Alberta... Alberta , meu amor
Chega à janela da sala por favor
Vem escutar do mar, o seu clamor
E arrancar do corpo esse turpor.
Vem Alberta, vamos correr pelo areal
Sentir nos pés o sabor do irreal
Apanhar pedras soltas do pedregal
E atira-las sobre as águas, em espiral
Olha Alberta aquele barquinho acolá
Qual será a rota dele, qual será?
O que o terá trazido, o que o levará?
Lindo barco, frágil barco vogará
Alberta... Alberta, chega aqui depressa
Vem ver esta concha que regressa
Desse mar tão grande e tão sem pressa
Curiosa de conhecer-nos, ora essa
Alberta... minha Alberta tão querida
Já se põe o sol por trás d'aquela arriba
E não consegui tirar do peito esta ferida
Causada, por ter de viver com a tua partida.
Volta Alberta, volta depressinha
O mar sem ti, não é mar, nem é nadinha
E eu, sou menos que uma sardinha
Neste remanço de ir vivendo esta vidinha
Volta Alberta, volta!!!!
Mas afinal, quem raio será esta Alberta?
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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25 comentários:
Espera que ela volte e verás!
;-))
Eu não me chamo Alberta...
Não será a Alberta Marques Fernandes?!
Não volta Rozinha, foi com o vento hehehe.
Mas tenho-te ati que és bem mais interessante que essa Alberta voadora.
Quer dizer... tenho-te... quando não andas lá por Calais a admirar o estreito...
pois... issso
;))))
Só digo parvoíces...
Alberta?! brrrrr... que raio de nome, Alberto ainda vá, mas tu feminino é tão... pesado! ;)
Existe sempre um(a) Alberto(a) na nossa vida!
tu = no
Pois não sei! Queria mesmo saber BartÔ?! Afinal quem é? ! Hummm
Jinhos meus... não da Alberta
BF
Vou mudar de nome, para ficares pelo menos como uma sardinha.
Está lindo, nostálgico, irónico e alegre, o poema. Como tu.
Mas, diz-me lá Fabulosa Fábula, estás a pensar pegar nela ao colo?
:))))
Ora... Alberta até que é um nome bonito, invulgar, exótico até.
Mas, a verdade é que não conheço qualquer Alberta, tenho pena confesso.
Deve ser o máximo ter uma amiga com o nome Alberta e poder tratá-la por Albertinha, ou Bertinha, ou Tinha, ou Nha. ou vice-versa.
ou...
Pois é Maria, Alberto, que me recorde, conheço um, é dos Açores, um bacano por sinal.
Alberta, é que, por mais que escarafunche na minha caixa de arquivo, pessoalmente, não tenho memória de nenhuma, no geral, só aquela que a Rozinha menciona.
Eu, nu, Fábula?
Próqueiiii?
para uma massajem daquelas que só tu sabes?
Venha ela, estou prontinho e tenhos os pézinhos lavadinhos, não sou como certas pessoas, que vai da agricultura directamente para a massagem.
Pfhhhh
;)))))
Sabes Papoilinha?
Já alguém alvitrou que é UM Alberto e não uma Alberta.
Penso que alguém me está a querer fazer acreditar que no mais recôndito cantinho da minha preferência sexual existe um Bartolomeu Homo...
Ás tantas... sabe-se lá...
;))))
Muda Leozinha, se é esse o teu gosto, mas não mudes para sarda. Não é por nada, é só para não me sentir inferiorizado pelo tamanho, sarda (peixe) sempre é maior e mais gorda que sardinha e... depois de ter gasto uma fortuna no psicólogo, para conseguir aceitar este deprimente preconceito, não desejo de forma alguma ter uma recaída.
Olha!!!!
Nunca identifiquei essa 2Qualidade" que referes, irónico... erótico sim, já me tinham dito, mas, não quis crer... sou muito ateu e não só sou ainda de mais gente, mas teu sou, sem dúvida.
:))))
Fui mal interpretada!!! :(
Só acho que na nossa vida existe sempre um(a) Alberto(a)que partiu, ou está para partir ou ainda não chegou...!
No entanto, não se devem descartar todas as possibilidades que a vida nos pode oferecer!! :)
Maria asseguro-te que não foste mal interpretada, eu que tenho um fraco, resisto pouco a uma brincadeira o que pode dar a impressão de não ter entendido o sentido correcto.
Sabes Maria? Cedo cheguei a uma conclusão no que respeita ao modo como desejo passar o tempo que me está destinado neste mundo... brincar o máximo possível com a vida, tendo em simultâneo o quidado de não a melindrar.
Daí, excluindo aqueles momentos que exigem maturidade e responsabilidade de actos e pensamentos, posso garantir-te que sou um puto inconsequente e irresponsável.
Afinal, cada um... escolhe aquele caminho que se "encaixa" melhor na sua prespectiva de vida.
Do you agree with me?
Já somos dois...
Eu também não resisto a uma boa provocação!...(É o meu maior defeito... ou virtude? Não sei, mas sou assim)
É bom ser se por vezes inconsequente e irresponsável!
I agree with you!
nao dizes que é o teu amor? entao homem abraça-o se ela o merece-
ai o menino, nunca mais te conto nada, é o que é! ;)
optimo Maria, estamos a começar a formar uma sólida equipe.
Pois é Sage... esse é um grande problema existêncial (do homem).
Um amor nunca é tão grande ao ponto de um homem desejar abraça-lo.
Se um fulano abre os braços, quando vÊ o amor a chegar ao fundo da estrada, invariávelmente vai-os fechando na medida em que ele se vai aproximando, quando chega efectivamente, já os braços estão cansados de estar abertos. é então que os amores se entre-olham e reflectem afinal... bom, deixa lá ver se aparece outro amor mais ligeiro na passada.
É o tal fenómeno de newton, a reflexão da projecção.
hehehehehehe
sou tão parvinho!!!!
Vá lá Fábula, não sejas tão severa, mas, se me queres castigar, eu mereço, impõe-me castigos, manda-me lavar a loiça durante uma semana seguida. Digo-te já que fico lindo de avental (sem mais roupa, só um fiozito dintal, para dar um toque de sofisticação)
Hum?
Pronto, pronto, eu calo-me.
Bom dia, bom dia! :)
Estou 'boquiAlberta' com a sua inspiração, BarT!
Diga lá onde é que que a compra, que eu também quero.
;)
Vou proferir uma banalidade que pode ser a resposta à tua pergunta Sirk.
A inspiração surge da atenção que dedicamos a tudo o que nos rodeia, sobretudo surge da interacção com quem partilha do nosso espaço.
Isto parece quase conversa de padreco, mas estou convicto que na minha análise não ando afastado do que realmente origina o "fenómeno".
Portanto, digamos que nesta receita, os ingredientes são os seguintes: atenção + absorção, misturada e comparada com o stock existente em armazem, tudo muito bem mexido e servido por uma lingua solta.
É importante não temer exprimir o que se pensa.Muito importante, caso contrário fica tudo preso no gorgomil e podemos engasgar-nos.
lolololol
Em síntese, "quando a inspiração vier encontra-me a trabalhar", certo?
Contudo, tenho a certeza que a dita não vem, uma vez que dedico O dia de hoje ao "Nada". O "Nada" é, sem dúvida, o trabalho para o qual sou vocacionada. Donde, meu caro, vou continuar pelo "N-A-D-A". Garanto-lhe que nunca nada me deu tanto prazer...(piu, piu, piu)
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Hasta, senão ainda "digo" algo que tenha jeito... :S
;)
Hummmm
bora filosofar uma beka.
O nada é o objectivo do espiritualismo Budista, o Zen.
Ou seja, o esvaziar, o desamarrar do espírito, dos conceitos meramente terrenos.
Através desse abandono e logo que ele esteja completo, o "praticante" atinge o estado supremo de equilíbrio universal e conjugam-se em toda a plenitude o Yin e o Yang.
Uma vez que me referes a tua apetência para o "nada", posso inferir que estás no caminho certo para atingires o supremo saber, que é estar bem com e no mundo.
Logo Sirk, não precisas de desejar que a inspiração te surja, ela já faz parte de ti, só tens de tomar consciência dela. Talvez praticando um pequenino exercício, tomando primeiro consciência de ti mesma.
experimenta.
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