Comprei um calção novo
Para ir até à praia
Mas o calção foi um estorvo
Ao dar de caras com a Maia
Ela olhou-me d'alto a baixo
Com um sorriso matreiro
E atirou-me um... "Oh gajo"
Tás com um ar d'azeiteiro...
É do creme, disse-lhe eu
Fingindo não entender
É dos calções, digo-te eu
Responde a Maia a correr
Tentando mudar a conversa
Convidei-a para ir nadar
Mas a Maia tinha pressa
Pressa para se pirar
E um sumo ali no bar?
Balbuciei engasgado...
A minha sede é de desandar
Respondeu num tom zangado
E lá fiquei na toalha
Virado de papo para o ar
Olhando para a maralha
Que entrava e saía do mar
Mas os calções são tão lindos
Pensei olhando-lhe a flor
E os elogios são bem vindos
Mas se não vierem, melhor!
"A Maia, foi só para rimar, :)))))"
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
16 comentários:
Maia???a abelha???
hahahahah
ha tantas Marias na terra Winkle...
na na na
não conheço a abelha, mas... desde que ela deixe o ferrão em casa, não me importo de ir dar um mergulho com ela.
:)))
e rimou... rimou.... ;)
Os calções só tinham uma flor? Que estampado esquisito.
hahahaha
Rima sempre Fabulosa Fábula, desde que se deseje fazer poesia.
Não achas?
Leozinha... exacto, só uma flor... são calções uni-lugar, ou seja... só lá cabe uma flor, que obviamente sou eu,
hahahaha
Hum?
Uma flor dentro dos calçanitos, assim coisa ao jeito de um jardim à beira-mar plantado.
hahahaha
Ola
O texto esta muito bonito;)
Bj Lua
Olá espírito Lunar da serra de Sintra.
Mais bonita que o meu texto, é a tua foto. Uma verdadeira homenagem ao brilho lunar.
Poema bem divertido!
Eu pensei na Maia, astróloga...mas se era para rimar tanto faz! ;-))
Tem Graça Rosa, que tb pensei na Maia Astróloga, quando escrevi a palavra. Mas os poemas têm de ser impessoais, senão, perdem a graça.
:))))
Achei imensa piada a este poema, está engraçadíssimo. Aliás tenho lido o que escreve e gosto muito. Parabéns!
Agradeço-lhe a opinião Luisa.
Sem compromisso, farei o possível, por merecer a atenção da sua leitura.
:)
Essa da sede de desandar é mesmo para acabar com a conversa. A MAia não queria mesmo rimar com os calções da flor!
hahaaha
Bem observado Moura, a menos que estivessemos perante o paradígma feminino, da afimação pela negação.
haahaa
A Maia ... estava com pressa
e se pirar ela queria
cartas...mapa Astral...alquimia
por baixo do calção estava
o que a Maia queria ....
(estou malandreca)
haahaha Papoilinha, malandreca nada, curiosa talvez.
hahahaha
Só hoje me lembrei de dar uma volta pelos post antigos, ainda não tinha visto o teu comentário.
Postar um comentário