de amanhã olhar o céu
que Ela o cenário preenche
e o nosso enleio se enche :)))
(desculpa este palavreado
acho que o solinho d`alguma prainha
me deixou o miolo esturricado! :)
Vou comer que tenho fominha
volto outro dia
conversar contigo com simpatia!):)
Abracito amiguito
Então desejo-te uns dias excelentes de férias, minha amiga Bailarina.
E já agora, aproveita as férias-de-filhos e saboreia o mundo!!!
;)))
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