quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Se alguém conta encontrar certezas, nas frases incertas que escrevo, desengane-se. Todas as que tenho são feitas de dúvidas.
Pérolas que fui carinhosamente juntando num fio, que sempre desejei translúcido, mas que tantas vezes se apresenta opaco, impossível de desvendar.
Fio tecido em várias existências, que, de tão continuamente renovadas, se descobrem velhas, tão velhas quanto o mundo… se for verdade… se for certo que o mundo exista.

2 comentários:

Olinda Melo disse...

A dúvida é uma forma de sabedoria. Na dúvida crescemos como seres humanos porque não cessamos de procurar a verdade,a nossa verdade, a verdade dos outros, a verdade sobre o mundo...se é que ele existe.E não me refiro aqui à dúvida metódica de Descartes. É antes uma aprendizagem em que, em contacto uns com os outros, vamos pondo em causa, questionando, à procura de respostas...
São as tais pérolas de que fala.

Abraço.

Olinda

Bartolomeu disse...

É uma excelente sensação, a de nos sentirmos em sintonia com alguém...
;)