sexta-feira, 12 de março de 2010

Não sei quem quero ser

Não sei quem sou
Dizem-me que sou
Mas... na verdade
Não conheço de mim a qualidade

Não sei se sou
Dizem-me que sou
Mas... aquilo que julgo ser
Pouco, ou nada tem a ver

Não, não sou isso que me dizem
Sou algo mais que ainda não sei
Algo que busco dia-a-dia mais além
Algo que desconhece toda a lei

Nem sei se quero ver
A forma como me dizem ser
Sei que sou uma sucessão
Incompleto... mas não,
Não quero ser a negação
Nem ser, dos outros, afirmação!

Eu não sei quem quero ser...
Mas sei que serei, completo
Na incompletude ao nascer
Deste já velho arquétipo

Boa Vida!

Salvador Massano Cardoso, Professor Doutor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, um Amigo que muito estimo e considero,sobretudo pela sua qualidade humana, ofereceu-me um livro que editou, cujo título é «Medicina Theológica, ou Suplica Humilde».
Trata-se do fac-simile de uma edição datada de 1794 da autoria do médico Francisco de Mello Franco.
O autor do livro escreveu várias obras pioneiras da medicina portuguesa, entre elas, esta que aqui cito e que aborda o aconselhamento aos confessores e directores sobre o modo de proceder com os seus penitentes na emenda dos pecados da lascívia, cólera e bebedice.
O livro foi escrito no início do século XVIII, á luz de um entendimento e conhecimentos que apesar de avançados para a época, se achavam condicionados e sujeitos pela lei religiosa.
No entanto, Francisco de Mello Franco, que chegou a estar preso nos calabouços da Inquisição, devido ao seu comportamento liberal, elaborou um conjunto de procedimentos e formulas condutoras ao melhor conhecimento da gene humana e da influência de factores externos no comportamento e na degradação física e psicológica.
Tenho notado ultimamente, o aparecimento com maior frequência de publicações que apontam e aconselham formas eficazes de resolver problemas de saúde que vão sendo cada vez mais comuns. Formas essas, alheias à ciência, umas mais fantásticas que outras, umas mais possíveis de compreender que outras, muitas delas, voltadas para a obtenção do equilíbrio físico e espiritual.
Os meios e métodos de tratamento de doenças, conhecidos e utilizados na actualidade, tendem a aumentar de eficiência, mas são sintomáticos e isolados, não contemplando na sua maioria, outras vertentes, reduzem-se à avaliação do físico.
Contudo, outros factores são importantes e determinantes na obtenção e na manutenção do nosso equilíbrio geral.
«O nosso corpo é uma máquina sensível e muito precisa» ouvimos referir com frequência.
Basta que um pequeno desequilíbrio no nosso complicado sistema físico aconteça, para que de imediato, outras partes do nosso organismo se ressintam.
Mas, assistem-nos métodos naturais de manter com eficiência, esse equilíbrio.
Em grande parte, esses métodos têm a ver directamente com práticas usuais de higiene, alimentação, exercício e actividade intelectual, etc.
Outras porém, ultrapassam um pouco aquilo que poderá ser com relativa facilidade adoptado, e têm a ver com simbiose.
Segue no próximo capítulo...
;)))

quinta-feira, 11 de março de 2010

Primeiro, último e... único

Escrevo hoje pela primeira vez, sobre o tema, política.
Isto, porque vi e ouvi ontem à noite, na RTP, Judite de Sousa Entrevistar o Senhor Aníbal Cavaco Silva, representante físico do Presidente da República Portuguesa, personagem que a maioria dos portugueses, desconhece quem seja.
A entrevista foi interminável e resultou em desnecessária.
Se aqueles que se sentaram em frente ao ecrã, tinham como propósito, conhecer as opiniões do Senhor Aníbal, ou do Presidente, sobre as questões políticas que enchem as páginas dos jornais... ficaram-se só pelo propósito.
A todas as questões colocadas pela jornalista, o Senhor Aníbal respondeu vaga e invariavelmente: O Presidente não disse, O Presidente não diz, O Presidente não dirá, não faz parte das competências do Presidente, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República. Disse ainda: O Presidente não fez, O Presidente não faz, O Presidente não fará, esse assunto diz exclusivamente respeito à Assembleia da República.
Ao fim de meia-hora, aqueles que se sentaram em frente ao ecrã na expectativa de conhecer o que pensa o Presidente da República, acerca da crise política económica e social que os órgãos de comunicação social teimam em afirmar que existe... sentiram na alma o travo amargo e triste da ausência... O Presidente da República não existe, é um simples produto da nossa hilariante imaginação.
Mas não desmoralizemos por isso.
Existe um Senhor no Palácio de Belém, Aníbal Cavaco Silva, de seu nome, que todos os dias se preocupa com o problema do desemprego e visita as empresas com a intenção de as incentivar e tornar mais competitivas.
Crise?
Governo?
Bah...
Importante é que a Assembleia da República não se demita... isso sim!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ser, ou não ser...

Tal como sacerdote de uma religião de outrora, tento ler nos crepúsculos de hoje, como serão as madrugadas futuras...
Nada diferente daquilo que já foi, me parece que possa vir a ser...
O mundo sucede-se numa interminável ebulição, consequência das atractivas forças cósmicas...
Não deixarei de ser o produto da invenção Divina...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Para as mulheres...

Porque hoje é dia de homenagear o ser mais bonito que povoa o nosso mundo, honremo-la com este tema de John Lennon, não muito conhecido:
http://www.youtube.com/watch?v=6P91_H690z4&feature=PlayList&p=1577C162F3DF2BC6&index=0
Claro que pensaram que iria colocar o outro... o mais conhecido, aquele em que o John começava por dizer: "For the other half of the sky"

Hmmm...?
Ok, então lá vai...
http://www.youtube.com/watch?v=OTAU2M9V8Js
Apesar de que, considero o anterior mais demonstrativo do amor e da importância que devem ser atribuídos à mulher.
Um grande beijo para todas as mulheres!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Para a ave que renasce das cinzas...

Caminho pelo mundo
com relativa lentidão
É meu desejo profundo
Conquistar a imensidão

Perscruto, escuto e vejo
O que do mundo faz parte
Respiro. Sinto... desejo
Conhecer do mundo, a arte

Reconheço a mudança, a evolução
Inebria-me o saber
Assisto à transformação
Que o mundo está a sofrer

E isso faz com que ame
Cada dia sempre mais
Que não me canse e clame
Que somos todos iguais!

Reconheço nas montanhas
A força que nos anima
Contam-me as altas penhas
Sempre que subo lá acima,
Que no mundo só ha manhas
Se o homem perder a Sina