segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Hoje...

Hoje vou voltar àquele caminho ha muito já esquecido, vou voltar a percorrer os carreiros que serpenteavam entre o arvoredo centenário e escutar o chilrrear das mesmas aves. Vou rir de novo quando sentir os raios do mesmo sol banhando o meu rosto, vou voltar a saborear a fresca àgua da mesma fonte.
Hoje, vou sentir o conforto da mesma erva, vou subir ao mesmo penedo na serrania, vou soltar o mesmo heiiiiiiii e ouvir em retorno o mesmo eco.
Hoje, vou correr no mesmo verde prado, de braços abertos ao teu encontro e, como gaiatos travessos, depois de trocarmos apaixonados beijos, iremos atirar os mesmos seixos às àguas murmurantes do nosso riacho.
Hoje, vou passar de novo as minhas trémulas mãos pelo teu rosto e beijar essa mesma lágrima que irá rolar caprichosa de teus doces olhos.
Hoje, vou voltar à memória do teu sorriso.

11 comentários:

Maria Eduarda disse...

Belo. Belísimo este poema. Prabéns. Beijo

Sirk disse...

Hoje está frio para um passeio desses...brrrrrrrrrrr!
Para além disso, todas as aves já se puseram n'alheta. LOOOOOL

Deixe-se ficar em casa, bem juntinho à lareira. Evita apanhar conti_ado, Bartolomeu.

;)

Sirk disse...

ler isto-->"evita apanhar uma conti_ação", em vez daquilo ;)

lenor disse...

Bartolomeu, estás a falar comigo???

Carla disse...

Lindissimo este text de regresso ás memórias...
Beijos

Bartolomeu disse...

Olá Maria Eduarda!!!!
Um dia... hei-de escrever um poema belíssimo.
;)))
Um beijo Maria Eduarda!!

Bartolomeu disse...

Sabes Sirk?
Para prevenir as constipações, adoço todos os dias o café da manhã com uma colher de mel caseiro, daquele que é feito na colmeia, pelas abelhinhas.
Ai como eu gosto de abelhinhas, sempre tão laboriosas, Sempre tão zunidoras e, aquele listrado... aquelas barrinhas pretas e douradas, fazem soltar os meus sentidos em intermináveis e loucos pensamentos. Posso até afirmar que me estimulam a líbido. Um dia, ainda criança, enquanto passeava pelo campo, senti vontade de fazer um xixizito. Olhei em redor e, como não avistei uma casa de banho, nem qualquer fiscal da ASAE, decidi fazer junto ao tronco de uma árvore. Porém, de tão à vontade e distraído que estava, não reparei numa abelha, que, por um motivo que não posso garantir como certo, poisou precisamente sobre o meu "aparelho" reprodutório, que apesar de ainda pequeno, deve ter suscitado interesse à ainda mais pequena abelhinha. Não contente com a intrumissão, ela, a abelhinha, decidiu ainda presentear-me com uma valente ferroadela. Juro que foi da iniciativa dela, eu não pedi nada. As dores foram orríveis, como certamente não poderás imaginar, por razões obvias, mas, no entanto, confirmou-se a regra. Ha males que chegam por bem! É verdade, passados alguns minutos o meu dito cujo tinha duplicado de volume, o que como poderás calcular, constituiu grande motivo de orgulho para mim. No dia seguinte, passei a amanhã junto da mesma árvore, na esperança de voltar a ver a minha amiguinha de novo, mas em vão. Ela tinha desaparecido da minha vida. Hoje, sempre que vejo uma abelhinha, abro de imediato a braguilha das calças e corro atrás dela como um louco, na esperança de nova e revitalizante ferroadela.
;))))))))))

Bartolomeu disse...

Leozinha, passion of my life, I always talk to you, even as I speak only with my thoughts.
UM beijão Leozinha!!!!
;))))

Bartolomeu disse...

Olá Nadir!!!!!!!!
É fantástico, as memórias que a memória consegue memorizar.
Um beijão Nadyr!!!

Fábula disse...

hoje estás saudosista, é o que é! ;)

Sirk disse...

Bartolomeu,
ao que um tipo se tem de sujeitar para se sentir grande.

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL