domingo, 1 de fevereiro de 2009
Aquilo Que O Meu Olhar Vê
Ha pouco, ha poucochinho, saí para o alpendre de minha casa e, voltando o olhar para oriente, para o lugar de onde o sol nasce e onde se reflectia naquele momento, fui presenteado pela natureza, que exibindo a sua natural beleza, tal e qual mulher garbosa, consciente do seu encanto me convidou a capta-la através da objectiva. Mas, como captá-la seria ínfimo, perante tão grandioso quadro, tornou-se imperativo mostrá-la, sem contudo deixar de a guardar.
Quem apreciar, delicie-se tal como eu, com este momento de magia.
Agora, enquanto escrevo estas linhas, olho através da vidraça. Aquilo que lá estava continua, mas, entre o sol e a terra, intrepuzeram-se nuvens, que impedem as plantas de brilhar e que à terra roubam o calor.
Daqui a pouco, a poucochinho, voltará a brilhar o sol e estender-se por estes campos encharcados, voltará esta bela mulher a que chamam natureza a readquirir o seu brilho o seu glamour e a sua esbelta e sensual silhueta voltarão a seduzir-me.
Não vou gastar já o rolo todo, vou guardar algumas fotografias para mais tarde.
;)))
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14 comentários:
mas tu ainda usas rolo?! =)
Guarda o rolo para quando ela se despir, e depois mostra à gente o resultado :)))
Pois, pois... Um abração kamarada.
É verdade Fabulosa... eu sou dos que (ainda) usa o rolo... não achas bem?
;))))))
ÓlhóTózé!!!!
;)))
Tenho sempre (?) reservas no rolo para não ser "apanhado" desprevenido... quando ela se despe.
O resultado?!
Será que querias dizer, a acção?!
;)))))
Olá meu amigo Karl Popper!!!
Já via que os Maquiavélicos http://senhor-dos-anzois.blogspot.com/, voltaram a agitar o condomínio... "porreiro pá"
;)))
Então o sô Sarkozi está com os músculos do períneo empanados?!
Hã?
Ahhhhhh!!!!
Empenhados!!!!
Pudera... com um braseiro daqueles...
;))))
Vale a pena clicar para aumentar.
E tens o Tejo aos pés.
Moinhos de vento e turbinas de vento
grande contrate, com a pena dos velhos moinhos já não terem uso.
Sabes Minucha?
Já consegui habituar-me um pouco à presença daquelas velas aerodinâmicas capazes de captar a energia eólica e de a transformar em energia electrica. Como diz o dito popular «perdoa o mal que parece, pelo bem ecológico que faz» até ver... não me surpreenderei se daqui a algum tempo haja quem descubra que afinal a energia éolica não era tão limpa como se pensava e que tem implicações a nível de alguma coisa...
Ha um quarto moinho que não aparece na imágem e que está a ser habitado e ao qual foi acrescentada uma infra-estructura habitacional, o primeiro da esquerda a aparecer na foto, é utilizado para turísmo rural, o segundo está inactivo e desabitado, o último ainda moi e de vez em quando é visitado por crianças das escolas e por grupos de caminhantes que por aqueles montes se espraiam.
Belos horizontes para distender os olhos e o espírito (mesmo que, por agora o tempo ande a fazer gala das invernias...)
abraço!
Alberto Bartolomeu,
Tal mansidão sem chuva é um bálsamo para a vista e para a alma.
(E assim já não estranho que sejas um sedutor :)
Até com chuva Maria. Ali, estou no cimo de um monte onde os elementos se manifestam muitas vezes no seu máximo explendor.
Depois de cair uma chuvada valente, a atmosfera fica limpa de poeiras e consegue avistar-se para alem do Tejo, até ao horizonte. Quando o vento abate a sua fúria, as rajadas mais fortes chegam a fazer vibrar as paredes da casa. Nessa altura sinto-me como os intrépidos que enfrentaram o Adamastor e o venceram. Quando estala uma trovoada, especialmente durante a noite, levanto-me e vou aprecia-la da janela de sacada da sala, sinto-me um deus menor, possuindo na palma das mãos todo o poder dos céus.
;)))
Doido?!
Provávelmente...
Bonito. Estas paisagens lavam-nos a alma, e as vistas...
Eu que sou da cidade, não saberia resistir aos encantos de viver no campo... nesta altura do ano é duro... mas belíssimo!
Belíssimo é a palavra certa Inês.
;)))
Quem me dera ter um alpendre com uma vista destas (suspiro).
As fotos são autênticos postais ilustrados, belissimas. Tal como achei bela a analogia com a mulher.
Bjs
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