Aquilo que pensamos, não é da nossa exclusiva vontade!
O pensamento não é livre, ao contrário do que frequentemente supomos.
Cada pensamento é gerado pela influência de muitos outros, captados pelos nossos sentidos e transmitidos por alguém. Ou seja; os nossos sentidos são como uma antena de televisão que capta o que alguém está a transmitir, transfere a informação para a nossa cabeça que processa essa informação, do mesmo modo que um televisor ou um computador, servindo essas informações recebidas, para construir as nossas decisões.
É esta a dinâmica universal; o fluxo e o refluxo, a emissão e a recepção, resultando na circulação da informação.
Mas, será que a criação de informação tem um limite?
Ou terá a nossa capacidade de armazenamento dessa informação, um limite?
E, se esse limite existir; sérá o fim, a extinção da raça humana?
Descartes afirmou; "Cogito, ergo sum".
Estaria o filósofo a antever o fim da humanidade, ou a demonstrar-nos a nossa incapacidade de sermos verdadeiramente livres?!
quinta-feira, 3 de março de 2011
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6 comentários:
Tens toda a razão!
A Liberdade é um conceito muito discutível!
Não penso o que quero, os meus pensamentos decorrem de múltiplas situações que não posso controlar!
Abraço
Muito discutível, mesmo, minha amiga Rosinha.
Apesar de, conscientementemente identificarmos somente meia dúzia de elementos capazes de condicionar a nossa liberdade.
Vivemos absolutamente enganados e, prisioneiros de uma liberdade ilusória.
;)
Somos o resultado das nossas vivências e também daquilo que nos ensinaram a ser, desde que nascemos. Interiorizamos toda a espécie de informação (principalmente, durante a infância) pelo que será difícil termos liberdade de pensamento.
Penso, no entanto, que há pessoas que atingem mais liberdade do que outras, nomeadamente, aquelas que questionam o que assimilaram, que põem em causa o que aprenderam, tentando ganhar novos horizontes.
Lá está Cristina, fazemos parte integrante da dinâmica do universo, o que nos impossibilita de sermos livres.
Está-nos vedada qualquer hipotese de criar algo que seja inteiramente novo. Temos acesso somente à possibilidade de recriar, de adaptar aquilo que já existe, dando-lhe uma nova utilidade, um novo uso, que só são novos, por não terem sido ainda usados daquele modo.
;)
Esta afirmação estaria certíssima, se não fosse o caso de tudo aquilo que julgamos ter criado de novo, ter existido já. A busca incessante por algo de novo, confirma-nos a certeza de o objecto da busca, existir, ou ter já existido. Se assim não fosse, nunca o buscaríamos.
;)
Quer queiramos, quer não, somos o resultado das nossas vivências, das nossas experiências passadas e presentes e em constante mutação. Agora que escrevo estas palavras já não sou totalmente a mesma que escreveu o Q de quer... : )
;)))
O Mundo em permanente mudança, Catarina!
;)))
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