De súbito, entras-me de rompante pela janela da memória. O motivo por que o fizeste, ultrapassa toda a minha capacidade de entender, resta-me a certeza da recordação.
Atónito pela tua presença inesperada, embriago-me com o perfume que julgava ter ja esquecido e que começa a envolver-me completamente. É o teu perfume! Semi-cerro os olhos e torno mais viva a tua imagem no meu cerebro e no meu coração. Oiço o teu riso vivo de criança ladina. Oiço o teu desafio insistente para corrermos na praia. Sinto o teu beijo de convencimento e sigo-te.
E fazes como sempre fizeste quando corríamos e eu fingia que não conseguia ser mais veloz só para poder apreciar a graciosidade dos teus longos cabelos soltos ao vento e a leveza do teu corpo esbelto que parecia flanar alguns passos à minha frente. E voltavas o teu belo rosto, rindo abertamente enquanto repetias... não consegues apanhar-me... não consegues apanhar-me... não consegues apanhar-me...
Não consegui... não soube... apanhar-te... conquistar-te.
Sobraste-me em vivacidade, em desejo de infinito e de conquista.
Derrotou-me o medo de não de não acreditares no meu amor!!!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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9 comentários:
Lindo!
Um abraço, Bartô
Já escreveste isto ontem. Espero que já andes a pensar noutras coisas, senão ficas cismado.
Beijo :)
Ora bolas!, então a moça não ia acreditar porquê? Era assim tão inhozinho o seu amor?!
:D
Abraço aceite Rosa.
E... o filmezinho, sempre se faz?
;)))
Pesé Leozinha, a vida, tal como a poesia... acontecem todos os dias... em simultâneo.
Assim como ontem te amei, hoje volto a amar-te!!!
;)))
Ha vícios que nem a própria vicissitude consegue explicar.
Mas o que, ou como seria o homem sem vicissitudes?
... para si tambem!
;))
Bolas!? só com creme, acompanhadas de bica dupla.
As moças são pouco crédulas Sirkinha... por norma creem que acreditam num príncipe encantado que chega montado num cavalo branco, empunhando uma espada e, que esse príncipe as irá salvar de algo que elas não sabem o que seja e as irá levar na garupa até um lugar paradisíaco, ou um castelo encantado que elas não fazem a menor ideia se existe.
O problema é que os homens sabem deste sonho e não encontram forma de competir com ele.
;))))
Nem sempre conseguimos agarrar quem queremos. As pessoas vão-se perdendo pelo caminho. Mas ficam sempre as memórias, que durante alguns momentos nos levam onde já estivémos e não conseguimos permanecer.
Gostei muito do texto.
Olá boneca Barbie, peço desculpa pelo atraso no comentário, que fica a dever-se ao facto de raramente revisitar os post's mais antigos.
"Come, as you are".. wonderfulllll thot. If all of us present our self as we are, understanding, relations between people would be much more simple and clear, d'ont you think?
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