segunda-feira, 25 de maio de 2009

...

Ah se eu conhecesse a magia
Para conquistar-te o coração
Se eu soubesse uma fantasia
Que te roubasse a razão...

Se eu possuísse guardada
A varinha de condão
Que ao tocar-te minha amada
Fizesse nascer-te a paixão...

Ah se eu soubesse das estrelas
Retirar todo o seu brilho
Para preencher estas telas
Que pinto seguindo o teu trilho...

Aguarelas de sonhos encantados
Com tons fortes e plangentes,
De beijos longos, alucinados
Em noites encantadas e quentes...

Ah se eu descobrisse o feitiço
Que te conquistasse a alma...
E esse teu corpo mestiço
Ou então... me matasse este amor que não se acalma.

15 comentários:

Maria Ribeiro disse...

Bartolomeu:obrigada por iluminares o dia com este lindo poema!
"SE" nós pudéssemos mudar as coisas... fá-lo-íamos, meu amigo!Se tudo fosse a nosso modo, sem esforç~, não teria gosto...
UM abraço de lusibero

Bartolomeu disse...

Se o meu poema iluminou o teu dia, tambem o teu comentário iluminou o meu.
Não podemos mudar nada que não esteja já previsto ser mudado, contudo sonhamos poder fazê-lo e por sua vez, o sonho, encarrega-se de nos alimentar a alma. E, uma alma bem alimentada, consegue sempre realizar as mudanças que o sonho, sonha.
;))
Um abraço Luz Ibérica!!!

Fabulosa disse...

dizem que um bom duche também acalma... ;)

Bartolomeu disse...

Considero-me a excepção que confirma a tua Fabulosa regra!
;))

lenor disse...

É um poema lindo para acompanhar uma boa guitarrada. Por exemplo.
Beijos!
:)

Bartolomeu disse...

Foi mesmo na palavra guitarrada que pensaste ao escrever o comentário, Leozinha!?
;)))
have a kiss my dear, or... have a cigar...

sagher disse...

que belo poema bartolomeu, em tempos escrevi algo semelhante mas com menos grnialidade

BF disse...

BartÔ
O menino com uma varinha de condão na mão ... nem queria ver quantos estragos farias;)

Beijinhos
BF

jorge esteves disse...

A demanda, no Amor, é um paradoxo sem fim. Procura-se, procura-se para além do que se espera, procura-se tanto e tanto que, afinal, nunca sabemos qual de nós está ausente...
Mas, oxalá assim não seja!

abraço!

Bartolomeu disse...

Sager meu bom amigo, quando te faltar a originalidade na escrita e no poema, é porque a luz natural do sol, perdeu o seu brilho.

Bartolomeu disse...

Papoilina, doce flor... faria sim, acredita, mas tambem te posso garantir que a varinha não duraria muito tempo. era gasta em constantes e sucessivos... como direi!? feitiços!?... não... talvez prodígios... isso... prodígios!!!!!
;))))
Um beijo hipnótico Papolinha!!!!

Bartolomeu disse...

Fizesteis recordar-me Amadis de Gaula Senhor Dom Tinta Permanente!
;)))
Haveis razão quanto ao paradoxo, contudo a eterna busca assim será per seculum seculorum... "ece homo" nunca se compatibilizará com a remeniscência da costela que lhe falta.
;)))

Bartolomeu disse...

remeniscência???não everia ser reminiscência???
Alguem conhece uma escola primária para adultos?

Rosa dos Ventos disse...

Já tinha desistido de te procurar...
Afinal deste outra vez um ar da tua graça!
Ah! Se eu soubesse...

Abraço

jorge esteves disse...

Ora então aqui venho a estas paragens, parada, nem que por outra razão não fora que não fosse celebrar o dia do Santo que não só do Santo é.
Parece enigma, mas não é!
Parabéns, meu caro! E muitas vezes o Santo fale aos peixes para que outras tantas a gente possa dizer coisas destas e que até os peixes ouçam!...

abraços!