Já vejo solto o pano branco da barca nua que vogará pelo mundo.
Transporta no ventre herois imensos de tempos passados
De coragens desmedidas, de desígnios bem armados
Correm longe sobre os mares, buscando terras lá ao fundo
Sabendo gentes, conhecendo-lhes os habitos diferentes.
Ouvem-se os clamores das trombetas que anunciam a partida
Sentem-se as preces aflitas, dos que ficam dessas gentes.
Para que um dia, outras gentes, conhecendo outra lida
Esqueçam o rumo dessa barca e se percam pelo mundo de fugida
Guiando-se pelo sonho de um desejo, uma vontade desmedida
Que a conquista e a encoraja a proseguir buscando a vida
Numa renovada e sempre prepétua partida!!
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
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27 comentários:
Nessa Lida tão ingrata
que lhes traz o pão da vida...
Oh irmã áfrica
Eu gostava de ir um dia a áfrica
Terra de onde veio toda a música
Terra onde o sol enxuga o pranto
E onde a dor se transforma em canto
Oh irmã áfrica
Eu gostava de cantar em áfrica
E dizer o que me vai no fundo
Tua liberdade vale muito mais
Que todos os diamantes do mundo
Oh irmã áfrica
Ahh é verdade....
o Oh irmã Africa é de uma musica do Rui Veloso
Não pago direitos de autor a ninguem :o)
Quando parte a barca...?
Este verso está bem:
«Esqueça o rumo dessa barca e se perca pelo mundo de fugida»?
Gosto dos teus poemas. Já te tinha dito?
Fica dito outra vez....
Bom fim de semana
Um abraço
desmedida, vírgula, que as conquistam e as encorajam a prosseguir, etc.
Acho eu, mas vê se é isso que queres dizer.
Uma Epopeia tem que ficar bem escrita! As tuas leitoras merecem-no!
É para teu bem e nosso que às vezes te digo para seres mais cuidadoso. Não achas que tenho razão?
Beijo.
Leo querida, não escrevo para compensar merecimentos.
Escrevo o que me apetece escrever, sem grande preocupação posta na ortografia ou na sintaxe.
Se o fizesse, deixaria de existir em mim aquilo que rudimentar possuo e não desejo perder.
Tudo isto, não retira ao teu comentário a razão e a legitimidade de ser.
Beijo delicadamente as tuas níveas mãos.
BartoloTeu, deite cá para fora tudo o que lhe vai nas teclas.
Há um provérbio chinês (ou será japonês...bem, tenho a certeza que termina em "ês"[?]) que diz qualquer coisa como: "pior do que fazer má poesia é não fazer poesia. Eu pertenço a este grupo de miseráveis, como já deve ter reparado.
Eu gosto da sua. Prefiro a sua veia mais erudita, mais brejeira, mais cómica. Penso que já percebeu que me diverte bastante. Eu sou daquelas tipas que se está nas tintas para a norma/formal, para os cânones. Essa parte massadora fica reservada para o nosso dia-a-dia, para o mundo real, cruel...
Por isso, permita-me que lhe sugira um poema à maneira, por exemplo, à volta da temática "A minha Balbina".
LOOOOOOOOOOOOOOOOL
Para verificar que sou solidária consigo, com a sua forma de escrever escrevi "massadora". Para além disso, tem o privilégio de saber que não gosto de massa.
;)))))
Ao removedor/autor (ou autor/removedor) de mensagens, deixo um provérbio popular:
Quem dá e volta a tirar, ao inferno vai parar... portanto meu caro amigo, ou amiga, se não se quer candidatar a uma viagem para um local infernalmente quente (suponho), volte a colocar o mensagem que removeu.
bute aí!!!
Psyc, minha muito querida e ausente amiga, as saudades ke já tinha de ti...
Pois é Psyc, ha muito pãozinho que antes de chegar à mesa de muita gente, obriga a grandes e amargas lides.
É verdade Anabelinha, eu não conhecia este tema do Rui Beluoso.
Eu tb gostava de conhecer África e descobrir na 1ª pessoa, a magia descrita pelos escritores daquelas terras.
Maria, querida Maria, espero que esta barca não parta. Seria uma desilusão, depois de todo o empenho que coloquei na sua construção. Porém, se surgir uma tempestade, não posso garantir que ela resista sem que pelo menos o mastro real não se parta.
;))))
Vá lá, pronto, eu cedo um bocadinho. Que não se parta, completamente. Que vergue apenas, mas passada a tempestade exigimos-lhe que volte à posição que lhe compete, orasssss.
;)))))))
Nenhum verso está completamente bem, minha amada Leonor, na medida em que não existe ainda o poeta perfeito.
Todos os versos são incompletos na imensidão dos entenderes.
Conceda-se-lhes o reconhecimento da rima.
Ok?
heehehehhe
Adoro esta mulher!!!!!
passei e deixo.te jocas maradas....para o avanço da raça:))))
Não Maria, ainda não me tinhas dito, tal como eu ainda não te tinha dito que adoro os poemas com sabor a maresia, que escreves no teu http://ocheirodailha.blogspot.com/
Aqueles poemas que nos mostram o teu olhar único sobre a vida que te chega do mar.
Ora aí está uma revelação que me trás uma enorme satisfação "Eu sou daquelas tipas que se está nas tintas para a norma/formal, para os cânones".
Esse é no meu conceito pessoal, o modo sensato de andar por cá.
Sem arvorar em detentor da verdade absoluta, aposto com segurança nesse cavalo.
A minha Balbina!?
Aceito, não prometo para quando, porque a "coisa" desenrola-se espontâneamente, portanto...
;)))
Tudo é passíel de contribuir para que a raça avance, mas beijos Su !?
Beijos são o mel da vida e de certeza que a raça não avançará se lhe faltar esse mel.
Que venham de lá esses teus doces beijos Su.
Potes de beijos Su.... muitos... bués
;)))))
Tiras-me do sério. Não queria ser tua mãe nem tua... Tralalá. Xiça! E ainda por cima no fim de eu chatear e de me chatear ainda me adorares! Até me apetece gritar! Hás-de dar-me razão daqui a 10 anos. É o tempo médio que os gajos levam a dar-me razão. Antigamente, não me importava de esperar, mas agora já duvido que esteja cá para ver e queria ver!!! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Bartolo/meu mas que ganas meu caro!
Leozinha, como podes confirmar, sou uma excepção aos gajos que conheceste. Isto porque não necessitei de 10 anos para reconhecer a razão da tua emenda. Porém, assiste-me o direito à auto-determinação de não querer emendar.
O que não significa que retire a importância e o significado altruísta e educativo ao teu propósito.
Aquilino Ribeiro, declarava uma verdade... a língua portuguesa, assim como todas as outras, nasceu no seio do povo, do linguajar comum.
Duvidas de cá estar, onde?
Não te esqueças de que tens uma missão, de que não podes reformar-te assim à baldex.
;)))))
E para que não restem dúvidas do adoro-te, aqui fica outro...
ADORO ESTA MULHER!!!!!!!
Olá cavaleira de pas (primeiro heterónimo de Fernando Pessoa).
Por vezes ganho ganas, por vezes perco as ganas, ou deixo que adormeçam, na esperança que acordem renovadas.
Esta epopeia foi um fogaz acordar de ganas.
;)))))
Leozinha, apreciaste aquele "fogaz"?
;))))))
Vá lá, nada de amuos, o tempo de que dispomos para viver esta vida é tão fugaz, que seria pouco inteligente desperdiça-lo com amuos.
Não com cordas?
;))))))
Tu sabes dar-me a volta. Vê: também te adoro :)*
Num perpétuo movimento...
Um poético abraço para ti!
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