Salvador Massano Cardoso, Professor Doutor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, um Amigo que muito estimo e considero,sobretudo pela sua qualidade humana, ofereceu-me um livro que editou, cujo título é «Medicina Theológica, ou Suplica Humilde».
Trata-se do fac-simile de uma edição datada de 1794 da autoria do médico Francisco de Mello Franco.
O autor do livro escreveu várias obras pioneiras da medicina portuguesa, entre elas, esta que aqui cito e que aborda o aconselhamento aos confessores e directores sobre o modo de proceder com os seus penitentes na emenda dos pecados da lascívia, cólera e bebedice.
O livro foi escrito no início do século XVIII, á luz de um entendimento e conhecimentos que apesar de avançados para a época, se achavam condicionados e sujeitos pela lei religiosa.
No entanto, Francisco de Mello Franco, que chegou a estar preso nos calabouços da Inquisição, devido ao seu comportamento liberal, elaborou um conjunto de procedimentos e formulas condutoras ao melhor conhecimento da gene humana e da influência de factores externos no comportamento e na degradação física e psicológica.
Tenho notado ultimamente, o aparecimento com maior frequência de publicações que apontam e aconselham formas eficazes de resolver problemas de saúde que vão sendo cada vez mais comuns. Formas essas, alheias à ciência, umas mais fantásticas que outras, umas mais possíveis de compreender que outras, muitas delas, voltadas para a obtenção do equilíbrio físico e espiritual.
Os meios e métodos de tratamento de doenças, conhecidos e utilizados na actualidade, tendem a aumentar de eficiência, mas são sintomáticos e isolados, não contemplando na sua maioria, outras vertentes, reduzem-se à avaliação do físico.
Contudo, outros factores são importantes e determinantes na obtenção e na manutenção do nosso equilíbrio geral.
«O nosso corpo é uma máquina sensível e muito precisa» ouvimos referir com frequência.
Basta que um pequeno desequilíbrio no nosso complicado sistema físico aconteça, para que de imediato, outras partes do nosso organismo se ressintam.
Mas, assistem-nos métodos naturais de manter com eficiência, esse equilíbrio.
Em grande parte, esses métodos têm a ver directamente com práticas usuais de higiene, alimentação, exercício e actividade intelectual, etc.
Outras porém, ultrapassam um pouco aquilo que poderá ser com relativa facilidade adoptado, e têm a ver com simbiose.
Segue no próximo capítulo...
;)))
sexta-feira, 12 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Fico à espera d próximo capítulo.
Pode continuar...
Sempre interessada no que tem para dizer, caro Bartolomeu!
:)
Tambem calculei que sim, Leozinha, que irías ficar.
Imagino-te de indicador esticado, prontinho para desferir no meu nariz a frase sacramental: «Não vas Bartolomeu, além da tua chinela"
Não irei amor, terei o cuidado de me manter somente reflexivo e opinante...
;)))))
Catarina, querida e estimada amiga, declaro-me já, viciado nesse interesse por aquilo que escrevo e declaro-o de "património individual".
Muito agradecido!
;)))
A propósito Leozinha... no último fim de semana deste mês, vou estar na tua terra.
E s'agente s'encontrasse?!
simbiose, interessante...
veremos que se diz mais adiante! :))
vou ali, já venho...
Postar um comentário