Numa tarde tão brilhante como hoje,
Confinado a um espaço desta esfera
voam horas, desse tempo que me foge
Suspensão frágil, longa, de uma espera
Sentindo o mundo girar em meu redor
O sabor velho das memórias, das paixões
Recordo o dia, o momento, o ardor
Em que selámos e jurámos ilusões
Revejo os caminhos e atalhos percorridos
Lembro sorrindo, o sabor doce desta vida
Mantem-se ainda nos teus olhos um brilho lindo
Que me encoraja a buscar na paragem, uma partida
sexta-feira, 25 de abril de 2008
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8 comentários:
Deixo-me sempre emocionar por esta espécie de amor: o que dura uma vida em duas vidas.
Beijos, Bartolomeu.
Jurar ilusões: a delícia. :-)
é bom sentir hoje o mesmo que sentimos ontem em relação a uns olhos que consideramos lindos, é uma "viagem" e tanto! =)
Belíssimo e comovente poema, Bartô!
Abraço
Sempre achei que tudo o que se jura é uma ilusão... o futuro não existe enquanto não chegarmos lá, e quando lá chegamos... ups já é presente!
(digo eu!)
Precisamos voltar a partir...
Beijinhos
BF
huum adoro vir ao teu blogue e ter aquelas fotos ali ao canto do sol no campo.. da-me uma tranquilidade..
quando ao poema, concordo com a sinhã "jurar ilusões" tá maravilhoso..
Hummm...
Já se fazia um post novo, não?!
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