Tal como ja alguem disse não me recordo quem, quando ou onde... "É sempre possivel ouvir uma música enquanto se lê um post"... ou vice-versa.
;)
http://br.youtube.com/watch?v=9_ALElMLpRA
Pois é... a possibilidade de regressar à inocência é, por ventura, o desejo mais ambicionado pela generalidade dos seres humanos que ja ultrapassaram a famosa barreira dos 40 anos.
Quem sabe, se este desejo esconde, ou semi-descobre um outro mais genuíno, o de readquirir a liberdade que se vai perdendo, na mesma proporção que vamos adquirindo anos de idade.
Jerónimo o grande chefe Apache e Dalai Lama o grande líder espiritual di povo Tibetano, são dois paradigmáticos exemplos deste desejo. Admiro sobremaneira a ambos, apesar de representantes de civilidades, culturas e religiosidades díspares. Contudo, ambos altos responsáveis pelo destino de povos invadidos e espoliados por invasores que contra eles não tinham a menor causa, queixa ou motivo de retaliação. O móbil destes abusos de poder com recurso a assassinatos massivos, foi unicamente alimentado pelo desejo desenfreado da conquista, subjugação e roubo.
A meu ver, aqueles dois grandes chefes, tal como muitos outros, possuíam uns e possuem outros, corações que mantêm viva a chama da inocência que os motiva e encoraja a resistir à onda predatória dos invasores.
A luta pela liberdade não é o princípio do fim, mas sim, o regresso à inocência!
sábado, 8 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
18 comentários:
Tens uma costela mítica, Bartolomeu. Quem é assim nasceu inocente e morre meio inocente. Olha, eu, que sou de costela terra-a-terra, nasci parva e vou morrer meia parva.
Cada um é como cada qual.
A liberdade consistente passa pela maturidade e sabedoria!
Quando se envelhece bem conquista-se essa condição,( a de ser livre), a cada dia!
... por acaso nem sempre reajo bem à música dos blogues... embora me pareça MUITO BEM que os bloguistas "abrilhantem" os seus espaços com belas melodias... eu dispenso...
Ai Bartolomeu,
é mesmo isso. :)))
Manter acesa a chama da inocência. A inocência que nos faz assumir riscos sem medo das consequências.:)
Porque a maturidade dos anos serve a mais das vezes para nos algemar a medir as consequências como aqueles grupos de estudo que reúnem muito mas não fazem nada.;)
Retorno aqui para te dizer que ainda bem que nasceste de novo. :)E com músicas que vão direitinhas à pele.;)
Caramba, tens e transmites a chama. :)
Não consigo encontrar-te qualquer sinal de parvoice Leozinha.
Mas, para quê procurar aquilo que não existe?
Sabes? Eu preferi ter uma costela de vitela, para colocar no grelhador e convidar-te para almoçar, acompanhada com uma saladinha e uma garrafinha do nectar di vino.
Mas pronto, satisfaço-me com as tuas soculentas palavras, que me alimentam a alma.
;)
A liberdade, é possívelmente o substantivo feminino de mais lato significado.
Mas não é tanto sobre isso que me debruço pensando, mas sim sobre os caminhos que é necessário percorrer e a coragem para os trilhar, até se chegar perto.
Acerca da música Inês, é claríssimo que cada um de nós a "escuta" a seu modo e a entende de um modo totalmente particular.
Pessoalmente, ha temas, sons, rítmos, melodias, que me suscitam pensamentos, para além de sensações. E posso confessar-te, quando coloco um link a acompanhar um post, faço-o por um motivo completamente egoísta.
É que por vezes releio o que publico e gosto de o fazer, acompanhado pela música que inspirou o texto, ou que o texto fez recordar a música que lhe adiccionei.
Bahh... mas isso agora não interessa nada, afinal cada um tem é de encontrar e dar valor àquilo que realmente lhe da prazer.
Né verdade?
;)
Maria, cada retornar teu é um orgásmo meu.
Hmmm?
Claro, um orgásmo intelectual.
Não, é que vocês, as mulheres, é que defendem a ideia que nós homens, pensamos somente com a cabeça de baixo... bem, em certos momentos sim, não é o caso agora.
Mas, acerca da tua reflexão, penso ainda (és um estímulo rapariga)que não nos perdemos no passar dos anos, acho que deixamos que alguma coisa se vá transformando noutra que julgamos nos será mais útil.
Por isso, é preciso pegar de novo em brinquedos e descobrir nas histórias infantis a simplicidade dos personagens que passámos a transformar, nesse passar dos anos.
Afinal somos todos inocentes... até provas em contrário.
lolololol
O regresso à inocência dos fracos e oprimidos, porque os poderosos além de poderosos são cobardes...
Abraço
Xi Rosinha... tão amarga que acordaste hoje!!!
;)
Olha piquena, ao longo desta existência já conheci alguns fracos, sobretudo de espírito, assim como gente com capacidade de ver a inocência no olhar de um poderoso.Sebem que, não embarco com ligeireza nessa estória do poder.
É obvio que ha diferentes poderes detidos nas vontades de alguns e que outros anseiam possuir o poder que outros detêm. Assim como ha quem se sinta recheado do poder divino e se reveja envolto numa aura luminosa.
A inocência a que reporto, e que o tema musical ilustra está fundada na simbiose entre o conhecimento e a vivência, ou a experiência de vida, que para mim encontra representação nas figuras de Jerónimo e de Dalai Lama, de muitos outros tambem, mas que visa no final o alcance da liberdade que nunca chegaram a perder.
;)))
Um beijo, Rosa dos doces ventos.
Talvez porque é aí, na inocência, que se está mais perto da Imortalidade...
abraço!
Sou inocente e.. tomei a liberdade de não comentar.
:)
Beijo
BF
roubei-te o título e a inspiração musical, tão só.
Perdoas-me? ;)
Aí está meu amigo Tinta Permanente, a velha dicotomia amor-ódio que faz com que (o) homem persiga "permanentemente" a utopia.
;)
Abraço-o tambem com amizade.
Olá rubra Papoila!!!
Essa liberdade para não perder a inocência, ou essa inocência que não permite deixar fugir a liberdade, são o ópio da vida...
;)))
Beijão, flor dos trigueirais!!
Gostei do teu texto... silenciosamente, sintético.
Não me recordo quem, mas alguem disse e eu concordo, que: As coisas mais simples, são aquelas que mais se aproximam da verdade.
;)
Se te perdoo!?
Para poder perdoar seja o que for, teria de ser infinitamente perfeito.
;)))))
Have a kiss my dear.
Interessa sim Bartolomeu, porque quando tentamos explicar aos outros seja o que fôr estamos tb a entender melhor os nossos motivos.Só por isso é já capaz de valer a pena!
Postar um comentário