Lavo a alma com pedaços de fogo, soltos
Ardo as penas, qual phenix despedaçada
E das cinzas não renascem os meus votos
Porque a chama deste fogo está gelada
Marco o tempo e o desejo de te ver
Falto ao verbo, nao encontro a palavra
A corrida que me levava a escrever
É um chão que minha pena não desbrava
Mas marcho, desbastando a aridez
Rebuscando nos recantos a expressão
Esperando o regresso da fluidez
De um verso, recheado de inspiração
Ele virá, como vem sempre que o chamo
Ele será meu consolo minha calma
Eu serei o seu servo e ele meu amo
Eu entrego-lhe o meu corpo e ele a alma
Novo caminho surgirá nesta assunpção
Novas marcas e desafios a vencer
Todo o verso constitui uma canção
Toda a rima gera um novo amanhecer
sábado, 13 de outubro de 2007
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5 comentários:
As 4 primeiras quadras estão muito bonitas. Não me refiro à cor, como é óbvio. Na minha opinião, a 5ª não ficou ao nível das outras. Mas, está de parabéns.
Continuação de um bom fim-de-semana.
Pois... eu gosto particularmente dos dois últimos versos. Talvez pela esperança que me trazem.
Parabéns Bartlomeu.
Beijo.
eu, até para te dizer, o que gostei mais foi das cores... estão cheias de vida e atenuam a marcha no deserto da imaginação...
Comunica...Parabens.
E que lindo amanhecer BartÔ... gostei.. custa um pouquinto a ler os amarelos mas tudo bem. Queres-me ver de óculos não é???
Beijos
BF
Já sei. Este poema foi o poema de arranque, de aquecimento, para os que se seguiram. Adivinhei?
:))))
Beijo, beijo.
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