Abri a porta do carro, e ajudei Amélia a entrar. Fez questão que não a tratasse cerimoniosamente, afinal estáva a prestar-lhe auxílio e já me considerava um amigo.
Saímos do estacionamento e perguntou-me se conhecia Cascais. Sim, conheço perfeitamente!
Dirigimo-nos então para a marginal Lisboa-Cascais e, serenamente embalados por uma conversa que deixou de ser de circunstância e passou para um campo mais íntimo, em que, descontraídamente fomos relatando as experiências que ocorreram nas nossas vidas, enquanto percorríamos aquela belíssima via, àquela hora quase deserta e possuidora de um encanto, de uma magia especial.
Chegados a Cascais, a minha amiga Amélia foi-me indicando os caminhos a seguir até que atingímos o ponto extremo da cidade, voltado para o oceano e a serra de Sintra. Aí apontou-me um enorme portão em ferro, enquanto pressionava o comando electrónico que o fêz abrir. Entrámos numa estradinha calcetada, ladeada por aquilo que me pareceu serem cedros seculares, enquanto atrás de nós o portão se voltava a fechar eléctricamente.
Andámos algumas centenas de metros por essa estradinha calcetada, indo desembocar num largo em frente a uma mansão de estilo romântico, perfeitamente conservada. Chegámos, disse Amélia, para onde achares melhor. Confesso que me senti um pouco oprimido, perante a magnificência do edifício e tal como uma criança deslumbrada, perguntei: moras neste palácio?
Soltou uma jovial gargalhada e retorquiu: não sejas exagerado, isto não é um palácio, gostas?
Sim efectivamente é lindo, um pouco grande, mas maravilhoso.
A manhã começava a fazer-se adivinhar e, apesar da folia da noite e das bebidas ingeridas, confesso que não sentia a necessidade de dormir, pelo contrário, sentia-me excelentemente na companhia de Amélia, aproveitando o nascer do dia, naquela paisagem maravilhosa em que de um lado se admirava o extenso oceano e do outro a magestosidade da serra de Sintra...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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8 comentários:
seu malandrão, preparaste a cena ainda no carro com a conversa, mas a "Amélia" fiez-te uma surpresa das boas. Um palacete, imagino os quartos e o resto espero que contes.
um abraço
Olá Sage, meu amigo!!!
Vamos ver se a surpresa da marquesa vai ser boa...
lololol
???????
Fico à espera, parece que promete...
Bem, isto vai acabar ou em Cinderela, ou em Bruxa Má. Veremos qual das duas aparece, ou ainda acabas transformado em abóbora!!...
P.S.: Quando voares, diz-me como fazes, sim?...
Mistério na estrada de Sintra!
Olá Dear Mary!!!
É importante prometer, mas não menos importante é cumprir.
Afinal, aqui o teu amigo Bartolomeu, não se quer ver confundido com um Socrates qualquer que passa a vida a prometer mundos e a cumprir fundos... fundíssimos abismos, para onde todos vamos sendo empurrados.
Mas sim, fazes bem esperar, isto... se esperas alcançar...
lolololol
Vamos ver o que a marquesa nos reserva para os próximos capítulos.
Um enorme beijo Mary!!!
Paulinha, minha amiga, aceitam-se apostas... cindy ou bruxa?
ahahahah
E... e se fôr uma mistura de ambas?
hã?
Acho que iria tornar a coisa mais empolgante, hm?
que me dizes?
Beijos Paula, muitos.
Seria um excelente título, se fosse inédito, querida Rosa.
Assim... limito-me ao actual, para já, pode ser que no decorrer dos acontecimentos a coisa se altere.
Entretanto podes sugerir... tudo o que vem de ti, é bem vindo.
Beijos Rosinha!!!
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