quarta-feira, 10 de março de 2010

Ser, ou não ser...

Tal como sacerdote de uma religião de outrora, tento ler nos crepúsculos de hoje, como serão as madrugadas futuras...
Nada diferente daquilo que já foi, me parece que possa vir a ser...
O mundo sucede-se numa interminável ebulição, consequência das atractivas forças cósmicas...
Não deixarei de ser o produto da invenção Divina...

8 comentários:

Fenix disse...

Hoje acordou muito metafísico, Amigo Bartolomeu.... :))
Gosto disso!
Gostava de ter memória das minhas vidas passadas, para não me surpreender tanto com o mundo onde vivo...mas tem que ser assim para que se cumpra a evolução espiritual do ser humano...até à próxima reencarnação!
Abraço e obrigada pelos momentos reflexivos...

Bartolomeu disse...

Já reflecti como seriam as nossas vidas se tivessemos a "faculdade" de recordar vidas passadas.
Concluo que a vida actual é composta por fragmentos de diversas outras que passaram, mas que perduram na nossa existência, tornando-nos desse modo, imortais.
Pensamos que se tivessemos recordação daquilo que fomos e de como fomos, teríamos hipotese de melhorar.
Mas...
Será que aquilo que queremos melhorar, se relaciona somente com a nossa pessoa?
;)
Um grande Beijo, minha Amiga!

Sandra disse...

Recordar vidas passadas Bartolomeu? Já é tão difícil lidar com esta muitas vezes, quanto mais com uma série delas do nosso passado.....
:)

Catarina disse...

Vidas passadas... vidas futuras..
Melhor viver a vida presente na sua plenitude..focarmos a nossa atenção em cada momento (às vezes torna-se cansativo...) e saboreá-los com intensidade... O amanhã virá ou não.... Tendo em mente, porém, que “não há dia demasiado longo que não termine com o anoitecer.” E que o “sol da cor do açafrão” nascerá todos os dias.. para todos..sem discriminação..e sem nos esquecermos que somos o produto da invenção Divina, como diz aqui o nosso amigo filosófico Bartolomeu.
As frases entre aspas foram extraídas deste livro interessantíssimo que acabei de ler hoje. : )

Bartolomeu disse...

Olá Sandra!
O teu Blog With a View mudou de imágem, a escrita mantem-se de excelente qualidade e a autora?
Está boazinha?
Recordar vidas passadas é aquilo fazemos a cada momento da nossa existência, a partir da primeira inspiração, até à última expiração.
De outra forma, seria impossível mantermo-nos vivos.
Vamos ver como é que "isto" vai evoluir...
;))))

Bartolomeu disse...

“sol da cor do açafrão” é um título com aroma a especiaria, Catarina.
Sou um bom apreciador de especiarias e de comidas exóticas.
Hmmm?
Sim, sim, refiro-me precisamente a comidas de mastigar, claro.
Mas este "sol" que acabaste de ler, parece-me bem recheado de conteúdo...
«viver a vida presente na sua plenitude»
Minha querida Amiga, não conheço outra forma de viver a vida, não sendo na sua plenitude, na medida em que esta depende inteiramente da nossa capacidade de viver.
A intensidade dos nossos sentimentos, relativamente ao mundo físico, material e espiritual, está sempre sujeito à capacidade interpretativa dos nossos sentidos e essa capacidade é-nos inata.
Minha querida Catarina, sinto que não nos assiste outra hipotese ou alternativa, que viver a vida na sua plenitude...
;)

Baila sem peso disse...

ora bem...ora bem
aqui filosoficamente falando
o dizer não deixa de ser...ou não ser
pertinente no seu acontecer...
o passado nos deixa, com recordação
o futuro nos espera sem absolvição...
é ou não é...e a obra Divina
sempre em consideração...
oh meu amigo...isto dá sempre pano para manga
e eu hoje tenho as palavras de tanga :)
evolução?...pois...talvez nim
pra pior já basta assim
(tenho um certo fraquinho sim
do dizer das vidas, em tema...
mas com rima, isto vai mal no lema) :))))
e não devo fugir ao meu esquema :)))
e fica o beijinho pensativo
e com ele um digestivo :)
(acho que baralhei o esquema em questão
e o estômago precisa de atenção
ou será mais o coração??!!!) :)

Bartolomeu disse...

Belo Bailado, sem peso, mas com medida.
;)))