quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E...

E o cheiro que da giesta emana, quando chove
E o cheiro que vem de ti, quando te amo
E a paz que sinto quando no céu a nuvem se move
E o sorriso no teu rosto, quando no fim, pelo teu nome chamo

E o grilar do grilo no restolho
E a minha mão, quando segura a tua
E o mel dos teus lábios que eu colho
E a tua pele morna, suave, doce e nua

E a tempestade que de além se aproxima
E o frio que te aconchega a mim
E o desejo do teu corpo que com o meu rima
E o desprezo completo pelo fim.
Fim!

12 comentários:

sombra e luz disse...

Bartolomeu à flor da pele...
Lindo...
Arrepia!...

Beijo;)

Maria disse...

Um belo poema, com um desprezo completo pelo fim....

Beijo

Carla disse...

E.. que bom é passar por aqui para te ler.
••. ¸.♥ Beijos ♥ ¸.•

lenor disse...

Acho que não se pode sentir mais do que isto: que cada verso é um poema. Eu senti.

Bartolomeu disse...

Boa interpretação querida Sombra...
;))

Bartolomeu disse...

O fim, seja daquilo que fôr está garantido e é imutável Maria.
Portanto, ha que o votar ao completo e total desprezo.
Até porque, o fim é obrigatóriamente o princípio da sequência, logo, indefinível.
lololol
Un beso Maria.

Bartolomeu disse...

E que bom é reconhecer as tuas inconfundíveis pegadas, neste areal Nadyr.
Um beijo a mar.

Bartolomeu disse...

O sentir tem limites Leo querida?
Não somos nós aqueles seres imcessantemente buscadores de sensações?
Um beijarôco Leozinha querida.

Maria Eduarda disse...

Lindo!

BF disse...

E...

Beijos
BF

Bartolomeu disse...

Olá Maria Eduarda!
;)
Poetisa dos sentidos!
(K)

Bartolomeu disse...

E...
Quando estamos aqui, encontramo-nos na dimensão efémera das hipoteses.
Um beijo Drinha Poila.