terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ah... e tal

Mordem-me nos lábios
As palavras por dizer
Sons sibilinos ou sábios
Sarcásticos ou afáveis
Que escondo entre dentes
Num claro enraivecer
Travestidos de amáveis
E… sempre, sempre, ardentes

14 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Como te compreendo!
Mas eu já não sorrio...

Abraço

Sandra disse...

Que venham as palavras, boas ou más.
Palavras guardadas fazem-nos mal, envenenam aos poucos.
As palavras foram feitas para ser ditas...senão seríamos todos mudos.
Venham elas, mansas ou agrestes...mas que venham.
:)

Catarina disse...

Provérbio Tibetano:

“Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.”

O Bartolomeu deliciou-nos, de novo, com a sua veia poética...

Bartolomeu disse...

Rosinha, tu que és uma mulher plena de musicalidade, já não sorris?!
O que te pesa na alma, querida amiga?
A incompreensão humana, ou os sonhos por cumprir?
Não te esqueças, este mundo existe da forma como o conhecemos, porque todos os seres que nele habitam, interagem.
L'ets dance my dear, and... let's smile. Give me tour hand...
;)

Bartolomeu disse...

tour??? este teklado está uma lástima, secalhar devia ter escrito your.
;)))))

Bartolomeu disse...

Olá Sandra!
Digam-se sim todas as palavras...
Tenho um amigo que costuma dizer, quando tem um qualquer problema de relacionamento, que "diz tudo como os malucos".
Não faço ideia se o co-relacionamento de atitudes está correcto, mas não me admiro nada que o conceito geral seja mesmo esse e o maralhal considere maluco, o tipo que diz abertamente o que lhe vai na alma.
Bom, seja assim, ou assado, não posso estar mais de acordo contigo. Soltem-se as palavras e... avance-se!
;))))

Bartolomeu disse...

Huauuuuuu, Catarina!!!
Como é que sabes que aprecio tanto a filosofia Tibetana?
;)))
Acredita minha amiga, lançamos (eu) palavras que, quando nos botamos a pensar nelas, desejamos nunca as ter proferido, ou escrito.
Essa coisa da sensatez é tramada.
E quantas vezes o pensamento corre mais veloz que a dicção e acabamos a tropeçar naquilo que se disse inoportunamente, ou seja, fora do tempo certo.
Ha dias dei comigo a pensar nisso (ontem).
;)
Por vezes as palavras que são ditas perdem o sentido porque não sairam no tempo certo.
Assim sendo, não se trata somente de escolher as palavras certas, mas sim e tambem, o tempo correcto para as exteriorizar...
Ou então não e, olha, estou completamente fora do tempo.

lenor disse...

Quando fico como tu as minhas são tão ardentes que me deixam cozida. Só de me estar a lembrar disso já aqueço. Fogeeeeeeeeeee

Bartolomeu disse...

Isso é a tua sensualidade interior que está permanentemente em ebulição Leozinha... mulher fugosa!

Sandra disse...

Já se sente a falta de um novo post (e isto não é para pressionar, é simplesmente porque gosto deste blogue).
:)

Bartolomeu disse...

Oh Sandra... não imaginas quanto me sensibilizam as tuas palavras...
Na verdade não tenho sentido ponta de "inspiração" que me permita escrever algo que goste de ler.
Agradeço a tua visita e o alento.
;)

Sandra disse...

Gostei do teu comentário e nem que fosse por momentos a inspiração voltou e a prova, são as palavras escritas lá, em verso, em melodia.

E por isso um Grande Sorriso:

:)
:)
:)

Graça Pereira disse...

Solta as palavras ao vento...alguém há-de apanhá-las...Bjs
Graça

Bartolomeu disse...

Olá Graça!!
Agradeço-te o comentário e o interesse demonstrado nas minhas palavras.
;)