sábado, 24 de outubro de 2009

Vou...

Vou, percorrendo infinitos
Voando nas asas de um sonho.
Soletrando antigos desejos.
Em cada amanhecer, risonho

Vou, cavalgando ilusões
Buscando amanhãs vindos de ontem
Apagando as torpes negações
Ateando ainda, as chamas que me lambem

Vou, de olhar fixo na lonjura
Perdendo a noção do que é real
Espraiando-me por inteiro na planura
Da magia de uma aurora boreal.

10 comentários:

lenor disse...

Não sei se sabes mas é muito difícl comentar este tipo de poemas. Porque estás tão absorto e feliz que ficamos com pena de te acordar.
Beijos:)***

Bartolomeu disse...

Existem variadíssimas formas de acordar alguem que sonha acordado, e tu deves conhecê-las melhor que eu...
;)))))))

Catarina disse...

Pé ante pé aqui venho fazer uma visitinha...
Não quero interromper qualquer sonho quer esteja a acontecer de olhos fechados ou abertos!
Bom fim de semana!

Bartolomeu disse...

Entra à vontade catarina, os sonhos de olhos abertos, raramente sofrem com o barulho provocado pelos passos de alguem, muito menos se forem elegantemente femeninos.
;)

Rosa dos Ventos disse...

"Pelo sonho é que vamos
Comovidos e mudos..."

Vai mas volta porque te esperamos!

Abraço

Bartolomeu disse...

O "ir" é bem mais fácil que o vir, Rosinha, mas pronto, sabes que não ha desejo teu a que eu não atenda.
It's only a meter of time.
Não sei o qué quisto quer dezere, mas soa bem, prontes.
;)))

Demóstenes disse...

Prefiro a (sua) boa prosa à poesia. Mas reconheço os seus méritos em ambas.


Já agora, é você o Bartolomeu da Passarola?

Bartolomeu disse...

Se quisesse deixar a pergunta confinada a si mesma, responderia com outra semelhante:É você o Demóstenes que orou em Atenas, umas centenas de anos antes de Cristo ter andado pelo mundo?
Mas, como entendo o sentido que coloca na interrogação, confesso-lhe que a mesma, já coloquei a mim mesmo variadíssimas vezes, sem contudo alcançar uma resposta conclusiva. A ciência diz-nos que em matéria de herança genética somos um museu arqueológico. Como considero que esta explicação cabal, cabe no âmbito das minhas dúvidas, remeto-me para ela e atribuo o meu espírito inventor, irrequieto e meio louco aà possibilidade de, dessa herança, me ter calhado uma parte.
Agradeço-lhe o comentário e a opinião acerca dos meus rabiscos.
;))

Demóstenes disse...

Bartolomeu,

cá vou gaguejando na Ágora da existência.

Bartolomeu disse...

Não foi a gaguêz que travou a eloquência a Demóstenes.
A mesma, continua a poder ser apreciada sem falacia, no http://loquazfalacioso.blogspot.com;))