D'ont giv'in Without a fight
Ké komo kem diz... "não entregues os pontos sem espernear"
Olá my friend's!!!
Já não vos colocava as bistinhas em cima desde o ano transacto.
Durante estes dias ouvi muitos amigos formularem desejos de muita paz, saúde, felicidade, dinheiro e até houve quem me desejasse mais tesão, para o ano que ontem começou. Na verdade senti que alguns dos desejos ultrapassavam o mero cliché. Senti sobretudo que paira no ar, de mão-dada com o medo pelo desconhecido, o medo pelos resultados daquilo em que se possa transformar tudo o que já se conhece. Assediam-nos diariamente, notícias desoladoras de uma transformação social, que nos parece o caudal de um rio que aumenta minuto a minuto, resultado das chuvas torrenciais que não param de cair. Parece-nos que os céus se abriram e desabam sobre as nossas cabeças.
But, we must never giv up!
Aliás, desistir é algo que não caracteriza os humanos. Quando as condições se apresentam mais desfavoráveis, quando a sensação que se tem é de completa impotência e nos parece que não há mais nada que se possa fazer, surge-nos sempre um sinal, um pensamento que ganha dimensão e se contrapõe à crise, surgindo com ele a solução que nos permite readquirir a estabilidade que julgávamos perdida. Este "fenómeno" acontece na nossa vida individual e social. É o nosso espírito gregário que nos conduz ás grandes crises, mas é ele também que nos mantém lutadores, reivindicativos, esperançosos, activos, produtivos e regeneradores.
Este palavreado todo, não pretende seduzir ninguém, tão pouco culminar numa frase poética e profética, do estilo "meus irmãos... eu sou a salvação!"
;)))
Nã senhor, este palavreado todo, tem uma única intenção, dizer-lhes que a humanidade possui uma força irredutível que assenta naquele espírito gregario da espécie, complementada pela inteligência, feita de acumulação de experiências, e que, é fundamental, é imprescindível manter-nos atentos e cooperantes, e... sentirmo-nos e tocar-nos uns aos outros.
Juntos, seremos capazes de resistir!
;))
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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11 comentários:
Gostei, Bartô!
Eu estou farta de tanto agoiro...
Se já ultrapassámos tantas crises por que razão não iremos enfrentar esta, pegá-la pelos cornos como se diz cá pelo Ribatejo,fazê-la rabejar, dar luta...
Acredito que a besta seja forte, mas um povo"forte, fiel,façanhudo" vai dar cabo dela!
Abraço ainda natalício
Olá Rosinha!!!
Daremos certamente minha amiga, porque felizmente ainda existem no nosso povo centelhas daquela força indómita que nos caracteriza e nos tem feito ser grandes.
Quem te desejou tesão para este ano fez bem que estás com ela toda. :)
Digo até que o teu discurso da quadra foi o que mais me seduziu num ecrã. :))
Para o bem ou para o mal é nas condições extremas que exibimos todo o nosso potencial.
E ninguém é uma ilha e o essencial é esse teu «sentirmos-nos e tocar-nos uns aos outros», de todas as maneiras, acrescento eu.;)
Bartolomeu, a minha Banda!
Uaau!!!
Vamos ultrpassar, quer dizer, passar para o lado de lá, todos aqueles que conseguirem não ser ilhas, como dizia a Maria àrvore.
Aposto que sim
beijinhos
Bartolomeu, também eu estou optimista, acredito que as facetas mais humanas de todos nós surgem nas crises, nas dificuldades... na opulência e fartura tornamo-nos egoístas e ganânciosos... venha a crise material, acho que ela ajuda a recuperar da crise de valores... é que é essa que nos move...
... o meu "gaijo" preconiza caos, e nuvens negras... não eu... estava tudo muito mal... então quanto pior melhor... assim, venham as mudanças, já tenho as mangas arregaçadas!
Yhap Maria!!!
Este tesão, ou seja, esta intensidade que todos precisamos ver potenciada, faz-nos tanta ou mais falta que o pãozinho, assim e tal como o tocar-nos.
Não foi à baldex que um bakano inventou o aperto de mão.
O banal aperto de mão, comporta um transferir de energia, assim como permite a cada um perceber aspectos da personalidade do outro, estado de espírito , intenção, receio, franqueza, etc e tal.
Por isso e mais uma carrade de outras coisas importantes... toquemo-nos e... olhemo-nos in the eye's.
(de todas as formas, evidentemente)
;)))
Clarinha!!!!
Do you love pinky? I do too!!!!
lolololol
A nossa Maria é uma mulher sensibilíssima, quando ela refere "ilha" está querer criar um arquipélago, um enorme e juntinho arquipélago. Ou seja, um paraíso ilhático...
pronto, lá estou eu a divagar, comecei por ilhas, já vou em paraíso, se não me param começo a inventar umas ninfas para povoar as ilhas...
é melhor ficar por aqui.
;)))))
Boa Inês!!!
Temos todos de arregaçar as mangas enquanto é tempo e vamos arregaça-las de ceertezinha, porque essencialmente já ninguem duvida que só desse modo se ultrapassam as dificuldades.
Não queres seduzir mas seduzes.
:)))
Ahahahah...
Já não minha amiga... o meu tempo de seduzir está passado.
Agora, sento-me à lareira, a fazer a minha renda, de oculos na ponta do nariz, enquanto ao mesmo tempo vou recordando a cabana junto à praia, entre as dunas e os canaviais...
Beijão Leozinha!!!!
Se eu acreditasse em tudo o que leio, desatava a chorar.
:)))
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