sexta-feira, 1 de junho de 2007

Dia Mundial da Criança

Hoje, eu ainda sou criança
brincando aqui alegremente
Hoje, a vida será uma dança
dançada convosco, minha gente

Hoje, vamos todos lá para fora
vamos correr, vamos jogar
Hoje, lançamos a maioridade fora
Hoje, vou ser eu a apanhar

Vou para o coito, contar
enquanto vos ireis esconder
Depois, vou-vos encontrar
Hoje, não vos deixarei crescer

Venham, venham, ver o que aqui ha
Um ninho? uma gruta com tesouros?
Vamos brincar ao Ali-ba-ba
ou então aos cristãos e aos mouros

Venham, vamos fazer uma corrida
Não, esperem, ninguem queira ganhar
Não vêem que a meta é a vida
E ela está ali para nos apanhar?

Voltem, voltem, por favor!!
Vamos de novo ser crianças!!

14 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

O pior é que a meta é a morte!

Bartolomeu disse...

:)))
Achas Rosa, que a morte é uma meta?
Não vês a morte física como regeneração?
Imagina se a vida física não fosse renovável... hummm?
Não poderiam existir um bom numero de prazeres, tal como o sexo, e o consequente nascimento de vida, ou então o mundo teria de aumentar, conforme a população fosse aumentando. Por outro lado, se não houvesse morte, não haveria doença, guerra, assassinato, ou então haveria, mas como não havia morte, o corpo regenerar-se-ia do mesmo modo natural.
Portanto, o mais sensato é utilizarmos este tempo da forma mais agradável que nos for permitido, tentando que a nossa alma de criança se mantenha, olhando para o "amadurecimento" e para o corpo, como companheiros de brincadeiras.
:)))
A Noroeste, algo de novo?
Um beijo Rosa

sagher disse...

bartolo foste rude com a maria árvore em jeito de brincadeira aqui vai, apaga se quiseres. um abraço:

Deixa dizer-te Bartolo
Que no poema à Maria
foste tolo.
Dizer á moça o que dizes,
Insinuar que uma punheta
É melhor que lhe comer
A buceta.
Afirmar coisa tamanha
Só me revela talvez
Que no fundo, lá no fundo
Tu esperas a tua vez.
Este pobre que aqui verseja
Sobre a tua maledicência
É daqueles que aprecia
Na escrita dela
A ciência....
De nos por em pé a moca,
e Com todo o azar que ela tem
De querer dar a conaça
A quem moca já não tem.



Sagher.

Bartolomeu disse...

Grande poeta é o povo Sage, mas... não tiveste oportunidade de colocar esse "poema" no local que lhe competia?

moura disse...

Lindo poema, em celebração do dia da criança, dos que tiveram a sorte de poder ser crianças e dos que conseguiram guardar um pouco desse espírito em qualquer altura da vida.
A meta não é a morte, isso é o fim. A meta é a realização plena do que a vida nos oferece, a capacidade de, em cada momento, podermos dizer que merecemos essa dádiva maravilhosa de ter vivido.

Bartolomeu disse...

Comungo do mesmo ideal, Moura,foi um enorme privilégio ter tido infância, e uma infância feliz, repleta de tempo e de brincadeiras, preenchida de amigos, que partilharam as férteis invenções e divagações.
Vou confessar, mantenho muito do meu espírito de criança, sem no entanto viver de recordações, mas sim inventando e adaptando no dia a dia e nas relações esse mesmo espírito.

lenor disse...

Isto são brincadeiras de rapazes!
Gosto é de brincar às mães e aos bebés, e aos casamentos, às escolas, às lojas...
Às escondidas, brinco. Gosto de gritar até mais não poder quando me encontram.

Bartolomeu disse...

haahahha
Muito interessantes essas brincadeiras a que gostas de brincar Leonor.
E os meninos com quem brincas, encontram-te com facilidade, ou precisas de fazer cu-cu, para que não tenhas de ficar infinitamente escondida?
Se gritas é porque provavelmente temes o escuro. Sugiro-te que passes a brincar com um claro,
:)))))))
ESTA RAPARIGA É IMPAGÁVEL!!!!!

Bartolomeu disse...

PS. gostava de convidar o teu genro a publicar um poema aqui no blog, ou então, dares-me autorização para o públicar.
Quécaxas Leozinha?
PS. do PS.
Os meus votos de um dia de anos muto alegre e os meus desejos de que a tua vida se preencha de felicidade.

lenor disse...

Passo-me contigo!
Olha, não podes faser alusão ao namorado da minha filha no teu blog, porque ele depois topava-me e eu ando incógnita!!! Através do teu blog ia ao meu, somava 2+2 e via que era eu. E o meu blog é assim daquelas coisas... Que o miúdo está naquela idade dos valores morais ainda muito verdes e rígidos e estas coisas não lhe caiem bem. Ele só tem 21 ou 22 anos. E bolas, é assim um golpe duro ver que tem uma futura sogra assim meia aparvalhada.
(respondi, deixa ficar)

Bartolomeu disse...

Não precisas de te passar Leozinha, até porque ao passares-te, nada te garante que te passes para uma posição melhor que a anterior.
ehehe
Obviamente nunca iria abusar da tua confiança, colocando o poema sem préviamente te perguntar se podia.
Depois... tenho mesmo de discordar da tua auto-apreciação. Não és nada meia aparvalhada, apesar de todo o respeito que os meio e os inteiros aparvalhados nos merecem.
És uma mulher inteligente, sensível e consciente do mundo que te rodeia. Não me assiste o direito de ir mais além disto, mas parece-me que é o suficiente para que o teu futuro genro te considere no mínimo como eu te considero.
Não temas ser quem és e como és Leozinha, és linda!!!
Um beijaço.

winkle disse...

todos deviamos manter um bocadinho o espirito da nossa infância e, por vezes, ser apenas como crianças que brincam...:)

Bartolomeu disse...

É isso Winkle, o espírito de criança, que nos permite ver o mundo com os olhos da alma.

Fábula disse...

o problema da maioria das pessoas é que não vê, precisamente, esse lado criança (não confundir com infantil) que todos temos... =)