Ah pois é, dia de S. Valentim, hoje, e portanto... dia dos namorados... ou será dos enamorados?
«Lá vem este palerma do Bartolomeu, com as filosofias-baratas do costume»
Não meus amados(as) amigos(as), nem são filosofias, nem sequer as aprecei, são simplesmente reflexões. Vejamos: namorado(a), é aquele(a) que galanteia, que faz a corte, ou seja, que executa o "ritual" da sedução, ao passo que o ou a enamorado(a)é aquele(a)que se enleva, que se encanta, que se apaixona. Agora uma coisa é realíssima, compete a cada um optar pela situação com que melhor se identificar.
Hmmm? Como?
Ah sim, claro, pode começar por namorar e depois enamorar-se, o contrário é que no meu ponto de vista não tem grande lógica, de qualquer modo, penso que o mais razoável é optar por uma das duas, apesar de uma não ser incompatível com a outra.
Bom, adiante, eu a bem dizer, nem sequer vim aqui hoje para lhes falar de namorados, vim sim para lhes mostrar uma reportagem fotográfica, ilustrativa de diferentes amores que culminam num único. As fotos que irão ver de seguida, obtíve-as hoje, aproveitando a luminosidade do meio dia, em Alcácer do Sal. O rio estava sereníssimo, o casario também, assim como os campos, até as cegonhas alcândoradas das torres e as gaivotas nos rios, transbordavam de placidez.
Vejam e... deliciem-se tanto quanto eu. Ah e esparralhei-me numa magnífica açorda de marisco, regada por excelente borba branco geladinho, rematados por um delicioso pudim, e etc.
Ora vejam...
Estará o castelo a namorar a cidade, ou será que o rio se enamorou pela cidade?
Será que a cidade se encanta com o desfile mágico do rio, tendo por trás de si a presença protectora do castelo?
Temos aqui um caso de infidelidade, ou de uma trilogia amorosa? Se repararem com atenção, o barco da esquerda, representa um casal, é o «Pinto-Lusa» a "barca" da direita, é a «Amendoeira» ???
As pontes apaixonaram-se ambas pelo mesmo rio, aqui não se trata de namoro, ou de enamoro, é mesmo paixão assolapada... não conseguem ver mais nada ...
Será que a cegonha namora a torre da igreja de Santa Maria do Castelo, ou a torre, enamorou-se da cegonha?
;))))
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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13 comentários:
Foste passar o dia a Alcácer do Sal ou estou enganada?
Quanto à ementa é de se ficar "pelo beicinho" que também se adapta ao contexto deste dia...
Eu fiquei-me por um robalinho grelhado, acompanhado por migas e por um tinto de Pias divinal!
Abraço
De repente, fizeste-me ficar enamorada de Alcácer do Sal e S. Jorge me valha, pelas suas pontes e rio.
Mas que sei eu que me derreto sempre por namoros de palavras escritas. :)
Dia dos namorados é dia dos que, namorando ou não, querem namorar.
Daí a pergunta: quem não quer namorar? É mesmo dia de boca-doce: para o bebé e para o avô.
:)))
Tu nunca estás enganada... e raramente tens dúvidas, Rosa Maria dos Ventos.
;))
Yesss... eu fui!!!
Sabes como é que o teu amigo funciona... de manhã enquanto faço a barba, interrogo-me: Qé quetapetesse fazer oije Bartolominho?
Despois, é só seguir as indicações da vontade, desta vez, rumei a Alcácer...
És uma rapariga de finos gostos Maria Arbórea, mas... se acetas um conselhoe de quem já muito palmilhou este mundo, nunca aceites como única uma paixão... ao virar da esquina pode surgir-te outra mais intensa...
;)))
(parvo! deves achar que tens muita gracinha, bartolomeuzinho)
"O Boca doce é bom, é bom, é. Diz o zvô e diz o bebé...é...é...é...é!!!
;)))))
Pois é Leozinha linda, lembro-me de ouvir este anúncio, se não estou enganado, tratava-se de um pudim instantâneo, mas... na época em que ainda as mulheres, esposas, madres, tomavam as tarefas domésticas, culinária e doçaria inclusivé, como um prazer e uma forma de manter a família feliz e unida.
Esquece...
Pois... namorados, enamorados, enumerados que foram as iguarias, lá vi os campanários, as cegonhas, as casas, mas, dos acepipes... é que nem esparramado vi!...
Bom, vou comer uma sande...
abraço!
Ó Bartolomeu,
é tão acertado o que disseste que até te digo que não devemos desperdiçar. ;) Até porque estamos em crise. ;)
A que crise te referes Maria?
À crise de valores morais e éticos?
Ou à crise de valores monetários, provocados pela crise dos valores imobiliários, provocada pela crise nos créditos de alto risco?
É que em relação aos sentimentos e às paixões não ha crise nenhuma, excepto para quem se auto-excluí da sociedade.
Hooops... saltei um comentário inadevertidamente.
Peço perdão meu amigo Tinta.
Pois não viste sinal dos acepipes, nem irás ver... daqueles, pois foram inteiramente deglutidos.
;))))
Antes da bela açordinha foi-me apresentado um queijinho de cabra, meia-cura, produzido obviamente na região que, acompanhado a pequenas trincas do belíssimo "casqueiro" alentejano já por si só causava alguma domesticação na fominha que já se notava, provocada pela mudança de ares e da escalada às ruínhas e vielas que conduzem da marginal ao castelo e regresso.
;))
As fotografias estão lindas.
Há muito que me enamorei de Álcacer do Sal e do seu rio.
Vou-te roubar a dos barcos, com links e tudo o mais, posso?
Para hoje? se conseguir
beijinho
Claro que sim Minucha... são património mundial.
;))))
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