Sou um apreciador de castelos.
Não é a imponência da obra que atrai a minha atenção, apesar de considerar de extrema significância, um conjunto de pormenores, relativos à construção em si, como por exemplo o esforço que foi preciso dispender, para preparar o terreno de implantação, assim como o transporte dos materiais necessários e a construção própriamente dita, dado que, na sua maioria, os castelos encontram-se alcandorados em locais de difícil acesso. Sendo necessário acrescentarmos ainda, a todas estas dificuldades, o desconhecimento de meios tecnológicos e ferramentas, sendo tudo feito à base da força humana e animal.
Mas, como dizia, aquilo que atrai a minha atenção, são outros pormenores, tais como a baixa estatura dos homens que os habitavam e a exiguidade dos espaços, tais como a estreiteza das escadas de acesso às ameias. Em alguns castelos que visitei, notei que as portas, sobretudo as que dão acesso às torres, nas ameias, são baixas e estreitas, o que revela a pequena estatura dos homens daquela época. Esta observação contrasta com a valentia e força que demonstraram possuir, ao defender-se e muitas vezes, a reprimir o ataque dos invasores e sitiantes.
Conclusão: éramos pequeninos, mas danados prá porrada!
;)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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12 comentários:
O inimigo se não morria de uma maneira acabava por morrer com fractura de crânio por andar às cabeçadas em tudo o que era passagem!
E o pessoal da casa não era pequeno, andava era de gatas, daí ao estado a que chegámos foi um passo! :-))
Abraço
:)))
Apontas então para um problema de falta de forças nas pernas. É isso, Rosinha?
;))))
:)))))
cá para mim a explicação da Rosa dos Ventos é uma conclusão que em mim habita com todos os seus condimentos!!! ;)
Boa semanita
beijitos
Então minhas amigas?
Foi criado um movimento de solideriedade femenina?!
;))))
Bartolomeu,
“Os homens não se medem aos palmos.”
E o comprimento das camas? Mesmo canininhas! : )
Pois não Catarina, isso é uma verdade muito verdadeira!
;)
Antigamente, os homens mediam-se à palmada, uns aos outros!
;)
Hoje, medem-se pela capacidade de mentir e convencer com a mentira.
;)
Sim, as pessoas seriam mais pequenas. Uma das explicações será a falta de produtos lácteos na alimentação e o excesso de álcool, diga-se de vinho, que se começava a beber muito cedo, embora, normalmente, misturado com água, mas que era usado para tudo, desde o tirar da fome, ao tratamento de doenças. Na aldeia transmontana onde o meu pai nasceu, quando eu era criança, ainda se dizia que os meninos criados a leite eram fraquinhos e que o vinho dava força ;)
Uma excepção teria sido Afonso Henriques, de uma altura incomum para a época. Qual o seu tamanho, não é certo. A sua sepultura já foi aberta duas ou três vezes, a primeira, ao tempo de D. Manuel I, pois foi preciso trasladar os restos mortais, ao ser construída a nova igreja de Santa Cruz de Coimbra. Ainda estava bastante bem conservado e disse-se que ele era um gigante, mas o que significava gigante, para aquela gente?
Já se passaram uns dois séculos, desde a última vez que foi aberta (não estou agora bem certa quando). Salvo erro, em 2007, foi feita nova tentativa, uma arqueóloga pediu permissão para novamente se abrir o túmulo, a fim de se examinarem os restos mortais à luz dos conhecimentos actuais. O pedido foi recusado pelo Ministério da Cultura.
No entanto, Cristina, nos tempos de Viriato, em que a base da economia era a pastorícia e, provávelmente os productos lácteos, seriam a base da alimentação, sabemos pelas sepulturas escavadas na rocha, que eram também gente pequena.
Essa questão da força, é mais um enigma difícil de desvendar. Sabemos que nos primeiros tempos da existência do nosso reino, desde D. Afonso Henriques a D. Dinis, a guerra com a moirama era feita, usando muitas vezes os utensílios agrículas e que as espadas eram propriedade somente dos nobres e daqueles que faziam parte do seu "corpo de armas".
Sabe-se também que naqueles tempos, uma espada era feita em ferro, era grande e pesada, era manejada com ambas as mãos, pelo que qualquer golpe, exigia um esforço enorme para ser desferido.
É logico pensarmos que aqueles lusitanos-anões, mal-alimentados a binháça, possuíam força de gigantes, uma vez que aguentavam um dia inteiro numa planícia à "castanhada" aos sarracenos.
Não sei muito sobre o tempo de Viriato, mas o facto de a economia se basear na pastorícia, não quer dizer que consumissem muitos produtos lácteos. Talvez queijo de cabra e pouco mais. Repito que não tenho grandes conhecimentos, estou apenas a dar um motivo de reflexão. E é claro que há outros factores que podiam contribuir para a estatura baixa, como a falta de higiene e de cuidados médicos; períodos de fome e de doença, nomeadamente, na infância.
Quanto à força para aguentar um dia inteiro "à castanhada", apesar da má alimentação, não nos devemos esquecer que as pessoas eram obrigadas a usar os músculos desde cedo. Não havia meios de transporte, as viagens (curtas ou longas) eram feitas a pé e trabalhava-se na terra de sol a sol. Nada de ficar sentado horas a fio à televisão ou ao computador, ou meter-se no carro para ir dar uma volta ;)
Mas como realmente era, ninguém sabe. A menos que consigamos, um dia, viajar no tempo ;)
É necessário reflectir, para se compreender, Cristina.
E, seria uma experiência verdadeiramente fantástica, a de ser possível viajar-se no tempo.
Sabes. Tenho uma teoria acerca disso.
Ha factos históricos que me convencem de que alguém de tempos mais à frente, de uma forma por desvendar, viajou até aqueles em que os factos ocorreram.
Certos relatos de pessoas que devido a cidentes se encontraram em dimensões estranhas, fazem-me pensar que de uma forma involuntária, poderão siceder fenómenos de transposição parcial da matéria.
De qualquer modo, podemos pensar que o curso natural da vida, não poderá ser arbitráriamente alterado e, se as viágens no tempo fossem tão possíveis como as viágens de carro... ía ser o bom e o bonito.
;)
A época dos Lusitanos é para mim de muito interesse. A sua cultura social e religiosa, assentava sobretudo no respeito pela natureza. Contudo, alguns dos seus costumes seríam bárbaros, a avaliar pelo sucesso que a política pedagógica e de inovação que os Romanos aplicaram e que convenceu os povos que foram conquistando na península.
Mas é muito natural que os aspectos que apontas, fossem determinantes na estatura dos nossos antepassados.
;)
Também já ouvi relatos de pessoas que parecem deparar com um "buraco" no tempo. E, na América do Sul, há uns desenhos engraçados (não sei se dos incas, ou de outro povo daquelas paragens), que fazem lembrar astronautas. Também fizeram desenhos enormes, que só se podem ver do ar. Estas "curiosidades" têm sido ligadas a visitas de extraterrestres, mas eu pergunto-me se não eram viajantes (seres humanos) de um tempo futuro...
aqui tens, ristina;
http://www.youtube.com/watch?v=LOmZy24OmuQ&playnext=1&list=PL623D41E7FAE862D7
se encontrares num club de vídeo, o filme original com o título "Os Deuses Astronautas" vale bem a pena veres.
;)
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