quinta-feira, 24 de julho de 2008

Experiência... 1, 2, 3, experiência...

Tive hoje a minha primeira experiência Omo sexual!!!
Não percebo porquê o vosso olhar de admiração e estranheza!?
Aliás, já ouvi muito boa gente afirmar que em matéria de descoberta sexual, andamos todos sedentos de novas experiências, muitas vezes, tolhe-nos o preconceito e (ou) os princípios morais, sociais, bla, bla, bla.
Mas, tal como afirmei ali atrás... não tirem conclusões apressadas... não é nesse atrás, é ali... 5 linhas atrás, bom, tal como afirmei, de um mero acaso, ou seja, de uma situação absolutamente inesperada, ocorreu a minha primeira experiência Omo sexual, eu conto...
Ficou-me dos tempos de O x ford, o habito adquirido de lavar a roupa interior do dia anterior (ou seria a roupa anterior do dia interior?) durante o banho matinal.
É! Todos os dias tomo um bom banho de imersão, mais ou menos prolongado, mas sempre sem excepção, altamente relaxante e revigorante e, vá-se lá saber porque carga de água, aproveito e no final lavo a bela da cuequita que fica invariávelmente a secar, depois de convenientemente torcida, no varão inferior do toalheiro (estou a maça-los com tantos promenores?).
Voltando a O x ford, ou melhor, desde esses tempos que ensaboo a cueca com o mesmo sabonete ou gel de banho com que ensaboo o corpinho, este corpinho lindo, onde os músculos se deliníam excelentemente, fazendo lembrar uma estátua grega.
Porem, hoje, ao dar início ao banho diário, notei que me faltavam tanto o sabonete como o gel e, já de banheira cheia, decidi procurar alternativa. Rebusquei nos armários e encontrei unicamente os detergentes da roupa e da loiça. Optei pelo da roupa, o da loiça faz imensa espuma, o que levaria a que a esta hora ainda estivesse a tentar retirar aquela película escorregadia da pele.
Assim, peguei no pacote do Omo e corri desenfreado para a banheira que me aguardava ostentando aquele jeitinho de corpo de mulher, onde o desejo brilha em cada poro e a que um rapaz possuidor de um corpinho lindo, onde os músculos se deliníam excelsamente, fazendo lembrar uma estátua grega (ha aqui alguma coisa que me soa a dejá-vue), não consegue resistir.
Entrei, sentei-me, deitei-me, mergulhei a cabeça na água morna-quente e senti o corpo e os sentidos serem invadidos por uma sensação de lascívia e ausência de peso.
Arrancou-me daquele doce torpôr o arrefecimento da àgua, lembrando-me que tinha chegado a hora de dar início ao ritual habitual, adquirido em O x ford.
Sentei-me de novo, abri as pernas, peguei a cueca numa mão, o pacote do Omo na outra (ou foi a cueca na outra e o Omo na uma?), despejei um pouco de pó sobre a cueca, mergulhei-a e dei início à competente esfrega.
Rápidamente cresceu uma espuma abundante , que fez com que a parte dos meus punhos que roçavam as minhas pernas, me provocassem uma sensação voluptuosa. Esta sensação cresceu imensamente, fazendo com que me esquecesse das cuecas e abandonasse a lavagem, passando a dedicar toda a minha atenção àquele membro lindo, onde os músculos se deliníam excelsamente, fazendo lembrar... ai caramba... agora esqueci-me o que é que aqueles músculos me lembram, bem, adiante... onde é que eu ia? Ah... ía já quase a entrar na zona do red line, pois.
E foi assim mesmo que sucedeu a minha primeira experiência Omo sexual. Mas posso garantir-lhes que o slogan da marca é anganoso, constatei que afinal o Omo não deixa "tudo" mais branco, pelo menos no meu caso, aquele tom de pele moreno, lindo, excelso, a fazer-me recordar constantemente os sussurros e gemidos das minhas namoradas em O x ford, mantem-se.
O x ford, foi o meu primeiro carro, um ford escort todo tunnig, encarnado, com um big "x" pintado no tejadilho a branco e um banco traseiro muito espaçoso.
Oh Yeah!!!!!

10 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Excelsa experiência, de facto!
Eu como sou poupada só tomo banhos de imersão em hotéis, já que está tudo pago.
Em casa é mesmo de chuveiro e quanto à lavagem de roupa interior também lavo alguma, aquela mais fina e delicada que não deve ir para a máquina, mas lavo-a com os pés.
Eu explico:
À medida que vai passando a água eu vou esfregando os pés na dita cuja e depois é só torcer e pendurar no varão do toalhão que fica mesmo atrás de mim ou à frente, de acordo com a posição escolhida.
E além de poupada acrescento que sou recatada e não entro em mais pormenores! :-))

Abraço

goiaba disse...

Para uma primeira visita, foi interessante. Desaconselho a repetição da experiência porque, embora não se veja a brancura excepcional da limpeza com OMO, a potassa e afins que compõem o produto podem secar e enrugar uma bela pele!

Bartolomeu disse...

O imenso manacial de conhecimentos que de ti brota como fonte inexgotável, enriquece e abre o caminho para o saber a todos que usufruem o privilégio de te ler, querida Rosa.
Juro!
A partir deste glorioso dia, passarei a copiar a tua técnia de lavagem pedestre, acrescentando-lhe somente um pormenor que lhe irá conferir um toque pessoal, ou seja, uma personalização.
Assim sendo, irei acompanhar musicalmente todo o processo de lavagem, assobiando uma área de Aida de Verdi, na volta... assobio o Nabbuco.
;))))

Bartolomeu disse...

Geralmente, a primeira é sempre interessante, concordo Goiaba.
Relativamente ao recurso à putassa (ou será potassa?), devo referir que prefiro a putassa brasileira.
É um produto mais soft, menos corrosivo e nota-se-lhe mais aptidões para deixar a pele mais macia, ou seja... no final da lavagem completa, o lavador fica sem saber concretamente se ainda tem pele, ou se foi completamente esfolado, tipo coelho... e tal...
;))))
Agradeço a tua simpática visita Goiaba.

Mushu disse...

Bem, aposto que se tivesses escolhido skip tinhas feito tudo aos saltinhos, como o tal do canguru Skip (ou seria Skippy?)

Ok, pronto essa já não seria experiência Omo Sexual.

Anônimo disse...

Vens pelo menos delirante
e delirantemente gargalhei

Foi bom!
Oh Yeah!!!!

Mónica disse...

um corpo grego num soa a deja vu..

Bartolomeu disse...

Lembro-me muito bem do skype o canguru vermelho australiano, mais a sua amiguinha e o pai da menina que era guarda florestal. Aquele canguro era o máximo, reslovia todos os casos de polícia com uma ligeireza de pasmar. Tinha dado um jeitáço à polícia porteguesa para desvendar o mistério das meninas desaparecidas no Al Garbe.
Mas é como dizes Mushu, com skip já a festa tinha sido diferente e nem sei se com a excitação, não acabaria por dar um xuto na válvula do ralo e... olha, ia tudo pelo cano abaixo.
lolol
Um gandá beijo Mushu!!!

Bartolomeu disse...

Uma vez que gargalhaste ao ler aquilo que escrevi, considero-me recompensado Minucha.
De delírio é o meu estado habitual, salvo raras excepções, por vezes, um delírio aparvalhado, outras até eu acho piada aos meus delírios. Mas a verdade é que vivemos numa sociedade em delírio e não é conveniente quebrar essa "onda", senão acusam-nos de lhes gerarmos depressões e cenas maradas.
Have a kiss Minucha!!!

Bartolomeu disse...

Um corpo Grego pode suar sim senhora, Monica, com os incêndios que por lá andam, não é nada impossível de acontecer. Mas acredito que por cá tambem se encontram uns corpinhos com competência para proporcionar umas excelentes suadelas.
Para não suar excessivamente é que eu opto por lavar a cuequita na banheira, semi-submerso, topas?
É um pouco o princípio de juntar o útil ao agradável, priveligiando neste caso o "agradável".
;)))