Olá minhas queridas e meus queridos amigos!!!!
Saudações fraternas para todos vós!!!!
Imagino que muitos de vós, sintam já saudades deste vosso amigo, tantas talvez, quanto aquelas que ele sente de vós.
Sucede que esta ausência, como tudo na vida tem uma razão de ser e por conseguinte uma explicação. E essa explicação, posso chamar-lhe de certa forma insólita, apesar de não a poder considerar inédita, pois aquilo que sucedeu comigo e que lhes relatarei de seguida, aconteceu já com muitíssimas outras pessoas.
Eu conto-lhes.
O ano que terminou às 24 horas do dia 31 de Dezembro p.p., foi para a maioria de nós, parco em acontecimentos que nos fizessem sentir satisfeitos, como se costuma dizer... felizes por ter nascido. Por isso, quando nessa noite me dirigia para o local onde tencionava comemorar a passagem do ano velho para o novo, formulei mentalmente um desejo, dirigido ao deus dos bacanos, em que lhe pedia a interferência para fazer cruzar no meu caminho, uma mulher. Não fui exigente nos predicados. Pedi simplesmente que fosse divertida, inteligente e apreciadora do farfalho. Porem a noite decorreu paulatinamente, apesar da animação e alegria reinantes no local e, até à hora de me dirigir de novo ao carro para voltar a casa, a mulher do pedido formulado, não se havia ainda manifestado. Foi então que reparei perto do meu carro, numa idosa que notei estar a necessitar de ajuda. Apróximei-me e percebi tratar-se de uma senhora que aparentava estar perto dos 80 anos, apesar de as roupas demonstrarem algum desalinho, percebia-se que era pessoa de fino trato, cujo rosto exibia ainda traços de uma beleza que não se havia extinguido completamente.
Acerquei-me dela e indaguei se a poderia ajudar, ergueu os olhos, que apesar do escuro da noite se notava possuirem ainda um brilho com certo fulgor. Enviou-me um sorriso grato, acompanhado de um ligeiro esgar de dor e estendendo-me a mão, pediu que a ajudasse a erguer.
Assim fiz. Com muito cuidado, segurei-lhe a mão e apoiando-a por trás, ajudei-a a levantar-se. Já de pé, mas ligeiramente cambaleante, perguntou-me o nome, esclarecendo que se chamava Amélia. Bartolomeu, respondi-lhe. Ah tal como o louco padre jesuíta que cismou, um dia seria capaz de voar? Exactamente, tal como esse. Nesse momento, fixou bem o brilho mais intenso dos seus olhos nos meus, endireitou muito bem o tronco e depois de uma pausa de alguns segundos, afirmou veementemente: Voarás ! um dia voarás!
Confesso que naquele momento, um arrepio gelado percorreu a minha coluna vertebral e, tentando quebrar o momento de sem-jeito, perguntei-lhe se a poderia conduzir a algum lado. De novo exibiu o sorriso que já me começava a conquistar e perguntou-me se estaria disposto a leva-la a casa. Concerteza, sem favor, bastaria que para tanto me desse a indicação da morada...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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10 comentários:
Agora já começo a perceber a tão prolongada ausência, ainda que não compreenda...
LOOOOOOOOOOOOOOOL
Afinal a fofa da velha era a Cindy, mais conhecida por Cinderala, disfarçada de cota. A coisa aconteceu depois das 24h, porque, àquela hora, a fada já tinha bebido uns copos e enganou-se nas horas.
Quando finalmente chegou a casa da velhinha, o seu carro transformar-se em abóbora e a dita em top model, né?
Há coisas do caneco...eu julgava já ter visto de tudo e afinal...
LOOOOOOOOOOOOOOL
fico bem por saber que ainda respira, sapo, digo, príncipe...ups!...Bart
;)
Então um bom ano para ti.....
Espero que a estória não fique por aqui...
Mas não demores muito a continuá-la!
Abraço
Bartolomeu, quando andares a voar, passa por aqui! Mas não tragas a Amélia que eu detesto estar com as minhas rivais!
LOOOOOOOOOL
Sirkinha (adoro esta mulher)
inteligência e perspicácia, são dois atributos que equipam em abundância a tua personalidade.
Vai lendo o que vem a seguir.
LOOOOOOOOOL
;
Olá Maria!
Agradeço e retribuo, um ano revolucionáriamente melhor!
Rosinha!!!!!
Espero tambem que não fique... estória parada é estória amarrotada!!!
Amarrotada???
Oh cum raio, esta não me saiu nada bem...
Siga, cantemos as Janeiras
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por campos de amendoeiras
Oh raparigas solteiras
Hoje estou muito voltado para a invenção, tou tou!
;))))
Leozinha, sabes que a minha vida é voar, mas nem por isso me afasto muito de ti.
E nunca levarei as minhas condêssas, a menos que tu me peças.
Pede, vá lá!!!
;))))
Voarás, sim. Tenho a certeza. Bom ano. Beijo.
Se dúvidas restassem querida Eduarda, ficariam dissipadas depois desta tua afirmação.
;))))
Ainda um dia vou surpreender muita gente, quando me virem a voar na passarola... passarola?
ok, seja!
Um beijo Maria Eduarda!!!
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